Introdução

 

O município é considerado o campo de atuação da participação política democrática, instância da cidadania que, nos levou a desenvolver este trabalho voltado para a área da educação. Já que no Brasil, é importante frisarmos que o sistema educacional está passando por uma fase de transição da educação tradicional que visava os velhos moldes burgueses para uma educação voltada para a inclusão de indivíduos que fica(ra)m a margem da história.

Este trabalho tem como objetivo exposto no seu plano, enfocar novos métodos de Ensino de História que poderá ser levado para a sala de aula, como uma forma prazerosa de contribuir para a formação dos discentes em participar dos debates históricos e, que também ele possa fazer parte do processo histórico e em que o mesmo será considerado ou levado em conta a sua realidade de mundo, sua história, seu tempo, sua coletividade e, enfim, a se inserir mais na sociedade da qual estão inseridos.


Este trabalho, também teve como objetivo o intuito de obter a nota do Componente Curricular Prática Pedagógica II, do Curso de História da UEPB.


Para realização deste trabalho nos apoiemos em vários autores relevantes da área da educação e do eixo temático de Ensino de História: SILVA (1981), CABRINI (2000), MUNARIN (1997), NIKITIUR (1999), OLIVEIRA (2000), SOARES ( 1997), FONSECA (2003), ARAÚJO (1995), PINSKY (2004),  BITTERCOURT (1997), entre outros.


Podemos acrescentar, a isso, que nosso meio de atuação e pesquisa sobre o seguinte trabalho: MULTICULTURARIDADE, LDB, PCNs E ENSINO DE HISTÓRIA realizamos com base em discussões entre os componentes do grupo e com a participação da Professora Edna Maria Nóbrega de Araújo.


O presente trabalho temático abordará a problematização da Multiculturaridade, LDB, PCNs e Ensino de História.


Portanto, a história trabalhada de uma maneira revolucionária mostra com certeza a melhor formação do docente, ou seja, do historiador. E, é dentro dessa proposta do novo método de ensinar história visando um novo trabalho em sala de aula que mereça e nasça a esperança de um novo modelo de ensino. E a capacidade de aplicação fará surgir um novo universo no qual o alunado será dentro dele o agente, produto e produtor da história.

LDB, PCNs e Ensino de História


 A educação institucional firma suas bases na Modernidade e, passa a exercer seu domínio perante a formação educacional sociabilizando o homem a se comportar no meio social do qual faz parte.


A multiculturaridade passa a fixar suas marcas e abrangências sobre o território da cultura que é refletido pelo Ensino de História. Assim, requerem de nós como futuros professores de História, fazermos uma reflexão sobre a crise da educação e seus valores. Já que está crise atinge no nosso campo de atuação profissional, como historiador. Por isso, é preciso abordar nossa reflexão a partir dos pontos que interligam o relacionamento da educação com a cultura e a memória no Ensino de História. E, para entendermos esse contexto, devemos analisar os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNS sobre o currículo da disciplina de História e, enfim, relacionar a Lei de Diretrizes de Base da Educação-LDB e os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNS no que concerne no Ensino da Ciência Histórica, em vigor, no sistema educacional.


A partir daí, a educação nos aponta e assegura através da Lei de Diretrizes de Bases da Educação-LDB que:


            → Todos têm direitos à educação grátis e obrigatória;


            → Todos têm direitos de igualdade perante o acesso a educação;


            → Todos têm o direito de pesquisar e divulgar sua cultura;


            → Todos os deficientes terão direitos à educação especial.

    

Na verdade, o que a Lei de Diretrizes de Bases da Educação-LDB, que nos dizer, é que a educação é um direito universal do homem como ser político e social, para que ele possa exercer sua cidadania. Em meio a essa discussão, podemos analisar que nem todos na sociedade têm direito a educação. Pois, já que a educação tem como função transmitir, preservar e valorizar as diferentes culturas que estão inseridas na sociedade da qual fazemos parte. Porque não ampliar essa temática. Segundo (FORQUIN, 1993, p. 14 apud FONSECA, 2003, p. 30):


 

(...) a cultura é o conteúdo substancial da educação, sua fonte e sua justificação última: a educação não é nada fora da cultura e sem ela; dir-se-à que é pela e na educação, através do trabalho paciente e continuamente recomeçado de uma tradição docente, que a cultura se transmite e se perpetua: a educação realiza a cultura como memória viva, reativação incessante e sempre ameaçada, fio precário e promessa necessária da continuidade humana.


