Centro Cirúrgico é uma área de extrema importância e responsabilidade para o hospital. O processo começa quando se agenda a cirurgia. Neste momento, são tomadas todas as providências para que a cirurgia ocorra de forma tranquila, conforme o previsto. Essa rotina busca minimizar riscos inerentes ao procedimento e mantém equipe permanentemente preparada para dar respostas rápidas às diversas necessidades que possam se apresentar.

ELEMENTOS NECESSÁRIOS DO C.C

  • Área de recepção de pacientes

  • Vestiários (masculino e feminino)

  • Lavabo

  • Sala de enfermagem (Sala ADM)

  • Sala de cirúrgicas

  • Sala de conforto médico

  • Sala para aparelhos e equipamentos

  • Sala de recuperação anestésica

  • Sala de material de consumo (seringas, drenos, filtros, penrose etc).

  • Sala de material esterilizado (arsenal)

  • Sala de AP (anatomia patológica)

  • Sala de RX

  • Rouparia

  • Sala de banco de sangue

  • Sala para material de limpeza

  • Sala de expurgo

  • Sala de farmácia

  • Sala de espera (reservada ao familiar do paciente)

  • Copa.

    Infecção em cirurgia, contaminação, antissepsia e assepsia

    Infecção se refere à invasão, desenvolvimento e multiplicação de um micro-organismo no organismo de um animal ou planta, causando doenças. A invasão desencadeia no hospedeiro uma série de reações do sistema imunológico, a fim de defender o local afetado.

    Contaminação: A palavra contaminação deriva do latim contaminatĭo e diz respeito à ação e ao efeito de contaminação, é a presença de micro-organismos em uma superfície, liquido ou artigo sendo uma fonte potencial para transmissão.

    Antissepsia: é um conjunto de meios empregados para impedir a proliferação microbiana.

    Assepsia: é o conjunto de procedimentos que visam impedir a introdução de germes patogênicos em determinado ambiente e objetos. É o cuidado com a limpeza e higiene de tudo que nos cerca.

    A assepsia das mãos é sem dúvida um processo muito importante para evitar a propagação de germes que podem ocasionar infecções, uma vez que as mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos.

    Anestesia: é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada.

    Hemostasia: é o conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir, controlar a hemorragia.

  • Noções básicas de anestesia

    História e generalidade: anestesiologia é uma especialidade jovem dentro da medicina, atribui-se ao médico americano, Dr. Crawford Long, em 1842, a primeira administração de vapores de éter, com finalidades cirúrgicas. A primeira anestesia aplicada com demonstração pública e com finalidades cirúrgicas foi executada por “WILLIAM MORTON”, um dentista que passou a ser considerada a data da anestesia moderna, em 16 de outubro 1846, no Hospital geral de Massachusetts, Nortan administrou vapor e éter em Gilbert Abbott, para que a cirurgia do Dr. Jojn Warren pudesse extrair um TU submandibular. O sucesso rapidamente fundiu-se mundo a fora.

    Naquela época, a forma de administra-los era precária e empírica e não haviam equipamentos adequados, como também pela falta de conhecimento. Tanto é assim que na época não existiam anestesiologistas, sendo os atos anestésicos entregues aos estudantes de medicina, enfermeiras e outras pessoas menos qualificadas o que resultava em acidentes. A evolução cientifica da anestesia começou realmente quando alguns médicos pioneiros resolveram estudar os efeitos dos líquidos e gases.

    No começo do século apareceram os primeiros especialistas e em 1930 era formada a primeira associação mundial de anestesiologista, a “American Society of Anestesiology”. Somente depois da 2ª Guerra Mundial, a especialidade é impulsionada e desenvolvida, com a experiência adquirida com os feridos da guerra e partindo para novas descobertas, novas técnicas e novos fármacos.

    Anestesia: significa ausência de dor, ou o que é obtido com o uso dos anestésicos locais ou gerais. Ela pode ser dividida em três partes: Pré-anestesia, anestesia e Recuperação pós-anestésica. A anestesia pode ser classificada da seguinte forma:

    1. Gerais (endovenosas e inalatórias)

    2. Regionais (plexo braquial e raquidianas/ peridural)

    3. Local

    Recuperação pós-anestésica: acabado o ato cirúrgico a responsabilidade do anestesiologista continua até a recuperação total do paciente da anestesia.

    14.2 Paramentação

    Para entrar no centro cirúrgico devemos passar no vestiário, no vestiário o instrumentador deverá vestir vestir a roupa privativa do setor, colocar touco/ gorro, proper, máscara cirúrgica. Deverá retirar todo e qualquer tipo de adornos, guardando-os no armário. Se dirigir a sala cirúrgica ou sala do enfermeiro para verificar qual sala está programada a cirúrgia que ele irá instrumentar.

  • TEMPOS CIURUGICOS:

    1. DIÉRESE: É o conjunto de manobras realizadas para a abordagem do objetivo cirúrgico. Dividida em Incisão e Divulsão.

    2. HEMOSTASIA: Consiste nas manobras para interrupção do sangramento.
      - Compressão
      - Pinçamento
      - Ligadura

    3. EXÉRESE: É a retirada do objetivo cirúrgico.

    4. SÍNTESE: Consiste na tentativa de devolver a morfologia e a função da área operada. É representada pela sutura.

      Passos Fundamentais da Cirurgia:
      (Passos Cirúrgicos)
      - Diérese
      - Hemostasia
      - Exérese
      - Síntese