Os navios construídos para as descobertas

                                                                       Francisco Hermes Batista Alencar

                                                                                   Maria Cilene Gomes Vieira[1]

 

Naquela altura eram os melhores navios já construídos da Europa, segundo o historiador Francisco Contente Domingues (2013, p. 47ª), estes dispunham de tecnologia de ponta e, eram os melhores que haviam naquele momento histórico crucial.

Segundo H. A. de Mar G. de Salles Fernandes (2019, p. 45ª):

 

Finalmente vejo algo que demonstra a pequena parte das viagens importantes feitas por Portugal. Ninguém quer relembrar da tomada de Ormuz, da viagem de circunavegação de Portugal pelo Círculo Polar Ártico a Rússia, Alaska, Japão e Ásia.[2]

 

Para Fernandes (2019), outra coisa bem diferente é ir par o espaço com uma capacidade de programação com relação às viagens que existem hoje em dia, e outra coisa era ir para o mar no século XVI.

A vida agora se torna muito mais difícil, comparado ao século XVI, segundo Inácio Guerreiro (2013), do mesmo viver a bordo dessas naves. Isso porque já há turistas espaciais e, no século XVI pelo turismo ninguém navegava.

Enquanto para o historiador Thimothy Walker (2014, p. 47ª):

 

Ao pensarmos que somos muito avançados cometemos um grande erro, por que ao voltarmos quinhentos anos percebemos que houve uma capacidade extraordinária de as pessoas navegarem na tecnologia contemporânea, pois, ao usá-la lhes permitiram realizar grandes conquistas.

 

Segundo Walker (2014), isso permitiu-lhes fazer coisas que nenhum de nós poderia fazer hoje. Para o historiador Daniel Boorstin (2013), Empreendimento organizado de descobrimento a longo prazo, o feito dos portugueses foi mais moderno, mais revolucionário do que as largamente celebradas proezas de Colombo.

Pois, não existe uma única pessoa entre nós que seja capaz de fazer o que um navegador português conseguiu fazer há quinhentos anos atrás. Apesar de ter dado início a uma época fantástica e fabulosa de descobrimentos, naquele momento em que o coração do mundo voltado aos descobrimentos, estes foram quase que totalmente desconhecidos.

Hoje sabe-se amis dos navios do que há dois mil anos, do que sobre os navios dos séculos XV e XVI, mas por que disso?

Não há quase nada escrito sobre tais construções de navios da Idade Média. Pois, as pessoas naquela época não escreviam acerca de como se faziam as coisas.

E, isto já traduz uma situação um tanto curiosa: é que os portugueses chegaram ao Japão cento e vinte anos depois de terem iniciado os descobrimentos.

Contudo, tendo visto a evolução de que isso significa diz-nos sobre qualquer tratado técnico que em rigor, entre 1.420 e 1.447, já aparece o primeiro texto técnico a este respeito.

O que demonstra que todo o nosso trabalho é feito sem documentos, feito por técnicos ou por pessoas com conhecimentos técnicos, o que já explicava como são feitas exatamente as embarcações.

Quando recuamos cerca de quinhentos anos percebemos que o trabalho nos estaleiros se baseava na passagem oral do conhecimento. Uma vez que o mestre tinha conhecimentos que eram transmitidos hereditariamente de pai para filho.

Para o historiador português José Serranias (2018, p. 59a):

 

Sem deixar de elogiar este trabalho da vídeo-produtora penso que não se pode ignorar o lapso do tratado de Tordesilhas e ainda o reparo da destruição da nossa força naval pelos espanhóis quando dominaram Portugal. O que já era grande avanço para aquela época.

 

Segundo Serranias (2018), com uma parca documentação muito discreta, não por que se reportasse à construção em secreto; portanto, mas que servia de uma forma de simples sigilo profissional.

 

 

Segundo o depoimento da psicopedagoga Priscila Aparecida Alves Bueno (2017), pela explicação muito esclarecedora, fomos chamadas na escola por causa da minha filha que não está retendo a matéria; Ela tem 6 anos estou sofrendo muito porque além do problema, ela está sofrendo ‘bulling na escola’ dos coleguinhas por sua dificuldade, eu como mãe me sinto impotente diante a situação.  Fui orientada pela professora a passá-la em consulta com um neurologista mais vendo seu vídeo; vou também agendar com uma psicopedagoga gratidão por seu trabalho. Já Alencar (2018), assim se expressa: ‘Como podemos identificar as dificuldades de aprendizagem da criança? Quais seriam os principais sintomas de dificuldades na aprendizagem das crianças, os profissionais que poderiam identificar se nossos filhos apresentam algumas dessas dificuldades?’ Aqui vamos tentar resolver essas dúvidas, então vamos começar explicando: O que significa a dificuldade de aprendizado? Dificuldades na aprendizagem são quando uma criança não consegue aprender através dos métodos que outras crianças podem. Então, começamos a suspeitar que a criança poderá ter uma, ou mais dificuldades em aprender, é claro que precisamos fazer uma avaliação inicial por um bom profissional para que possamos chegar a um diagnóstico de dificuldades de aprendizagem. Também sabemos que isso pode ser causado por vários fatores, por isso os chamamos de multifatoriais. Então, vamos discutir quais são os fatores que podem causar dificuldades de aprendizagem. Sabemos que os fatores que podem causar dificuldades de aprendizagem são: fatores orgânicos, emocionais e ambientais. Os fatores orgânicos são todas coisas ligadas ao nosso organismo, para que possam começar desde o pré-natal, quando a mulher está em processo de formar o bebê, esse processo de formação do feto, e de lá notamos os processos mais importantes quando a formação dos órgãos, do cérebro e, conseqüentemente, do sistema neurológico. Um aviso para gestantes, ou que já tem um filho, ou que quer ter outros filhos, essas dicas são importantes para tentar evitar que essa futura criança tenha dificuldades de aprendizagem.

 

Palavras-chave: Diagnóstico precoce. Dificuldade em aprender. Educação ambiental sustentável. Interconexão de conhecimento. Pensamento complexo.

 

1.As pessoas pensam mal de mim, por eu ser especial?

 

Observemos este comentário de uma criança dita especial: ‘Mas, muitas vezes, elas me julgam muito inteligente. Também não pensamos que não somos capazes, apesar das dificuldades de aprendizagem que nós temos’. Porém, isto não é exatamente sermos incapazes; ou podemos fazer tudo que todo mundo o faz. Apenas demoramos mais tempo na compreensão das coisas.[1]

 

Quando nos dedicamos, então, o conseguimos fazê-lo. Apesar de já termos fracassado, mas nos deram esperanças, e esta esperança não morrerá jamais. Assim, concordamos com isto: Sabemos que temos mentes diferentes e faremos grandes coisas, no futuro. Não consigo fazer isto? Não consigo fazer aquilo? Mas como superarmos nossas dificuldades de aprendizado? [...]

Referências:

SANTOS, João. Templários no Convento de Cristo (2014): https://www.youtube.com/watch?v=sChTR_UF7as

Caravelas e Naus (2013), Panavídeo Produções: https://www.youtube.com/watch?v=7xUEZt0_osc

Amor por Portugal (meu país): Ormuz:  https://www.youtube.com/watch?v=9cQu5llAwqs

 

 

[1] Alencar e Vieira são pedagogos e mestrandos em Ciências da Educação pelo ISCECAP e FACSU-Faculdade Sucesso de São Bento: [email protected]

[2] Portugal merece ser citado por essas conquistas e centenas de outras.