JUSTIÇA DOS HOMENS (soneto)
Publicado em 09 de setembro de 2009 por Antônio Manoel ALVES RANGEL
JUSTIÇA DOS HOMENS
(por causa da morosidade da Justiça)
Tento buscar no Estado o final da Contenda,
o fim contencioso, o estertor do Litígio,
sem sofrer danos, sem macular o prestígio,
sem que a dificuldades e a lutas me prenda.
Que o entendimento seja a minha eterna senda
no foro das idéias, a causa, o fastígio
esperado na lide, o divino vestígio
do socorro de Deus em forma de oferenda.
No juízo dos homens a fé esmaece
mesmo que muitos rezem ou freqüentem missa,
já que Justiça não é o mesmo que prece.
Somente comparável ao carro que enguiça,
algumas vezes lenta, a meus olhos parece
que vai parar de vez a inóspita Justiça.
(por causa da morosidade da Justiça)
Tento buscar no Estado o final da Contenda,
o fim contencioso, o estertor do Litígio,
sem sofrer danos, sem macular o prestígio,
sem que a dificuldades e a lutas me prenda.
Que o entendimento seja a minha eterna senda
no foro das idéias, a causa, o fastígio
esperado na lide, o divino vestígio
do socorro de Deus em forma de oferenda.
No juízo dos homens a fé esmaece
mesmo que muitos rezem ou freqüentem missa,
já que Justiça não é o mesmo que prece.
Somente comparável ao carro que enguiça,
algumas vezes lenta, a meus olhos parece
que vai parar de vez a inóspita Justiça.