 

Podemos dizer, assim, que educação, memória, cultura e história são eixos de estudos inter-relacionados para que o historiador possa ampliar seu trabalho num contexto perante a nacionalidade brasileira. Pois, para o historiador desenvolver sua maneira de lecionar a Ciência Histórica, ele tem que enfrentar a barreira da tradicional forma do processo de ensino-aprendizagem que visa o discurso burguês, ou seja, da elite e, sim implementar uma nova postura e uma nova forma de ensinar voltado para um processo de ensino-aprendizagem em que os alunos venha a ter uma outra visão dos que fica(ra)m a margem da história. Apesar de todo este paradoxo, a Ciência Histórica continua a atuar e luta como espaço de transformação dentro dos currículos e da disciplina; as mudanças ocorridas nos textos oficiais e nos livros didáticos vêm e passam a se multiplicar.


Os frutos que a história a ser ensinada, deverá vir multiplicar-se, estão dentro da proposta dos currículos oficiais que estão caminhando no meio educacional; é constituído de múltiplas idéias que mostram um momento peculiar da história, mas que podem ser elaborados e trabalhados conjuntamente. As propostas surgem como novas idéias, e elaborando juntos conteúdos e métodos, e com isso, podemos buscar métodos e conteúdos novos que venha a modificar a tradicional forma de ensinar e colocar em prática uma nova forma de lecionar a disciplina História.


Até que ponto uma nova postura em relação ao Ensino de História está presente na prática dos professores de História. Esse Ensino de História está coerente com as exigências da Lei de Diretrizes de Bases da Educação-LDB e com os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNS, e será que está sendo colocado em prática? As atividades desses eixos temáticos no Ensino de História se unem a se interligar e se complementar tal visão no regulamento da educação.


Seguindo esse ângulo, será que a educação em meio à universalização da educação escolar está atualmente desenvolvendo práticas e trabalhando nas escolas a diversidade étnica e racial. De forma, a abranger todas as diferenças de classes sociais. Para chegarmos ao propósito dessa questão, iremos agora analisar o currículo do componente curricular de História.


A Lei de Diretrizes de Bases da Educação no sistema educacional nacional afirma que sobre a cultura do nosso país, que os professores de História devem ensinar o componente curricular de História abrangendo os seguintes pontos: Segundo FONSECA (2003, p. 32):


Art. 26 Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.


Parágrafo 4º O Ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente, das matrizes indígenas e africanas e européias.


Art. 36 O currículo do Ensino Médio observará o disposto na seção 1 deste capítulo e as seguintes diretrizes:


 1 Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.


 

No que se referem, aos Parâmetros Curriculares Nacionais, nos diz que sobre a cultura do nosso país e sobre a inclusão social das diversas culturas que devem ser transmitidas pelos professores de História aos alunos. O currículo de História nesse tipo de ensino aborda os seguintes pontos: Segundo FONSECA ( 2003, p. 32/3):


Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas e políticas reconhecendo diferenças e semelhanças entre eles;


Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas presentes em sua realidade e em outras comunidades, próximos ou distantes no tempo e no espaço;


Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como elemento de fortalecimento da democracia.


Assim, o papel do professor de História é transmitir sobre os assuntos históricos abordados e transmitidos para os alunos. Através da LDB e dos PCNS, são, na verdade, tomar conhecimento sobre a valorização e, da idéia de pluralidade e de identidade sociocultural da nacionalidade do vasto território brasileiro, com o objetivo de se posicionar contra a discriminação de culturas distintas, de classes sociais diversas, e de diferenças: sexuais, étnicas e de características particulares, bem como, sociais. Segundo (FORQUIN, 1992, p. 37 apud FONSECA, 2003, p. 34): A instituição escolar é como um império dentro de um império, mas é preciso reconhecer a autonomia relativa e a eficácia própria da dinâmica cultural escolar em relação às outras dinâmicas que coexistem no campo social.


Assim, nossa luta é transformar a sociedade marcada por discriminação de culturas diversas e através de Ensino de História se apropriar do nosso papel de historiador para passarmos a transmissão de como ter um apreço e estima de preservação, valorização, retransmissão e respeito à diferença, à diversidade e também, bem como, ser solidário a vasta diversidade cultural do nosso país e defender a perspectiva multicultural.


Queremos atingir com isso, a construção de um currículo de História no sentido de uma educação totalmente clara e coerentemente aberta à democracia e defender à discussão da cultura no presente através da reconstrução do passado.


O Ensino de História, como as das outras disciplinas, requer o estudo e a reflexão sob suas diferentes formas baseado num trabalho de ensino-aprendizagem. Em relação a está situação estrutural do ensino, está também relacionada à cobrança de seu papel de profissional (historiador) pelos alunos, como forma de transmissão interrelacionam professor-aluno. E, que cada um respeite sua individualidade no processo do saber histórico.


