Uma armadilha mediática a mais? Sábado, durante um discurso televisionado de 80 minutos, Mouammar Gaddafi tem oferecido aos insurgentes um cessar-fogo para iniciar negociações, a condição que OTAN coloque fim ao seu bombardeamento, seis semanas após o início da Ação da Alliance.

O "Guia da Revolução" , naturalmente, nunca havia evocado sua possível saída - "Eu não vou sair do meu país. Ninguém pode me forçar a sair do meu país. Ninguém pode me forçar a deixar meu país nem me dizer não lutar pelo meu país. " rebateu.

Líbia, tendo assegurado, em pé atrás de uma mesa ", estou sempre pronto para (...) concluir um cessar-fogo, mas um cessar-fogo não pode vir só de um lado" . "Fomos os primeiros a apoiar a idéia de um cessar-fogo e nós fomos os primeiros a aceitar um cessar-fogo (...), mas os ataques dos cruzados" de OTAN não se param ", prossegue dizendo que" a porta de paz é aberta " "Nós não os atacamos e não travessamos o mar (...) Por que eles nos atacam? Interrogando-se, fingindo lutas contra aqueles que ousavam falar contra a sua ditadura .

Negociamos com voceis, com aqueles que não ataquem. Negociamos ". Após de ele ter prometido limpar a Líbia dos "ratos" que se opunham ao poder de Tripoli, ele jogou a carta da família a reconstruir. "Não podemos lutar uns contra os outros" assegurou .

Atos reclamados

Em um comunicado, o porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), formado por insurgentes em Benghazi, rejeitou a mão estendida. "O regime de Kadhafi perdeu toda a credibilidade" anotou Abdel Hafiz Ghoga. O tempo de compromisso é terminado. O povo líbio não pode pensar nem aceitar um futuro no qual o regime líbio Khadafi desempenha qualquer papel. " acrescentou o porta-voz militar dos rebeldes, o coronel Ahmed Bani rejeitando qualquer proposta do Kadhafi.

"Não é honesto e nós não acreditamos nele nem confiarmos nele " explicou a Reuters.

Em Bruxelas, um veterano da OTAN reclamou quanta à ele verdadeiros "atos", enquanto o porto de Misrata continua objecto de uma luta feroz. "OTAN continuará suas operações até que todos os ataques e as ameaças contra a população civil parem, e as forças de Kadhafi não voltassem as suas bases e um pleno acesso humanitário, seguro e sem barreiras para as pessoas que necessitem de assistência que não foi estabelecida " explicou.

Lahcen EL MOUTAQI
Consultant-Professor