Um líder não é necessariamente um gestor, a liderança na área de saúde requer um profissional que esteja preocupado acima de tudo com o bem-estar do indivíduo e de sua equipe, é alguém que busca qualidade no serviço ofertado e na relação entre a equipe. O líder por ser alguém que guia o grupo e o influencia deve ter como princípios norteadores de suas ações humanização e ética. Justamente por isso, um líder não é necessariamente um gestor - ocupa o cargo de coordenação -, mas alguém que está à frente do grupo influenciando-os.

Utilizar do cargo para benefícios individuais humilhando/desrespeitando os colegas  que ocupa uma posição hierárquica menor é uma atitude contrária a humanização que busca o fortalecimento do trabalho através de uma equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a coletividade, visando a transversalidade do serviço e das relações interpessoais. Muitos profissionais que quando assumem a gestão do serviço atuam de forma totalmente antiética e imoral, pois não são condutas tidas como certas nem para ele nem para o coletivo. 

Conforme explanado, é notória a importância da liderança em saúde articular humanização e ética, para que o líder tenha sucesso e influencie positivamente o grupo. Todas essas características são cruciais para manter boas relações entre a equipe e os clientes que são atendidos no serviço de saúde. Então o líder, ao contrário do gestor, tem que passar confiança para a equipe e despertar a vontade fazer e contribuir neles. Sendo assim, a liderança em saúde é a arte de construir vínculos com valores nobres e sobre bases sólidas.