Pois, na verdade, essa forma de ensinar a disciplina História seguindo essa visão de existir uma certa divisão entre o saber histórico e o não saber histórico construído em sala de aula vem a transmitir e a ser um produto que conduz e fornecer a verdade absoluta e de referência do professor trazida ao aluno e, que não o leva a ter uma visão crítica da história, que ele mesmo está inserido.


Esse tipo de lecionar História, que exclui e afasta toda a realidade do alunado da sua essência, que despreza qualquer interacionamento com outros indivíduos, que evita e despreza qualquer tipo de experiência histórica por ele vivido na sociedade e, que o leva a ser impossibilitado de chegar a uma interrogação, a fazer uma análise ou a analisar sobre sua vida diante da sua própria história e de sua própria relação com seu meio, sobre qualquer ação histórica que se refere a sua realidade de mundo como ser humano, social, político e, enfim, cidadão, bem como, de viver em completa coletividade, de se engajar de sua família, de seu status social, de sua nação, de seu tempo e, enfim, da sociedade da qual faz parte e que é modificador da vida social. O aluno deve ser reflexo das mudanças sociais, deve ser o fator de transformação da história, no espaço e no tempo.


Essa história que proíbe que o aluno viva sua realidade de mundo e que seja excluído torna natural, até demais, o fato dele não ser considerado como um produto e produtor da história, e isso, torna-o incapaz de colocar questões ou perceber os conhecimentos que, a partir de suas experiências individuais, marcam ainda a visão de se ensinar o lado excludente da história. O aluno deve ser considerado o centro de atenção do professor e o objeto de formação do processo histórico. Já que ele é impregnado pela vivência de uma sociedade capitalista excludente e exploradora e por mundo bastante egocêntrico, em que o indivíduo é visto mais pelo seu status social, ou seja, pela sua condição financeira, do que pela sua existência humana, como cidadão social e ser humano que é meio das relações sociais, que é membro de um grupo étnico e que tem capacidade de interferir na vida social. A história é, às vezes, excludente em não abordar as diferenças de classes sociais e as diversas culturaridades.


Pois, nos propusemos a trabalhar com a multiculturaridade a partir da ótica do Ensino de História, analisando os procedimentos e os conceitos capazes de ensejar no alunado a ter uma nova visão que não seja discriminatória a respeito das etnias e das racialidades que compõem a sociedade brasileira, de compreender seus mecanismos, reconstruindo seus processos e comparando suas evoluções.


Com isso, queremos levar o alunado a não reproduzir desigualdades sociais devidos os diferentes grupos no processo histórico. Assim, diminuir a estratificação racial e utilizar a história para conseguir esse/tal fim.


O conhecimento histórico tem influenciado o ensino, a desempenhar um papel mais relevante na formação do aluno, a ter conhecimento sobre sua identidade racial e a respeitar as desigualdades étnicas, envolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades e sua participação no coletivo. Já que ele é mesmo tendo seu lado individual, faz parte de um todo, o coletivo.


Cada vez mais fica claro o rompimento da maneira tradicional de ensinar ou lecionar que visava à abordagem da separação e o preconceito as demais etnias que não fossem, principalmente, considerados grupos étnicos de referência de cor branca, mas será que hoje, com a nova maneira de ensinar transmitindo que deve haver respeito e estima as desigualdades étnicas. O ser humano respeite essas desigualdades? Independentes de cor, sexo, religião, raça, idade e condição financeira.


Até que ponto essa nova postura em relação ao Ensino de História está presente na prática dos professores de (História)? Esse Ensino de História tem contribuído para formar cidadãos éticos, frente a essas exigências abordadas. O que devemos ensinar e como produzir a transmissão de nossas aulas de Histórias? Segundo (GASPARELLO, IN: Nikitiur, 2001, p. 84): Somente a partir de 1940, durante o Estado Novo, o Ministério da Educação estabeleceu o Ensino de História do Brasil como disciplina autônoma.


Assim, podemos dizer, e chegar a seguinte conclusão de que as escolas passaram a ter um currículo de História que vem sendo desenvolvido com o objetivo de ser transmitidos em sala de aula procurando acompanhar as mudanças na produção educacional e historiográfica, num permanente ensino ligado ao passado em torno da presença desse passado no presente.


Nesse ínterim, como dominar os conteúdos e como transmiti-los é um dos grandes desafios enfrentados pelos professores em sala de aula e não pode ser descartado da formação do professor de História. Esses ensinamentos devem estar contidos dentro da didática dos conteúdos e do desenrolar histórico, engajando também o avanço tecnológico na disciplina de História.


Dentro da sala de aula, devemos usar uma prática em que os alunos tenham condições dentro de um espírito crítico de criar a problematização voltada para um objeto de estudo, não fugindo do conteúdo trabalhado. Também as situações criadas pelo próprio historiador poderão fazer parte dessa problemática criada para que aconteça isso: a aprendizagem referente a esse assunto deve ser correspondida à capacidade de aprendizagem do aluno.


