MAIEUTICA
Publicado em 27 de agosto de 2010 por Giovanni Cordeiro de Souza
No Diálogo de Platão , Menon, foram abordados dois aspectos importantes do discurso de Sócrates: Seu método de ensino e a concepção e natureza do conhecimento. É notório que boa parte da retórica do filósofo esta em sua habilidade de conduzir a discussão.
Na postura de Sócrates não existia a posição do mestre centralizado. Ele colocava-se em condição de igualdade a partir de uma relação dialógica com seus interlocutores. Propunha uma posição ativa do aluno diante do processo. Muito embora havendo intervenção do mestre e até mesmo alguma forma de indução, pois Sócrates ajudava o discípulo, "escravo", a chegar ao seu objetivo. Porem levar o escravo ao conhecimento não significava levá-lo à mudança de sua realidade, a condição de escravidão intelectual.
No dizer de Jacotot esta seria uma forma de "emburrecimento". Onde o papel do mestre não seria o de ensinar um saber ao seu discente, mas de ser o "parteiro" do saber. Algo que já se encontra gestado na própria alma discente. Pois, segundo Sócrates, temos acesso ao saber por meio de reminiscências que retomam um saber inato.
Na postura de Sócrates não existia a posição do mestre centralizado. Ele colocava-se em condição de igualdade a partir de uma relação dialógica com seus interlocutores. Propunha uma posição ativa do aluno diante do processo. Muito embora havendo intervenção do mestre e até mesmo alguma forma de indução, pois Sócrates ajudava o discípulo, "escravo", a chegar ao seu objetivo. Porem levar o escravo ao conhecimento não significava levá-lo à mudança de sua realidade, a condição de escravidão intelectual.
No dizer de Jacotot esta seria uma forma de "emburrecimento". Onde o papel do mestre não seria o de ensinar um saber ao seu discente, mas de ser o "parteiro" do saber. Algo que já se encontra gestado na própria alma discente. Pois, segundo Sócrates, temos acesso ao saber por meio de reminiscências que retomam um saber inato.