Inspiração
Publicado em 25 de março de 2011 por Djeefther Souza Albuquerque
Odeio a sensação que matei algo. Ou alguém. No entanto, acho que matei algo, algo que fez parte de mim. E tenho para mim que fiz isso varias vezes, todas as vezes que resolvi não parar o que estava fazendo. Todas as vezes que achei melhor ignorar o que pedia à minha consciência pra se libertar, e por puro comodismo não fui. Em resumo, todas as vezes que não dediquei um tempo meu a escrever.
Isso porque antes de escrever algo os pensamentos richicoteiam em minha cabeça, até que eu me ponha na frente de um computador, ou de uma folha de papel, e os transcreva. Muito mais que transcrever eu os liberto. Posso dizer que doei algo de mim ao mundo, e que ao sair eu os coloquei gentilmente no papel.
É triste quando isso não acontece. O pensamento richicoteia, e richicoteia, e depois desaparece. Já não consigo mais resgatá-lo. Poderia ter salvo, mas não salvei. Tudo porque eu não me prestei a isso quando era necessário.
Sinto-me mal quando isso acontece.
Isso porque antes de escrever algo os pensamentos richicoteiam em minha cabeça, até que eu me ponha na frente de um computador, ou de uma folha de papel, e os transcreva. Muito mais que transcrever eu os liberto. Posso dizer que doei algo de mim ao mundo, e que ao sair eu os coloquei gentilmente no papel.
É triste quando isso não acontece. O pensamento richicoteia, e richicoteia, e depois desaparece. Já não consigo mais resgatá-lo. Poderia ter salvo, mas não salvei. Tudo porque eu não me prestei a isso quando era necessário.
Sinto-me mal quando isso acontece.