A mãe, que aceita na alma ser mãe, esquece de tudo e todos, desiste de seus desejos e vontades, por que tem a responsabilidade de ser mãe. Ela não oferece amor para seus filhos, e sim a educação, o caráter, a dignidade e segurança. Não foi isso que Deus pediu a ela? Sim, ela lembra. A missão é constante, é eterna, se configura como a própria vida.

A mãe é uma representante de Deus na terra para proteger e educar a "criação divina", para preservar a nobreza da alma humana doada por Deus.

Ela recebeu a missão mais sagrada do mundo, missão essa que não tem uma gratificação ou salário a receber. Por que isso seria uma recompensa, e não há recompensa maior do que receber uma missão desta de Deus, de cuidar os filhos provindos Dele. A mãe recebeu esta dádiva divina como uma incumbência, um presente, uma recompensa e uma dadiva. Então, a própria missão é a recompensa.

Não esvazie as prateleiras de lojas, não leve presentes! Apenas reflita: O que representam estas mercadorias diante de uma missão celestial? São pó e areia nos olhos dela. Não! Não são os objetos, nem as palavras, dignos dela nesta ocasião!

A mãe se esforça, se sacrifica e se dedica para manifestar os mais nobres atributos diante de seus filhos, a fim de lhes oferecer o melhor de si. A mãe não mente, para não macular a pureza da alma daquela “dádiva divina” que acolheu para criar; não bate, para não ferir a confiança dela; não despreza, para não matar a sua identidade divina.

Não, a mãe não quer objetos, nem presentes; só se satisfaz com a sua incumbência, com a realização da missão. Seu coração não quer nada; só precisa de um sinal divino para lhe avisar: Olá mãe! você receberá um abono de benção a mais por que se esforçou demais para cumprir a sua missão!

Felora Daliri Sherafat