JOVENS EM VULNERABILIDADE SOCIAL E PERSPECTIVA PROFISSIONAL

Francisco Ailson Magalhães Oliveira

Edna Maria Pimenta Aguiar

INTRODUÇÃO:

Esse trabalho tem como meta expor o processo de vivência na facilitação de um projeto de intervenção em um grupo de adolescentes do CRAS, realizado durante o estágio supervisionado em psicologia social e comunitária, o projeto foi executado no que se refere aos enfartamentos das vulnerabilidades sociais diante das perspectivas profissionais. Foi trabalhado no projeto no que tange a sua prática sobre um conceito em especifico, esse conceito é a orientação profissional. Dentre seis encontros foi trabalhado com sobe-temas sobre o enfoque orientação profissional.

 A psicologia social e comunitária se ocupa eminentemente de grupos e espaços onde o sujeito convive com os demais sujeitos. O surgimento da psicologia social por meio das perspectivas sociológicas e psicológicas possibilitou ressaltar a importância dos estudos sobre as relações sociais. Os conhecimentos sobre indivíduo, grupo e sociedade contribuíram para ampliar as possibilidades de investigação. (Azevêdo, 2013, Pag. 70). Diante do estágio supervisionado em psicologia social e comunitária, se utilizamos da orientação profissional com adolescentes do público do CRAS de 11 a 17 na faixa etária do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos.

PROCESSOS METODOLÓGICOS:

Revisão bibliográfica que possui como marcadores a psicologia social, e relato de experiência na orientação de um projeto de intervenção. Nos resultados, foram analisados documentos artigos que tratam da orientação profissional em sua interface a pobreza.  

DISCURSÕES E RESULTADOS:

            A intervenção foi pautada em princípios constados na PNAS (2004) “que fala sobre a gravidade dos problemas sociais brasileiros, onde há a exigência do Estado para que assuma a primazia da responsabilidade em cada esfera de governo na condução da política. Por outro lado, a sociedade civil participa como parceira, de forma complementar na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Assistência Social”, bem como os pressupostos da orientação profissional com jovens, que segundo, hutz e bardagir, percebe-se, assim, a relação entre estilos parentais e características importantes para o desenvolvimento vocacional, como autonomia, auto - estima e auto confiança, associar esse tema a esse contexto é muito importante, pois jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social têm uma baixa expectativa em relação a seus futuros profissionais, como também poderá transformar a realidade social da família desse jovem, caso esse jovem obtenha sucesso na escolha profissional.

              Na intervenção ao analisar no final notei que havia em uma parte deles que ainda não se encontraram em relação a sua profissional futura. Por outro lado fiquei atento a respostas decisivas sobre as perguntas do instrumental, onde notei que o projeto os ajudou em algumas delas. Por fim o fidbeek deixado pelos integrantes sobre o projeto foi positivo, havendo o enorme desejo de sua continuidade. Em síntese posso dizer que, desenvolve com o projeto algumas possibilidades de relevância social nos integrantes, fazendo com que os mesmo fortaleçam vínculos comunitários e familiares.

CONCLUSÃO:

 A orientação profissional foi uma proposta bem instigante ao púbico escolhido, ao me deparar com o processo de encontros do projeto, notei aos poucos que tava sendo bem proveitoso para o serviço, tanto que foi visto uma boa adequação das partes, público, serviço e estagiário. Fiquei bem satisfeito com os resultados, pois de algum modo sei que conseguir iniciar uma transformação que deveria ser continuada sobre o grupo, em todos os encontros me deparei com entraves, mas mesmo assim conseguir superá-los.  

REFERÊNCIAS

DOS SANTOS AZEVÊDO, Adriano Valério. A psicologia social, comunitária e social comunitária: definições dos objetos de estudo. Psicologia em foco, v. 3, n. 2, 2013.

Política Nacional de Assistência Social PNAS/ 2004 Brasília, Novembro 2005

HUTZ, C. S. BARDAGIR, M. P. Indecisão profissional, ansiedade e depressão na adolescência: a influência dos estilos parentais. Psico - USF, v. 11, n. 1, p. 65-73, jan./jun. 2006.