Desenvolver a capacidade crítica nos concidadãos, a fim de desencadear a compreensão da cultura humana, de como foi formada em sua "gênese" e sua influência nos dias atuais, na sua complexidade de desenvolver cidades e domesticar a natureza, se adaptando em divergentes padrões naturais e culturais.

Para compreender a relação entre seres humanos e a sociedade, bem como "a posteriori" cidade, é necessário relevar as características do homem, ou seja, o que é inato (parte da natureza) e até mesmo o que é "pré-determinado" e/ou imposto pela experiência social. Discussão muito polêmica, pois é pertinente buscarem, na atualidade, o motivo de certos "acontecimentos" desencadeados no contexto, seja ele histórico ou atual, como crimes, heroísmo ou genialidade (KEMP, 2011).

Através do desenvolvimento de aptidões e habilidades do indivíduo (sejam elas sociais ou culturais), o "animal cultural" vem demonstrando muitas estratégias, sendo desenvolvidas na organização social até a adaptação em divergentes ambientes naturais (como nos trópicos e polos), isto se deve por conta da sua inteligência, portanto, vem surpreendendo cada vez mais; como exemplo científico, tem-se atualmente seis bilhões e oitocentos milhões de habitantes no planeta, isto por conta dos ancestrais, encarregados de desenvolverem, desde a gênese, estratagemas de sobrevivência e adaptação no campo holístico das vertentes naturais e culturais, como a comunicação, estabelecimento de regras de convívio, vencer predadores mais fortes, diferindo de outras espécies que certamente são orientadas apenas pelo instinto (GUSMÃO, 1999).

Atualmente, com o auxílio das "revoluções tecnológicas" e "transformações subjetivas", bem como as comodidades criada pelo homem, eles se esquecem da capacidade que foi difundida há muito anos, como a transformação da natureza e sua domesticação - como cidades (lembre-se que a sociedade é um elo importantíssimo entre socialização e o desenvolvimento da inteligência, pois, de que adianta o ser humano ser inteligente, no entanto não ser estimulado a desenvolver tal aptidão? Pois bem, um diálogo, por mais simples que seja, está exercitando não apenas o comportamento, como também define a atitude "pré-estabelecida" segundo as regras sociais regionais, para tal contexto social), portanto esquecem do instinto, que limitaria o ser homem em um "ciclo vicioso", porém este ser biopsicossocial, com sua capacidade sem igual, rompe as barreiras naturais (GEERTZ, 1989).

É de extrema importância, perceber as relações do convívio social e de manter a estrutura desta memória, percebendo que não é apenas a genética ou características inatas que movem o ser humano, mas sim sua socialização com os outros indivíduos. A desenvoltura de habilidades sociais e culturais se devem, certamente, por conta das trocas mútuas de conhecimento, através da historicidade ou de fatos históricos.