Injustiça na bola e no apito
Publicado em 16 de janeiro de 2012 por Edson Terto da Silva
Seja em jogos de Copa do Mundo ou numa pelada de fim de semana, no futebol sempre tem aquele “se”. É aquela bola que se entrasse virava a história do jogo. Aquele pênalti que se fosse convertido daria mais um título para a equipe e obviamente tem aqueles lances que se o juiz não se equivocasse e se ele gostasse de sua “santa” mãezinha não cometeria erro tão absurdo e não prejudicaria um time, normalmente aquele que a gente torce.
E aqui volta a falar daquela Seleção maravilhosa montada em 82 pelo Telê Santana, que tinha Zico, Sócrates, Falcão, Éder, Luisinho, Paulo Isidoro, Cerezo,Júnior,Leandro, Oscar,entre tantos outros craques, e sou um dos que acreditam que a equipe ficaria perfeita se tivesse como centroavante o Careca, revelado pelo meu Guarani de Campinas, que, se não tivesse sofrido contusão, certamente estaria no comando de ataque e faria a diferença.
Mas a história todo brasileiro que acompanha ou pesquisou um pouco sobre futebol conhece, aquela Seleção foi maravilhosamente bem até as oitavas de finais, com quatro vitórias, sendo a última delas um 3x1 contra a Argentina,na qual despontava o craque Diego Maradona. Mandamos os “hermanos” para casa e em 5 de julho de 1982 jogaríamos pelo empate contra a Itália, que tinha se classificado com três empates e tinha conhecido sua primeira vitória naquela Copa também contra os argentinos, por 2x1.
O jogo ficaria conhecido como a “Tragédia do Sarriá”, em alusão ao estádio espanhol que sediou a partida e a triste eliminação do Brasil, na vitória de 3x2 para a Itália. Mas, a história poderia ter sido diferente se o juiz israelense Abraham Klein,que estava perto do lance, marcasse o pênalti do violento jogador italiano, que ironicamente atendia por Gentile, que chegou a rasgar a camisa de Zico numa jogada dentro da área. Se o Brasil convertesse o pênalti a história poderia ser diferente,com o jogo terminando, no mínimo, em 3x3 e o Brasil seguindo na competição.
Então, dia 8 viria Polônia e dia 11 a grande final com a Alemanha e com Brasil pentacampeão já em 82, sem ter que esperar até 1994. É, não possível mudar a história e mesmo no esporte talvez isso fosse assustador como no livro 1984 de George Orwell. Aqui cabe uma dúvida, se o Brasil fosse tetra em 82 e penta em 94, ele teria hexa vencendo novamente(isso com a hipótese de em 82 a final ter sido Brasil e Alemanha) os alemães? O jeito é deixar o se de lado e buscar o hexa real no Brasil em 2014,não é Neymar Júnior e Cia?