Instinto e Razão em Nietzsche.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 27/09/2013 | PoesiasA razão e Instinto em Nietzsche.
Não gostaria de escrever.
O que devo escrever.
Gosto de Nietzsche.
Mas não absolutamente.
Do seu pensamento.
Na sua globalidade.
Especificamente.
Da ideologia.
Do super homem.
O que claramente.
Pensou outrora.
Um determinado aspecto.
Do seu entendimento.
Filosófico.
Leva-me a reflexão.
A respeito do instinto.
E da razão.
Sou o Edjar.
Não sou Nietzsche.
Mas tenho a vossa.
Influência.
Em determinados.
Epistemologias.
Entre o instinto e a razão.
Qual o mecanismo.
De funcionalidade.
De ambos.
O mundo animal.
Na sua complexidade.
Com exceção do homem.
O que funciona.
Entre os animais.
É o mundo do instinto.
Impregnado no cérebro.
O homem é o único animal.
Que foge parcialmente.
A essa regra.
Motivo pelo qual.
É um animal pervertido.
Sem razão de ser.
Ou de se justificar.
O instinto e a razão.
Sendo que a razão.
Não é natural do homem.
Exatamente por ser construída.
Artificializada pela linguagem.
O instinto é real.
Inato.
A primeira realidade.
De qualquer animal.
Incluindo o homem.
Então para Nietzsche.
Como para os românticos.
O instinto é normalmente.
A manifestação da pureza.
Da autenticidade da espécie.
Da mais pura sensibilidade.
Do mundo natural.
O homo sapiens.
O que é a razão.
Certa vez.
Melancolicamente.
Respondeu Nietzsche.
O mais absoluto.
Artificialismo.
A construção de um mundo.
Apavorador.
Cinzento.
Símbolo da alienação.
Das justificações.
Das formas de domínio.
Do enredo equivocado.
Do mundo natural.
Disse certa vez disse.
Rousseau.
Por meio dela.
A Institucionalização.
Do mal.
De quase tudo.
Que é absolutamente.
Cruel.
A construção da não sabedoria.
O estabelecimento do homem.
Pequeno e frágil.
Em mãos dos manipuladores.
A razão como símbolo.
Do utilitarismo.
Do ideário materialista.
Do jogo covarde.
E dominador.
Das pessoas essencialmente.
Perdidas.
Sem direção.
As intuições das ideologias.
Do mundo natural.
Hoje apenas construído.
Na eterna fragilidade.
Da ausência do imobilismo.
Do instinto indescritível.
A sua primariedade.
Indelével ao encanto.
De um possível mundo.
Real.
Edjar Dias de Vasconcelos