Maria Joana Moreira
Publicado em 16 de novembro de 2013 por Levi Beltrão
Vinha na ribanceira Maria Joana Moreira
Chorosa, tristonha, aborrecida de si;
Maria bebera cachaça
Chorava de tanto achar graça;
Até que chegou ali.
Ali Maria derramada
Lembrou que já fora beijada, amada e até feliz.
Chorava Maria Joana Moreira,
Não de saudade, que besteira,
Maria chorava de morrer.
E morria ali uma Maria,
Sonhada, vivida, assombrada e vendida,
Nas casas de divertir;
Não era mais uma menina, enfim, demitida,
Por isso estava a ruir.