O Ministro de Comércio, Indústria, Investimento e Económica digital, Moulay Hafeez El Alami sublinhou, durante a sessão de perguntas orais na Câmara dos Deputados, segunda-feira passada, que " existem alguns que alimentam a confusão nas fileiras dos pequenos comerciantes", interrogando sobre os motivos desta greve dos comerciantes que continuar, apesar do anúncio do governo não  visar o faturamento eletrônico para os pequenos comerciante.

O ministro acusou os grandes comerciantes, aqueles "que não querem pagar impostos, levando- os a fazer protestos e greves, apesar de não ser obrigados a fazer a facturação electrónica", reiterando que os artigos sobre facturação electrónica contidas no capítulo 145 da Lei das Finanças não visa os pequenos comerciantes, sendo que o Governo tem dirigido suas instruções para os fiscais a não exigir deles a fatura digital.

O jornal Hasparts levantou a seguinte questão: "se os pequenos comerciantes foram sensibilizados por outros capitalistas para fazer a greve", os responsáveis das entidades profissionais e representantes dos comerciantes negaram que a greve fosse dirigida por uma parte aleia?.

"O protesto dos pequenos comerciantes"

Sr Tayeb Ait Bah, Presidente da Comissão de comunicação da câmara do comércio, indústria e serviços da região de Rabat-Sale-Zemmour-Kenitra sublinhou também em um comunicado ao jornal Hsebres sobre o fato de que os pequenos comerciantes levados pelos grandes comerciantes à greve "tem sido algo incorreto, porque os grandes comerciantes manipulam os pequenos comerciantes, una vez eles formam uma só unidade comercial ".

Continuar a greve dos pequenos comerciantes é considerado como, "negar o pedido da facturação electrónica, ganhar o tempo, uma vez que o pequeno comerciante. obrigado a protestar, refletindo uma certa injustiça social", a ideia é desperto nas fileiras dos comerciantes um certa consciência, exigindo a estruturação do setor faz a uma concorrência desleal cada vez, ameaça o futuro desta categoria marginalizada economicamente".

E pelo que concerne o conflito atual entre as organizações profissionais representantes dos comerciantes e o governo sobre o tema do diálogo da faturação eletrónica, Tayeb Ait Bah indicou que o governo, se ele realmente queria dar governança ás transações fiscais, deve abrir as portas dos fabricantes ", utilizando os  meios sociais para evitar o fisco sobre o valor agregado, seja a venda das mercadorias aos comerciantes de  formas ilegais, o que alimenta o debate social."

As grandes empresas vendem uma grande parte dos seus produtos para estes comerciantes intermediários, e por sua vez para os pequenos, e sem emissão de faturas, para não declarar o valor IVA, incluído no preço de produtos vendidos para os negociantes. O  que deixa o tesouro do estado sem receitas, aumentando os cofres de grandes empresas sonegadoras de impostos.

Respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade dos grandes comerciantes que "incitam" os pequenos comerciantes para a greve, sob  medo de declaração fiscal, segundo o ministro do Comércio, Indústria, Investimento e  economia digital no parlamento.

"O que poderia ser a preocupação e o medo para os grandes comerciantes seria assumir o sistema de contabilidade, pagando os impostos ao governo mediante uma auditoria fiscal, proporcionando uma contribuição  de acordo com o sistema tributário ".

O Artigo 145 provocou os protestos

Por outro  lado, El-Bashir Ohchmod, Presidente da Comissão Administrativa da União Nacional para os comerciantes e profissionais manifestou sobre o fato de que os pequenos comerciantes sensibilizados pelos grandes comerciantes para entrar em greves, " tal assunto não pode convencer ninguém, porque aumenta a tensão entre os comerciantes", segundo o jornal Hsebres eletrônico ", acrescentando que os grandes comerciantes pagam impostos, tanto quanto os pequenos sem ter nada a temer ".

A este título , o sr Ohchmod culpou os grevistas comerciantes contra o governo; "Durante muitos anos eles protestam, mas o governo não atende as ordens dos profissionais, sindicatos, associações e câmaras, o que acontece hoje é o resultado da indiferença do governo", destacando que as garantias do governo é que os pequenos comerciantes não são obrigados a respeitar o faturamento digital, mas ao mesmo "tempo não parece convincente para os grevistas, uma vez que o Capítulo da lei 145 de Finanças ficou muito claro sobre  este assunto".

O Ministério da Economia e Finanças emitiu um comunicado a este respeito, confirmando que as novas disposições relativas as faturados não entraram em vigor, e não se aplicam ao texto de regulamento. Tal programa visa apenas os profissionais envolvidos no sistema de matéria contábil, sem implicar todos os comerciantes e prestadores de Serviços conforme o regime obrigatório.

Em fim esta tendência, confirmada pelo ministro do Comércio, Indústria, Investimento e Economia Digital na margem da sua palabra no Parlamento, sublinhando a papel dos textos regulamentares para o faturamento eletrônico, e concretiza esta política após a consulta dos diversos atores sociais e políticos

Lahcen EL MOUTAQI