Os historiadores em sala de aula ao transmitir ao alunado os conteúdos deve levá-lo a compreender o tempo histórico de cada sociedade e seus respectivos fatos históricos para que a aprendizagem histórica do alunado seja transmitida com segurança.


Portanto, a história deve ser trabalhada dentro de outra realidade, de outro ângulo, na qual o indivíduo possa fazer parte dela e dessa realidade, que o leve a se sentir também agente da história, não só como produto, mas também, como produtor da história. O historiador não deve fazer imposição ao alunado a seguir a maneira tradicional de se aprender história, mas ajudá-los a compreendê-la com outra realidade através do espírito crítico.


Uma história ensinada com uma visão crítica, porque irá com certeza mostrar a boa formação e empenho do professor de História. Com isso, atingir um novo modelo de ensino de história, em que, os velhos paradigmas que constituía a antiga forma de ensinar história, é importante para que nós como futuros professores de História a modifique.


O professor de História deve utilizar outro tipo de ensino que leve na aprendizagem no diâmetro de romper as barreiras do ensino que mistificava a visão burguesa. Pois, será que na atualidade o Ensino de História está abrindo espaços para que os grupos sociais tenham uma maior participação no currículo do componente curricular de História.


Propusemos um novo ensino de história em que abranja os que ficaram e ficam a margem da sociedade, com a plena forma de oportunidade de resgatar sua cidadania e sua cultura, bem como, ter sua cultura respeitada.


Na verdade, o que pretendemos é revolucionar o Ensino de História. E, com isso, queremos que os indivíduos tenham capacidade de pensar de uma maneira deferente do modelo tradicional e que os historiadores formem cidadãos pensantes e críticos diante desse novo Ensino de História e da realidade do mundo em que vivemos.


Nesse caso, o professor de História deve tentar e colocar em prática o novo tipo de ensinar história com base em um ângulo diferente em que o aluno se inclua através desse processo de ensino-aprendizagem no processo histórico.


Considerações Finais


O presente trabalho destinado à obtenção da nota do Componente Curricular: Prática Pedagógica II foi realizado através da nossa contribuição como futuros professores de História, ou seja, como futuros historiadores.


Para isso, nos propusê-mos a analisar e trabalhar o tema Multiculturaridade, LDB, PCNs E Ensino de História sobre o que reflete no sistema educacional, em vigor, já que o currículo da disciplina de História visava abranger a visão burguesa que foi alimentada dentro  da sala de aula como forma em que somente as elites, ou seja, as camadas sociais mais favorecidas foram os grupos que tiveram maior participação na sociedade, e nosso objetivo é despertar nos futuros professores de História que venha a ter uma postura nova em meio ao Ensino de História e não se usar mais um discurso burguês, que busca seu sustentáculo junto as idéias positivistas, que se baseiam apenas no que lhe é útil e de grande importância para essa corrente histórica.


Queremos que o novo modelo de ensinar história abra espaço para os que ficam excluídos da história e para que grupos de classes sociais tivessem maior participação na vida social do nosso país. Entendem-se os objetivos desse trabalho para que se possa alcançar as classes sociais que foram deixadas a margem da história e, venha também a fazer parte do processo histórico e que sejam implementados no novo modelo de ensinar história. Já que a antiga visão de lecionar a disciplina História, ainda vem a ser de maneira excludente e exploradora em que os menos favorecidos, sempre ficam a depender e se humilhar dos mais favorecidos.


Queremos e nos propusemos a deixarmos algumas sugestões que são de grande importância para um novo tipo de Ensino de História e de uma sociedade em que não haja desigualdades sociais, no que diz respeito aos grupos étnicos:


Que o ser humano seja respeitado independente de cor, religião, sexo, idade, condição financeira;


Que todo deficiente físico ou mental tenha sua integridade pessoal respeitada;


Que todo indivíduo tenha o direito de divulgar e preservar sua cultura;


Que todo ser humano possa goza de seus direitos civis e políticos diante de sua comunidade étnica e racial;


Que todo indivíduo possa desfrutar de uma maneira eclética em ambas as culturas;


Que todo ser humano tenha sua individualidade respeitada perante as diversidades culturais, mesmo dentro de sua coletividade, ou seja, da sua nação.

 

Portanto, nos propusemos que as diversas culturas sejam respeitadas e que os que ficaram e ficam a margem da história tenha mais um pouco de seus direitos assegurados perante a Constituição Brasileira e que o sistema educacional implemente uma educação voltada para as minorias étnicas e, enfim, que coloquem em prática um novo modelo de ensino que abranja no currículo de História as culturas afro-brasileiras e indígenas, entre outras.


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