A  razão e Instinto em Nietzsche.

Não gostaria de  escrever.

O que devo escrever.

Gosto de Nietzsche.

Mas não absolutamente.

Do seu pensamento.

Na sua globalidade.

Especificamente.

Da ideologia.

Do  super homem.

O que claramente.

Pensou outrora.

Um determinado aspecto.

Do seu entendimento.

Filosófico.

Leva-me a reflexão.

A respeito do instinto.

E da razão.

Sou o Edjar.

Não sou Nietzsche.

Mas tenho a vossa.

Influência.

Em determinados.

Epistemologias.

Entre o instinto e a razão.

Qual o mecanismo.

De funcionalidade.

De ambos.

O mundo animal.

Na sua complexidade.

Com exceção do homem.

O que funciona.

Entre os animais.

É o mundo do instinto.

Impregnado no cérebro.

O homem é o único animal.

Que foge parcialmente.

A essa regra.

Motivo pelo qual.

É um animal pervertido.

Sem razão de ser.

Ou de se justificar.

O instinto e a razão.

Sendo que a razão.

Não é natural do homem.

Exatamente por ser construída.

Artificializada pela linguagem.

O instinto é real.

Inato.

A primeira realidade.

De qualquer animal.

Incluindo o homem.

Então para Nietzsche.

Como para os românticos.

O instinto é normalmente.

A manifestação da pureza.

Da autenticidade da espécie.

Da mais pura sensibilidade.

Do mundo natural.

O  homo sapiens.

O que é a razão.

Certa vez.

Melancolicamente.

Respondeu Nietzsche.

O mais absoluto.

Artificialismo.

A construção de um mundo.

Apavorador.

Cinzento.

Símbolo da alienação.

Das justificações.

Das formas de domínio.

Do enredo equivocado.

Do mundo natural.

Disse certa vez disse.

 Rousseau.

Por meio dela.

A Institucionalização.

Do mal.

De quase tudo.

Que é absolutamente.

Cruel.

A construção da não sabedoria.

O estabelecimento do homem.

Pequeno e frágil.

Em mãos dos manipuladores.

A razão como símbolo.

Do utilitarismo.

Do ideário materialista.

Do jogo covarde.

E dominador.

Das pessoas essencialmente.

Perdidas.

Sem direção.

As intuições das ideologias.

Do mundo natural.

Hoje apenas construído.

Na eterna fragilidade.

Da ausência do imobilismo.

Do instinto indescritível.

A sua primariedade.

Indelével ao encanto.

De um possível mundo.

Real.

Edjar Dias de Vasconcelos