Lia quase adormecido

o que parecia ser a sombra

da madrugada de todos os livros.

 

Uma sensação urdia os seios

onde adormece uma criança

triste, arfando pausadamente

o é brio colar dos oceanos estelares.

 

Eis-me absorto nas margens

do vento amargo das fábulas

em que viaja a claridade

das tempôras nubelares.

 

É incerto o mundo

em que dorme um monge

de alma doente...

 

Esquece o balançar da água

rumorosa, a avena que rufa

de um porto assombrado.