Pela ocasião da comemoração do 60º aniversário da Independência de Marrocos e da celebração do povo marroquino da Marcha verde, resultado da independência das províncias do sul, da organizada de uma comemorção por todo o reino, cujo título a atribuir, Marrocos através dos tempos, tendo em vista resgatar uma leção do período entre 1912 e 1956.

Trata-se  de uma das etapas mais importantes da história contemporânea do Reino, dada a riqueza de mudanças profundas que se operaram durante este período em termos econômicos, sociais e culturais.

Neste contexto no qual se fala da colonização como transforadora da humanidade sob a ameaça de forças da regressão e arcaísmo, tentativas camufladas sob o lema de instrumentalização das religiões e dos atos de destruição do patrimônio humano e universal.

Esta temárica atende a se firmar gracias aos requisitos atuais e de uma filosofia histórica colonial, bem como da resiliência do legado marroquino, transmitido através dos séculos, redesenhando outro caminho de respeito mútuo e de convivência, com outros povos.

Seguindo um enfoque histórico e cronológico, esta abordagem busca lançar luz sobre as especificidades do protetorado francês no Marrocos, entendendo melhor do porquê da permanência da soberania marroquina e dos desvios do significado original do ato assinado em 1912.

Vale ressaltar neste período a estratégia colonial, a qual  se delimitou a contribuição marroquina nos dois conflitos mundiais ao lado da França e em resposta a dois sucessivos chamados sultânicos, tanto quanto do Moulay Youssef em 1914, como do Sidi Mohammed Ben Youssef em 1939, o que valorizou assim a fraternidade de armas entre os dois países.

Tornando-se  o testemunho ancestral das convicções de Marrocos, consolidando o apego do Reino aos valores humanos de liberdade e democracia.
A pergunta, se  a sociedade marroquina tomou conta do pacto e dos erros ?


Levanando os documentos históricos e iconográficos, recortes de imprensa, relatórios em francês e árabe, o resultado é que este período contribuiu como um fim para reconciliar a dominação, explorando a sociedade, pagando uma fatura cada vez mais difícil tanto para o povo como para os cofres públicos.

A questão ainda que se coloca é como sobresair dos arcos coloniais, considerados como os panos de fundo para determinar os planos que colocam o país sob os olhos da vigilência e  permanéncia do controlo, ao invez de incentivar a implementação, a consolidação de relações de cooperação entre as instituições públicas e sociedade civil.

Para os marroquinos, o Marrocos  travesa  momentos decisivos da sua historia, cuja integração a principal tarefa a privilegiar, destacando assim os componentes da civilização marroquina, inspirada de várias fontes, árabe-islâmica , Amazigh, Saharo-Hassani, Africano, Andaluzia, Hebraico e Mediterrâneo, o que faz dele um componente determiante e específico em relação às suas grande obras sociais, a integridade socioeconômica, a política e cultural.

Tal caminho a traçar envolve as directrizes orientadas sob o patrocínio do rei Mohammed VI, da abertura de Marrocos sobre diferentes civilizações, da importância das relações secular marroquino-francesas, aprofundadas no debate cada vez mais difícil a contornar, o que permite rever o início dessas relações desde o século XIII, suas continuidades, em termos dos aspectos de dimensão territorial e de segurança pública.

Hoje a perunta é outra, qual é o sentido destas relações para o povo, qual é o grau de aproveitamento para sociedade em termos de bem estar?

Destacando a questão da crise que se desenvolve no campo de ensino. O que levanta várias interrogações sobre o futuro da parceria entre os dois aliados,  Marrocos, França, parceria estratégica, privilegiada, partindo de uma antologia ganho- ganhado ou de seleção, chamando nestes termos para desenvolver uma diplomacia, baseada sobre uma arte de diálogo a favor do povo e sem descriminação.

Por fim vale recordar que estes grandes eventos de comemoração visam a proporcionar um pensamento  sobre o percurso de uma nação a espera de um dia melhor, uma vez a a questão preocupante continua sendo do ensino, mantendo a esperança no poder da elite, trazer uma luz para esta mudança.

O povo marroquino alimenta uma esperança de sair vitorioso depois de luta para edificar uma país moderno e civilizado, algo concreto que demora a se contretizar, de maneira mais eficaz para preservar a memória de várias ameaças.

Todas estes esforços tentam frustrar as iniciativas, sem fôlego diante das duas culuras diferentes. Uma toda contada, através de lindas ilustrações feitas pelo próprio colonizador e outra narrada em terceira pessoa.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário