Esta pesquisa tem como objetivo, identificar com qual freqüência, e se o enfermeiro atende as necessidades principais do paciente em isolamento por Tuberculose Pulmonar na UTI, uma vez que o processo de hospitalização é um evento estressante para os pacientes e familiares. Outro motivo da realização desta pesquisa, é promover a sensibilização dos profissionais enfermeiros, que prestam assistência a esses pacientes em isolamento, para que exista o acolhimento desses pacientes e que suas necessidades essenciais sejam atendidas. A tuberculose é um problema milenar. O conhecimento da dinâmica dessa doença tem como marco a identificação do bacilo Mycobacterium tuberculosis, por Robert Kock, em 1882. As Micobactérias são patógenos predominantemente intracelulares que, após a entrada no hospedeiro suscetível são fagocitadas pelos macrófagos alveolares e iniciam uma fase de crescimento até que a resposta imune celular específica se desenvolva. A tuberculose pulmonar dissemina-se através do ar. Seu bacilo é transportado pelas gotículas de saliva expelidas pela tosse, fala ou espirro de doentes não tratados. O contágio, com maior frequência, se dá pela proximidade com o doente em casa, ocorrendo também em ambientes fechados. No passado, a doença foi disseminada pelos fluxos migratórios, em decorrência das guerras e da colonização das novas terras descobertas a partir do século XV. Antes dos antibióticos, o tratamento da tuberculose era precário, com elevada taxa de mortes dos indivíduos afetados. Atualmente, são introduzidos os seguintes medicamentos: isoniazida, rifampicina, pirazinamida, etambutol, estreptomicina e etionamida, sendo os medicamentos administrados corretamente, é possível conseguir cura de todos os casos. O mundo hoje assiste à dramática tendência de ressurgimento e expansão dos problemas tradicionais que sempre afligiram a humanidade. A pobreza nas cidades mais populosas, constituem um terreno fértil para a proliferação da doença. A emergência da AIDS e a desinformação sobre a nutrição, promoção da saúde e prática da vida saudável completam a escala do problema.