RESUMO

O presente artigo tem como objetivo explanar o jogo como fonte de desenvolvimento ao portador de autismo. Fazendo uma relação com os jogos educativos aos desenvolvimentos: cognitivo, social e físico da criança autista.

Neste artigo abordamos um estudo teórico, uma pesquisa de campo, seguido de questionário realizado com: professores de rede pública, psicopedagogos e família (mãe), da cidade de Guamaré-RN. Dessa forma foi possível compreender a importância dos jogos dentro do desenvolvimento autista, quer os mesmo não é um mero passatempo, mais sim um instrumento de aprendizagem e desenvolvimento.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo cientifica cumpre a exigência do trabalho de conclusão da Instituição Pedagógico de Minas Gerais – IPEMIG, visando à obtenção ao titulo de Especialista em Psicopedagogia Institucional. Nessa hipótese, este estudo de campo visa a analisar O JOGO COMO FONTE DE DESENVOLVIMENTO PARA CRIANÇA PORTADORA DE AUTISMO, através de pesquisa de campo quantitativa e descritiva, com professores da rede publica psicopedagogo e família, na cidade de Guamaré - RN. Este trabalho será dividido em capítulos que abordará o tema, em varias etapas, em primeiro a introdução, seguindo de estudos teóricos, questionários informais, conclusão da pesquisa realizada, referências e anexos. Este estudo será baseado nos teóricos: Moura, Freitas, Rizzo, Lemos entre outros, quer eles têm visão do jogo, como atributo de produzir nas crianças portadoras do aspecto autista um desenvolvimento, nos aspectos: cognitivo, linguístico, social e motor e principalmente na aprendizagem. Sendo assim, para convenção 2006, dos direitos das pessoas com deficiência art.24, ressalta quer: [...] as pessoas com deficiência não devem ser excluídas, tendo acesso ao ensino gratuito inclusivo de qualidade, com condições de igualdade com as outras pessoas, onde algumas adaptações devem ser feitas quando necessárias, fazendo assim que o desenvolvimento seja de modo acadêmico e também social. Para que esses direitos sejam respeitados a família precisa conhece-los e exigi-los, para que sejam cumpridos e efetivados, pois perante este artigo, os deficientes tem o direito uma educação de qualidade, na qual seja gratuita e igualitária, com condições necessárias para facilitar o desenvolvimento do individuo portando de necessidades especiais, e quando os mesmos necessitarem de adaptação no ambiente que irá proporcionar o seu desenvolvimento, sendo realizados, visando acontecer um aprendizado acadêmico e convívio social. Para os professores e os psicopedagogos, no ponto de vista terapêutico e educacional, a intervenção precoce com a criança autista pode trazer muitos 7 benefícios, permitindo um desenvolvimento positivo, sendo necessário que a família, precisará tenha uma permanência junto ao meio escolar durante todo o processo, que esse individuo está inserido. Para os professores e psicopedagogos conduzam um trabalho serio e eficaz, se faz com que todos que condutores desse trabalho mediante ao docente autista, acreditem que é de suma importância traçar objetivos, que possam ser alcançados, de qualidade para edificação de competência necessária, para faixa etária e a fase cognitiva da criança, buscando não só desenvolvimento, mais a interação desses indivíduos por inteiro junto aos demais colegas da sala regular de ensino. Em relação ao trabalho pedagógico/professor de sala regular de ensino, ter êxito na definição de promover ao autista, prosperidade de evolução, fundamental o apoio de educador de educação inclusiva, por outro lado não existindo um cuidador para facilitar o desempenho desse aluno incluído na sala regular de ensino em qualquer modalidade, que vai da educação infantil até o ensino médio ou superior, visando as peculiaridades que cada aluno. O profissional, seja ele professor outro profissional, precisa ser dinâmico, planejando de suas ações, criativo em especial afetivo para acontecer um laço de confiança e ao mesmo tempo afeição, ter um projeto pedagógico que o norteiem, indique novos caminhos para lançar propostas concretas e eficazes. Para que o trabalho pedagógico tenha êxito, entendermos que é primordial uma organização, além de ser esquematizado e bem elaborado, sejam definidos também os papeis de cada um perante o jogo. Quem será o jogador e quem ficará com as funções de mediadores, esse mesmo tem que possuir metodologias aguçadas, onde levem o autista a despertar através do brincar, demonstrar segurança com outras crianças, pais, professores entre outros, deixando de lado suas angústias e medos, passando a confiar no outro, com perspectivas de elaborar diante do jogo avanços no seu cotidiano escolar e familiar, desenvolvendo autonomia, socialização entre outras coisas. Freitas (2006, p.176) assegura que: Inovar significa ter uma atitude aberta á mudança, baseada na reflexão crítica da própria tarefa, descobrindo novos caminhos que melhorem a qualidade do ensino e buscando a soluções novas. Este desafio pressupõe uma mudança na 8 tradição pedagógica e um papel diferente do professor, que terá de ser capaz de analisar situações problemas, identificar problemas e procurar soluções. Nessa visão o professor para conduzir de fato uma educação inclusiva é necessário estar organizado para implantar metodologias na sala de aula, práticas novas com maneiras de resolver qualquer situação/problema que ocorra, o papel do professor é adaptar a criança autista, a realidade que está a sua volta e ao mesmo tempo ser capaz de analisar o que esta acontecendo com o seu aluno, identificando problemas e procurando soluções eficazes para serem banidos de forma a não prejudicar todos aprendizados adquiridos. Acreditamos que o professor ou o profissional que está ao lado do autista são os instrutores de informações, são eles que constroem ou destroem qualquer conhecimento que possa acontecer em um ser humano autista, portanto todos que são intermediários necessitarão estar entrelaçados com a família, para ser de fato um trabalho serio e voltado para suprir as dificuldades encontradas, com um só objetivo promover o avanço do portador de autismo. [...]