INOFENSIVAS REFLEXÕES DO ESPÍRITO IMORTAL
Por Fernando Rosemberg Patrocínio | 22/09/2012 | FilosofiaA realidade do Espírito imortal fora estabelecida no mundo, e, confirmada abrangentemente pelos maiores vultos da Metapsíquica e da moderna Parapsicologia rhineana, ambas nascidas dos experimentos filosófico-científicos de Allan Kardec, codificador da mais extensa, ampla e profunda conceituação do Espírito na natureza, a que dera a designação de Doutrina Espírita, ou, resumidamente: Espiritismo.
E, partindo do princípio de que: não há efeito sem causa, e, se o Espírito existe, fica evidente que a sua causa há que ter sido de um Criador Supremo, a Inteligência Mor do Universo concebível e inconcebível.
Mas se Deus é eterno, nós, como criaturas que a um dado “tempo” em Deus fomos gerados (Vide: “Transcendência e Imanência do Existir” – webartigos), isto quer dizer que nós todos, por conseguinte, somos criaturas não-eternas, mas sim, apenas e tão somente imortais. O que já é muito, pois que somos imorredouros, não morreremos jamais; somos Espíritos e haveremos de viver, de usufruir de uma existência sem fim, como criaturas de um dinamismo incessante e, portanto, pertencentes aos domínios da imortalidade.
Assim sendo, como criaturas pensantes que, a um dado instante foram concebidas e geradas, somos, de fato, centelhas anímicas imortais. Todavia, poder-se-ia cogitar que, do ponto de vista da etérea substância de que fomos divinamente elaborados, que, tal como Deus, somos não apenas imortais, mas também somos eternos, pois que a substância de que todos fomos e somos constituídos, é substância emanada do próprio Criador, e que, tal como Ele mesmo, é algo inerente à Sua eternidade mesma, a não ser, é claro, que tal substância tenha sido gerada no ato mesmo de Sua criação, do fiat supremo do Seu divino ato criador...