INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: O CONHECER DAS EMOÇÕES

Baronas, Leisa Mára[1]

Resumo

O objetivo do presente trabalho é apresentar sobre a Inteligência Emocional, e mostrar que ela pode ser uma grande aliada contra algumas emoções que às vezes insistem em nos sabotar. São grandes os problemas que o não saber lidar com as algumas emoções trazem para alguém. Consequências como depressão, ansiedade, são apenas alguns deles. Logo se sabe que algumas emoções podem gerar situações de grande frustração e até mesmo desconforto. Conhecer sobre a Inteligência Emocional pode ajudar o individuo a buscar o controle das próprias emoções, e assim ter uma vida mais saudável, com ela mesma e com os outros. O estudo sobre a Inteligência Emocional, ainda é recente, mas já tem várias pesquisas sobre esse assunto, mostrando assim sua grande na participação no desenvolvimento cognitivo daqueles que aprendem a usa-la como uma aliada quando se tratam do controle e do compreender de nossas emoções e sentimentos. E assim fascinando a todos aqueles que passam a conhecê-la.

Palavras-chave: Inteligência Emocional. Emoção. Sentimentos.

Eixo Temático: Conhecimento das emoções.

Introdução

A Inteligência Emocional é um termo recente no ramo da psicologia,  e ela está relacionada com os sentimentos, identificação de emoções e seu uso favorável em situações do cotidiano.

O vocábulo  “Inteligência   Emocional” tenha crescido popularmente com a publicação do livro Inteligência  Emocional   de  Daniel  Goleman  em  1995,  considerado o “pai da Inteligência Emocional”, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Esse vocábulo  “Inteligência   Emocional”,  já era motivo  de  muitas  pesquisas  desde  a  década de  90,  quando  os  autores  Salovey  e  Mayer  definiram esse conceito pela primeira vez.

A Inteligência Emocional se refere à capacidade que temos de identificar nossas emoções e as do outro, tende a ser também através dela, a nossa capacidade de nos motivar. Todos nós, temos com a gente aquelas emoções que geram uma boa sensação, enquanto outras que fazem o inverso. Essas emoções em si, não são as grandes causadoras de todo o mal, o que não faz bem é a forma com a qual lidamos e quanto tempo essas sensações permanecem conosco. O estudo sobre a Inteligência Emocional vem nos ensinar que é possível termos controle sobre nossas emoções a ponto de termos uma vida mais saudável conosco e com nossos relacionamentos. Conhecer a temática  Inteligência Emocional nos ajuda a conhecer e a lidar com nossas emoções, e assim aprender a como usa-la no dia a dia a nosso favor.

         O presente trabalho tem como objetivo descrever a respeito da Inteligência Emocional, de algumas de nossas emoções, e também a nos ajudar a entender o que essas emoções podem fazer com cada indivíduo quando os mesmo não sabem como lidar com elas, como objetivos específicos tivemos a preocupação de organizá-los quanto à descrição da Inteligência Emocional; o conceito do vocábulo emoção; a identificação dos diferentes tipos de emoções; como essas emoções reagem no nosso comportamento; discussão como a Inteligência Emocional pode ser utilizada a nosso favor; finalizando com a conclusão da  importância de conhecer a temática Inteligência Emocional.

Quando aprendemos algo a respeito de um assunto, aquele determinado assunto se torna algo mais fácil de ser discutido, e com nossas emoções não é diferente, quando aprendemos a entender um pouco sobre cada uma e como ela age no nosso comportamento, fica mais fácil mantermos controle sobre elas, mas isso requer muita paciência e constantemente a utilização do treino diário.

Para a realização deste trabalho foi utilizada uma metodologia de cunho qualitativa, envolvendo a realização de revisão bibliográfica, através desta metodologia, conheci sobre a Inteligência Emocional, e como ela pode ser de grande ajuda para aqueles que sofrem com a ansiedade, depressão, transtornos, entre outros.

O contato com os autores que tratam desses temas oportunizou maior esclarecimento, houve necessidade da leitura de artigos, livros, monografias e no texto iremos dialogar com teóricos que contribuíram sobre a Inteligência Emocional, e também sobre a emoção e sentimentos, os principais foram: Butcher (1968/1972); Paulo e Junior (2010); Bovolenta (2012); Goleman, (2011); Woyciekoski e Hutz (2009); Freire e Tavares (2010) e Bueno e Primi (2003).

 A Inteligência Emocional pode ser de suma importância para as pessoas que necessitam conhecer, entender e gerenciar suas emoções, para que assim passem a viver de forma mais saudável, social e cognitivamente.

A hipótese deste trabalho é que a Inteligência Emocional pode ser aprendida e utilizada como ferramenta para o gerenciamento das emoções e consequentemente dos comportamentos, fazendo com que as pessoas e tornem muito mais saudáveis, tanto cognitivamente como socialmente.

Na contemporaneidade algumas emoções como: depressão, ansiedade, raivas em excesso, entre outras, causam um repertorio de sofrimento pra quem convive com elas, gerando sérios problemas na vida das pessoas.

A elaboração desse trabalho partiu da tentativa de conhecer mais sobre essa abordagem, buscando uma solução para esses possíveis problemas que fazem tanto mal para quem convivem com eles ou para quem está próximo desse indivíduo.

A capacidade que o ser humano (animal racional) tem de distinguir e entender as coisas nos difere dos outros animais, essa inteligência humana é dos motivos de muitos estudos de vários pesquisadores que se interessam pelo assunto.

De acordo com Siqueira, Barbosa e Alves (1999) apud Butcher (1968/1972):

Desde o século XIX a inteligência humana tornou-se objeto de estudo de cientistas em todo o mundo, quando Herbert Spencer e Francis Galton apontaram para uma capacidade humana geral, distinta de todas as outras (BUTCHER, 1968/1972, p.2).  Nessa época, movidos pelo interesse em compreender os processos mentais, neurologistas, psiquiatras, psicólogos e outros estudiosos se envolveram na investigação científica da inteligência, compreendida, então, como uma capacidade geneticamente determinada (SIQUEIRA, BARBOSA e ALVES, 1999, p.143)

Essa capacidade humana é denominada de Inteligência Emocional e ela se refere à capacidade que temos em identificar os nossos sentimentos e os dos outros, e também da nossa capacidade de nos motivar de saber lidar com nossas emoções e de como as usamos conosco e com nossos relacionamentos.

Segundo De Paulo e Junior (2010):

(...) a definição teórica do termo tem-se que a inteligência emocional é o conjunto das funções cerebrais e mentais que diz respeito às emoções. Explica como, em resposta aos estímulos cotidianos ou auto estímulos psíquicos (ideias, lembranças, emoções), ativar um conjunto de partes, sistemas e conexões entre a área emocional e as áreas cerebrais indispensáveis para a atenção, percepção, memória e lógica (DE PAULO e JUNIOR, 2010)

É descrito que inteligência emocional pode ajudar na forma de como as pessoas se comportam, mas para isso é necessário um treinamento que traga como aprendizado o gerenciamento de nossas próprias emoções. Bovolenta (2012, p.19) afirma que “esse tipo de inteligência não se aprende na escola, pois todas as pessoas a possuem, embora ela ainda seja pouco explorada”.