Vinha na ribanceira Maria Joana Moreira Chorosa, tristonha, aborrecida de si; Maria bebera cachaça Chorava de tanto achar graça; Até que chegou ali. Ali Maria derramada Lembrou que já fora beijada, amada e até feliz. Chorava Maria Joana Moreira, Não de saudade, que besteira, Maria chorava de morrer. E morria ali uma Maria, Sonhada, vivida, assombrada e vendida, Nas casas de divertir; Não era mais uma menina, enfim, demitida, Por isso estava a ruir.