A economia brasileira permite que cada cidadão com renda faça um investimento que aumente seu patrimônio, independente do que valor que se tem em mãos.

 O grande problema é que a imensa maioria das pessoas prefere aplicar na poupança pela facilidade e segurança, como indicam algumas pesquisas recentes, ao contrário de opções mais instáveis como a Bolsa de Valores que pode te fazer perder muito dinheiro de um dia para o outro.

 A caderneta de poupança tornou-se uma opção “impregnada” na consciência dos brasileiros que recorrem a ela quase que no piloto automático quando sobre um dinheirinho por mês. Por isso é hora de abrir nossa mente.

 Algumas opções de investimentos de baixo risco são ótimos caminhos para quem deseja multiplicar seu capital com segurança. Listamos alguns deles:

Investindo em títulos públicos

Essa opção nada mais é do que o empréstimo que um cidadão faz ao governo que, por sua vez, devolve com juros. Ele é de extrema segurança já que a chance do governo dar um calote em seus credores é extremamente remota.

Além de deixar seu dinheiro com um “bom devedor”, você está contribuindo com o desenvolvimento do país, já que o Estado usa os valores pagos pelos títulos públicos para investir em obras de infraestrutura, educação e saúde.

É ainda uma opção muito democráticas já que a taxa de rendimento é a mesma para todos os credores. Isso significa que quem empresta mil reais terá a mesma rentabilidade de quem investe dez milhões de reais.  A parte ruim diz respeito à taxação na hora de pagar o Imposto de Renda.

As aplicações feitas em até 180 dias são taxadas 22,5%; já entre 181 e 360 dias a alíquota cai para 20%; de 361 a 720 dias cai ainda mais, para 17,5%; e, por fim, acima de 721 dias é aplicada uma taxação de 15%. Portanto, quanto maior o tempo que o dinheiro for aplicado, menor será o valor que você pagará do IR.

Aplicando em setores da economia: imóveis e agronegócio

Falando nisso, algumas opções são isentas de pagar o Imposto de Renda. É o caso da Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Estes títulos são comprados de bancos e instituições financeiras e o dinheiro adquirido é investido na área de imóveis e na de agronegócio, respectivamente.

Eles são investimentos seguros também, já que ambos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isto garante - por lei – o retorno do dinheiro a quem emprestou mesmo que a instituição financeira quebre por qualquer motivo.

Só um detalhe: o reembolso tem um limite de R$ 250 mil por pessoa. Dessa maneira, se você aplicar R$ 260 mil em um banco e ele quebra, o máximo que será recebido de volta é R$ 250 mil. 

Emprestando dinheiro ao sistema bancário

Da mesma maneira que é possível emprestar dinheiro para o governo e receber com juros, dá para fazer o mesmo com instituições bancárias privadas ou públicas. O investimento em CDB, que significa Certificado de Depósito Bancário, significa um empréstimo que o cidadão faz ao banco e seu retorno pode ser o dobro do que é registrado com a caderneta de poupança. 

Pouca gente sabe de uma dica válida: investir em bancos menores pode render mais do que os grandes e por isso é interessante contratar uma consultoria financeira. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) também garante por lei o retorno do dinheiro em caso de falência do banco.  

Importante: abra uma conta e diversifique os investimentos

Diante de tantas opções de investimentos de baixo risco, temos duas dicas importantes para dar: considere abrir uma conta na corretora de valores à sua escolha, já que assim você pode diversificar os locais onde o dinheiro é aplicado.  Além de ser mais seguro, pois você não fica dependente de um único investimento, o rendimento final tende a ser maior.