“LUCY”: DO CÉREBRO AO TODO UNIVERSAL 

Os curtidores de cinema, nestes últimos meses, se deliciaram com “Lucy” (2015), um filme muito inteligente estrelado por Morgan Freeman e Scarlett Johansson, que mistura realidade, ficção e ação, bem como violência desnecessária; mas é muito divertido também. 

Mas vamos ao tema que, em suma, gira em torno da ideia de que o homem utiliza apenas 10% de sua capacidade cerebral. A partir daí, sua trama se desenvolve com Lucy (Scarlett), uma pessoa comum, do sexo feminino, que, drogada por uma substância sintetizada em laboratório, se depara com o fato de estar expandindo, aos poucos, suas potências cerebrais, alcançando, ao final da trama, o máximo de sua dinâmica psíquica, assombrando-nos a todos com seus dons paranormais. Já ao meio do filme, atingindo 50% de suas possibilidades cerebrais, temos a impressão de que Lucy descobre a imortalidade do Espírito; em meio a uma correria no trânsito de uma metrópole, o detetive que lhe auxiliava na referida trama lhe interpela: “é melhor se atrasar do que morrer”; e obtêm como resposta...