O oculto e o real são temas condensados em um único significado na recente publicação do autor Léo Montenegro.

Capa do ‘livro-denúncia’ de Léo Montenegro

Capa do ‘livro-denúncia’ de Léo Montenegro

Lançado em setembro de 2009, o livro "Crimes Satânicos – Eles mataram em nome do Diabo" reúne todos os elementos necessários aos amantes do gênero terror: magia negra, denúncia, morte, serial killers (assassinos em série) e, principalmente, um resgate de histórias sem fechamento policial na sociedade e que se tornaram "lendas urbanas".

Encadernado pela Editora Naós, "Crimes Satânicos" é resultado do trabalho de pesquisa, entrevista e levantamento sobre crimes que envolvem raptos realizados por participantes e membros de cultos relacionados à magia negra e ao satanismo. Para Montenegro, a história assume duas funções: "denunciar sequestros ligados aos rituais, que acontecem no Brasil e fora, e apresentar casos" que elucidam a preocupação do autor.

Um dos exemplos utilizados por Montenegro em seus capítulos são os crimes cometidos por serial killers, de onde ele destrincha a influência do satanismo por trás da motivação para essas execuções, como os casos que envolveram os famosos Charles Manson, Richard Ramirez, David Berkowitz, Henry Lee Lucas, Ottis Tole, Condessa Bathory, Richard Ramirez, entre outros.

Outro ponto que levanta discussão é a abordagem de Montenegro sobre a existência de filmes "Snuffs" – nome dado a películas nas quais os crimes são reais.

Além da explicação que o escritor oferece sobre a categoria e a relação que estabelece de causa com o oculto, ele afirma que há, inclusive, a possibilidade de que "centenas de mulheres mortas em Ciudad Juarez, no México (fronteira com os Estados Unidos), tenham sido mortas para a filmagem desses vídeos".

O livro tem 140 páginas e mais informações sobre sua distribuição podem ser obtidas pelo site da editora, www.editoranaos.com.br.