JANELA ABERTA

 

O sono não vem

Entra a luz,

O Nada me conduz

Um poema em mente

O cheiro do luar amargo.

 

Bate a esperança

Sonhos improvisados

As horas faltam

P’ra matar minha saudade,

Entra a mariposa

Ofusca a luz do quarto,

Gratidão!

 

O que me resta

O lençol na cama

O cheiro dela

Apagam-se as luzes.

A manhã debruça em seu leito.