LABIRINTO
Publicado em 22 de dezembro de 2014 por jordan polansky
Escondo minha tristeza em meu sorriso.
Já que dentro de mim, não há mais vontade de viver.
É a maneira que encontrei para estar vivo.
Aos olhos de quem me ver.
Meus olhos que á tão pouco, mantiveram-me em desencanto, pediram-me descaso.
Minha alma já em partidada, olhou-me e sorriu.
Esta, é as sobras de uma jornada.
Apenas lápis e papel.
Estático,sem expressão, como um olhar que a morte envolveu em luto profundo.
Os anjos permitem toda dor possível que existe.
A caravela está ancorada, à espera do próximo navegante.
Posso participar um pouco da sua alegria?
Quem sabe se assim aprendo a sorrir, vendo os trços do teu rosto?
Esta será a imagem que quero guardar comigo.
Escrevendo o ultimo poema, dando adeus ao unico amigo.
Na vida, fiz o que quis.
Agora, os cascos do destino cavalgam sobre minha alma.
Este será o ultimo velório em que meu corpo estará presente.
E este, é o curso natural das coisas.
Basta apenas aceitar, tudo tem um fim.
Há sempre uma saída, neste labirinto chamado de vida.