Eliane Santos Rezende Michelato[1]

Fernanda Cardoso Machado[2]

Graciele Castro Silva[3]

Lidiane da Silva Xavier[4]

Nora Ney Sabino de Oliveira[5]

Raquel Santos Silva[6]

Renata Rodrigues de Arruda[7]

A contextualização do tema parte do seguinte principio e que constata-se que “ A primeira infância é uma fase mágica para as crianças.”. (Coelho, 2006 p. 16). Diante deste argumento, acreditamos que nessa determinada fase os contos literários devem ter enredo simples, vivos e atraentes ao descrever situações que se aproximem ao máximo da vida de sua vivência afetiva, domestica e social. Associa-se também com os brinquedos, brincadeiras e animais que a rodeiam e principalmente, quem sejam humanizadas.

Nesse sentido, torna-se imprescindível que o espaço destinado a atender, acompanhar crianças pequenas. inicie a pratica de leitura. Visto a dimensão que este procedimento espera no desenvolvimento infantil, quer seja na área cognitiva quer seja, social e outra.

Segundo Abramovich (197) apud. Castro (...) quando as crianças ouvirem historia, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que tem relação ao mundo, A eficácia das historias estão no fato, das mesmas lidarem com diferentes problemas existenciais típicos da infância sentimentos entorno de carinho, do medo, da curiosidade, perda, além de proporcionar infinitos conhecimentos.

As histórias conduzem a criança a viajarem no tempo, no espaço e descobrir outros espaços em suas culturas, ainda possibilita a criança, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica. [...] É ficar sabendo historia, filosofia, direito, politica, sociologia, antropologia etc, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1997, p 17, citado por Castro)

Nessa fase da infância a descoberta do mundo e da linguagem. Acrescentamos a essa concepção, que tanto o mundo natural como a cultural começam a se relacionar na percepção que a criança inicia a ter do espaço global em que vive (COELHO 2006). Esta mesma autora confirma  que é fundamental a iniciação do pré-leitor no universo da literatura mesmo antes de iniciado e processo de alfabetização.

[...[ torna-se claro que a formação do pequeno leitor deva começar bem cedo e prosseguir em gradativo aprofundamento ate o final de seu ciclo de estado na escola. É de notar, ainda, que a escola esta sendo entendida, atualmente, como o grande espaço de iniciação a vida que cada um cumpre viver em seu meio social. Dessa, iniciação depende que o convívio essencial do educando com o livro ( ou a leitura) posso continuar fecundo pela vida afora. (COELHO 2006 p. 11)

Complementamos esta concepção, pois é na primeira infância que a criança inicia o reconhecimento da realidade que a cerca e desenvolvimento da sua linguagem. Em síntese, o leitor se forma no contato com o objeto de leitura, que deve seu adequado ao seu estágio de desenvolvimento, e em situações significativas e estimulante. “[...] a literatura é considerada a arte da linguagem e como qualquer arte exige uma iniciação (COELHO, 2006 p. 40).

Considerações Finais:

As concepções aqui apresentadas demonstraram que a literatura ocupa espaço privilegiado no espaço da Educação Infantil, fazendo parte da rotina de trabalho dos educadores. É uma pratica valorizada pelos valores. É uma pratica valorizada pelos professores e requerida pelas crianças .

As concepções teóricas e praticas evidenciam a eficácia da literatura como meio de aprendizagem desenvolvimento da criatividade, socialização e outras habilidades. É necessário que desde a primeira infância inicie o processo de pré-leitor no mundo da literatura. Trazer para as crianças práticas pedagógicas nessa área de conhecimento, favoráveis e que estimule a apreciar a literatura infantil, entendida como instrumento norteador na farmácia de leitores.

Referências Bibliográficas

CASTRO, Elaine Fernandes: Imperatório da Leitura Infantil, http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educação/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. 7ª edição. São Paulo: Moderna, 2006.

[1]Graduada em Pedagogia pela UFMT - Campus de Rondonópolis, Especialista em Psicopedagogia pela UNIGRAM. Email: [email protected].

[2]Graduada em Educação Física pela UNIC- Campus Rondonópolis, cursando graduação em Pedagogia, cursando a Pós-graduação ambas pelo Instituto Geral de Educação. Email: [email protected].

[3]Graduada em Administração pela UESP - FAIESP-UNIC- Campus de Rondonópolis. Email: [email protected].

[4]Graduada em Pedagogia pela UFMT - Campus Rondonópolis; Especialista em Educação Infantil - PROFEREEDUC. Email: [email protected].

[5]Graduada em Pedagogia e Especialista em Administração Escolar, Didática e Práticas de Ensino, pela FAFICLE. Email: [email protected].

[6]Graduada em Letras pela UFMT - Campus de Rondonópolis, Especialista em Educação Infantil pela FALBE, Email: [email protected].

[7]Graduada em Administração - R.H pela UNIC - Campus Rondonópolis, Pedagogia pela UNOPAR e Especialista em Educação Infantil - PROFEREEDUC. Email: [email protected].