FILHOS DA LUZ

Romanos 13:12  Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.

Paulo fala aos romanos que deixassem o sono que os dominava e que se “aparelhassem”  com as ARMAS DA LUZ.

O que estas armas colocava em exposição? As obras das trevas, que os faziam cegar o entendimento. E que naquele grave momento era ocasionada pela desunião e em grandes contendas entre os irmãos da época. Algo diferente dos dias atuais?

A igreja de um modo geral passa por este momento entre  si. O ciúme, a intriga tem levado à exposição de suas imundícias, aquilo que está oculto para a maioria dos seus participantes, mas, sabido de seus dirigentes e não oculto aos olhos do Altíssimo. Adianta não querer tratar de suas coisas internas se diante de Deus está exposto? Claro que não, é uma questão de estar atento e ter o mínimo no discernimento  do que se deva fazer, já que a própria igreja não nos pertence, e sim à Cristo que é o Senhor da Salvação em que se constitui como O Cabeça, O Início, o  Meio, e  O Fim de todas as coisas praticadas dentro dela, quer espirituais quer das naturais, ou seja, as naturais levando às espirituais, principalmente aos que conhecem  das coisas dos fins dos tempos.

Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, nos menciona como devemos agir para que consigamos sair deste estado de coisas: Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.

Paulo, falou aos romanos, mas continua  falando até estes dias também. Quem dará crédito ao que está mencionado? Os aquebrantados de coração, porque aos soberbos Deus os coloca  em rejeição. Nada adianta saber que está escrito se eu mesmo não empregar em minha vida aquilo que Deus espera que eu faça par ao bem da sua obra e que leve alguns à santidade pelos meus exemplos de vida. Sendo digno da minha salvação, respeitando o sacrifício de Jesus, tanto para mim quanto para o próximo.

Aos tessalonicenses (1ª 4.9) o mesmo apóstolo Paulo falou: No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros.

E para nos o que  Paulo, o grande apóstolo, continua falando? Como tem andado o nosso ouvido espiritual?

 Aos que são instruídos na Palavra, sabem o que e o como se deva fazer em algumas situações contendiosas e que suscita acordo. Basta tão somente perceber a posição pessoal diante dos fatos e deliberar por obedecer a Palavra de Deus, sob pena de rejeitar o próprio Deus diante da sua vontade e não das letras que emanam da sua Palavra, fazendo o contrário do que Ele espera ou impedindo a comunhão dos fraternos em Cristos.

Falamos em arrebatamento da igreja, e se Cristo viesse no meio das contendas, como ficaríamos? Como ficariam os contendiosos ou aqueles que não praticam atos de justiça?

Os filhos da Luz rejeitam as obras da escuridão, eis que é chegado o dia, e o dia irradia sua própria glória. Somos luzeiros de Cristo ou não? Que Cristo é este que anunciamos ao agirmos diferente do que Ele espera que o façamos? Que lâmpada é esta de que temos ouvido se não a propagarmos, quer entre nossos iguais quer aos olhos dos ímpios?

Se parássemos para perceber que um dia Deus se IRRITOU com os homens a ponto de os desejar CONSUMIR, perceberíamos a gravidade de nossas ações e nos veríamos como desgraçados pecadores e urgentemente pediríamos clemência ao Altíssimo.

Diante te tais coisas, os filhos da Luz são levados à rejeitar as obras infrutíferas das trevas que fazem os homens escravos do engano. Deus menciona na sua Palavra as nossas mazelas, mas Ele mesmo nos dá o escape. Basta perceber,  PRATICAR QUEM  SABE.  Animar uns aos outros com palavras. Deus se encarregara de trazer à luz tudo o que as trevas ocultam, quer agora, quer no futuro. Esforcemo-nos pois em praticar as boas ações agora, instigando à alguns que rejeitem suas obras infrutíferas,  fazendo assim, amontoaremos brasas sob nossas cabeças, salvando-os das garras de Satanás e do inferno.  

Os chamados à serem Filhos da Luz revestem-se constantemente da Graça de Deus, o seu Grande e infinito Amor pelas almas, tanto as que se perdem, tanto mais para aquelas que Ele mesmo já tenha chamado  e escolhido.

Valdir Carvalho – Pb. AD – Cvel.-Pr, 04/03/2013