Em meados dos anos 70, no meio da crise do petróleo, a recessão da economia mundial e o fim da corrida armamentista e espacial, surge um termo Lawfare, que em tradução livre significa “Guerra Jurídica”. Esse termo, nada mais é do que uma forma de guerra assimétrica (guerra em que os oponentes apresentam diversas diferenças), na qual a lei é usada como arma de guerra.

Em outras palavras, é o emprego de manobras jurídico-legais como substituto de força armada, ou seja, manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político, utilizando-se do direito como um substituto de tradicionais métodos militares para obter sucesso em um conflito.

Para se fazer o uso de Lawfare, muitas das vezes se utiliza as Fake News, que nada mais são do que notícias falsas ou imprecisas, publicadas, em grande maioria, na Internet. Mas essas notícias não se limitam somente a publicação online, podem vir por outro meio de comunicação como jornais impressos, televisão e até mesmo o rádio.

Sempre com o mesmo objetivo, as Fake News tem intenção de enganar e até mesmo persuadir os leitores prejudicando geralmente os políticos e pessoas ativas nas mídias sociais. Elas se dão através de manchetes exageradas ou/e claramente falsas para chamar o máximo de atenção possível. É atualmente o meio mais perigoso de enganação, pois além de espalhar rapidamente falsas notícias com apenas um clique devido ao fácil acesso online e a popularidade das mídias sociais, muitas das vezes são usadas para espalhar vírus e aplicar golpes.

Dando continuidade as guerras sem armas físicas, temos a Cyberwar, que é a batalha por meios eletrônicos e informacionais no ambiente online. O termo é adotado para nomenclatura ataques cibernéticos ou entradas ilícitas em um computador ou em uma rede. Ao contrário do que muitos pensam, esse é um assunto seriíssimo onde estamos totalmente envolvidos.

Algumas potências mundiais são classificadas pela sua cyber-capacidades ofensivas e defensivas, onde vemos que os governos contratam hackers para trabalhar nessa enorme guerra sem fim.

Os principais métodos de ataques incluem sabotagem, espionagem e violação da segurança nacional, onde até mesmo o Brasil foi atacado recentemente sendo espionado pelos Estados Unidos e Canadá.

Dessa forma, sabemos que todos nós, sem exceção, somos afetados de alguma forma, não podendo fazer muito para diminuir o enorme colapso global que é causado por essa guerra sem fim.