A saúde do modelo atual tem sido alvo de muitas críticas e está em uma posição preocupante, o Sistema e a Assistência juntos não estão conseguindo lidar e prestar atendimento eficaz para toda demanda de pacientes que chegam todos os dias aos hospitais públicos de saúde com algum tipo de dor ou urgência. Várias são as reclamações e para a maioria das pessoas, a cura é inalcançável, tomando a visão de que os tratamentos particulares e remédios estão longe da acessibilidade para todos, eles buscam outros meios para conseguir conforto, bem estar e principalmente, recuperar a vontade de viver.

Depois de tantos desafios, as pessoas aumentaram as buscas por métodos alternativos de cura, um modo que juntasse o útil ao agradável, ou seja, uma ação que não tivesse um alto custo e que fosse eficaz, aí que se encontram os Terapeutas Holísticos, terapeutas que extraem das terapias complementares meios de beneficiar a população proporcionando a elas exatamente o que procuram, a cura não apenas da dor, mas também do espiritual e psicológico, sem correr os riscos da medicina tradicional que geralmente é interligada aos efeitos colaterais e riscos¹.

Agora, muitos profissionais da área da saúde estão fazendo especializações e estudando medicina alternativa para complementar e usar em conjunto com a sua área de formação, fazendo assim, a melhora do seu atendimento e de toda assistência prestada ao paciente, porém, há um outro lado, especialistas da área relutam com esse estilo de terapia, não aceitam ou não apoiam, mas os Terapeutas Holísticos insistem em dizem que as terapias complementares devem ser usadas junto com a Medicina e não substituindo a mesma.

Embora a técnica já fosse conhecida pelas civilizações egípcia e grega, e até pela Medicina Tradicional Chinesa, foi Ignatz von Peczely, ao capturar uma coruja e acidentalmente quebrou uma das patas. Preocupado com o ocorrido, notou o surgimento de um sinal na parte colorida do olho da ave, a marca continuou mesmo após a correção da fratura, assim, o médico passou a observar alterações no organismo de seus pacientes através da íris, idealizando um mapa dos órgãos do corpo humano.²

Uma dessas Medicinas Alternativas é a Iridologia, um estudo que nos possibilita através da íris do olho do paciente perceber distúrbios físicos, mentais ou emocionais, quanto mais comprometida ela estiver, mais propensa estará para futuras doenças. O grande objetivo dessa ciência é intervir o quanto antes para evitar danos maiores ao paciente fazendo com que o corpo fique em equilíbrio.

Ainda estamos engatinhando, mas tudo leva a crer que a Iridologia, associada à queixa do paciente e ao exame físico, auxiliará sobremaneira a Enfermagem a direcionar de uma maneira mais individualizada a abordagem ao paciente, melhorando a qualidade do atendimento³.

Ou seja, a Iridologia agindo em conjunto com técnicas de saúde tradicional, irá ajudar de forma totalmente positiva para auxiliar em um atendimento igualitário e objetivo trazendo ao paciente conforto, além de diversificar, buscando sempre o aprendizado para garantir o melhor resultado, estreitando ainda mais laços e produzindo mais uma ferramenta de inter-relações entre paciente e profissional.

A Iridologia é tratada como medicina preventiva e precisa ter avanço em estudos, mais profissionais deveriam se especializar e obter mais conhecimento na área para que se tenha uma nova visão sobre a Saúde Pública, precisa que se prevaleça o bom atendimento ao paciente, quanto mais profissionais aderirem a práticas alternativas, mais pacientes serão beneficiados por isso.

 

REFERÊNCIAS

¹Eisenberg DM, Kessler RC, Foster C, Norlock FE, Calkins DR, Delbanco TL. Unconventional medicine in the United States: prevalence, costs, nd patterns of  use. N Engl J Med. 1993

²ALMEIDA, Cristina. A ciência da Iridologia, 2013. São Paulo. Disponível em: <http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/a-ciencia-da-iridologia/370/> Acesso em: 05 março. 2015.

³Reganin EC. A Iridologia como instrumento facilitador no processo de enfermagem. Nursing (São aulo). 999