A imprennsa marroquina levantou em vários artigos o resultado de 20 anos do rei, Mohammed VI, este monarca é considerado no livro "Mohammed VI ou a monarquia visionária" como um líder para África com excelente relações com a França. Esse reinado continua portanto, fortes apesar de vários desafios sociais e políticos. A ideia é que o Marrocos tem mudado nos últimos vinte anos, bem como no contexto internacional.

O rei tem uma visão moderna de mudança em relação à tradição. Ele se inscreve na linha de seus antecessores, não se fala de ruptura, mas de continuidade. Um processo ativo e dinâmico, adaptado aos desafios dos tempos modernos.

O que é muito importante enfatizar que se trata de um  rei, pronto para responder aos desafios de um novo mundo, notadamente no campo das relações internacionais, sobretudo com a França.

O rei, a exemplo dos antecessores, sabe muito bem que a França é o melhor amigo e aliado. O que se anota com frequência quando a questão do Saara Marroquino é levantada em fóruns internacionais. O único país que sempre defendeu o Marrocos e o suporta.

Não se pode confiar muito em outros países, notadamente os Estados Unidos. Eles têm posições não muito clarividentes, particularmente sob o governo Obama.

Em fim o desenvolvimento das relações com a França continua sendo muito importante. Costuma-se dizer que a Espanha é o primeiro parceiro econômico do Reino, certo e falso ao mesmo tempo. A Espanha não tem a mesma competência que a França. A França é considerado como o TGV, o Tramway, as fábricas de automóveis, isso é tudo a modernidade. Portanto, é claro que essa cooperação com a França é muito valiosa para o Marrocos. tratando de duas nações com o mesmo caminho  histórico. Ambas partes nasceram há mais de mil anos, cujas dinastias reais marcaram esses países em termos de cooperação e estabilidade entre as duas margens do Mediterrâneo.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário- Rabat- Marrocos