Iniciação Kabbalista

É comum muitas coisas acontecerem ao mesmo tempo, quando passamos por fases de transformação em nossa vida. É como se chegasse um vendaval há muito esperado, e tudo fosse transformado. (O Impeachment da presidente Dilma e saída do governo corrupto do PT pelo PMDB) Situações que permaneciam estáticas ou repetitivas, de repente começam a ceder ou a desmoronar (A aprovação na Câmara dos Deputados por 2/3 dos votos a instalação do processo de Impeachment pelo Senado). Relacionamentos se dissolvem e empregos desaparecem, com novas ocupações e, às vezes, parcerias surgindo como que do nada. Pessoas que formavam o cenário estável da vida desaparecem (As dragas do Lula e da Dilma), com novas ocupações (Temer vai inventar novos ministérios para empregar a sua corja) e, às vezes, parcerias surgindo como que do nada (tomara que o Serra no novo ministério faça acordos bilaterais com a comunidade do Mercado Comum Europeu, ou invés deste puro retrocesso com países medíocres da América Latrina). Pessoas que formavam o cenário estável da vida desaparecem (Lula), enquanto outras (Marina Silva) que se encontram no centro da oportunidade, não mais se ajustam ao velho esquema. Os lugares se alteram (Brasília) e não possuem o mesmo significado ou função que possuíam, enquanto os acontecimentos transformam toda uma estrutura (Status quo) do mundo do país (Brasil) que está atravessando uma mudança interna no seu centro de gravidade (Sistema político do Brasil).

Para “X” (Temer), nosso novo tutor, a mudança pode ser lenta, mal percebida, exceto por aqueles que sabem o que está atravessando (Itamar Franco), ou pode acontecer uma transformação dramática, na qual o Brasil e os empregos são totalmente desestruturados. No caso do PSDB, por exemplo, compreendeu que estava sendo levado pelas circunstâncias a romper com uma lei maior (Eleições diretas para presidente) ou perderia a oportunidade de governar o país em 2018. Por outro lado o PT fez tudo o que queria, vendendo dessa forma a sua integridade. A alternativa era abandonar a perspectiva de um país estável e em crescimento e entrar em uma situação na qual não sabia de onde viria o próximo centavo. Muitas vezes tal ponto de transformação é um teste, ou iniciação, que revela precisamente o quanto o governo (O PT) confia em seus trabalhadores desse Brasil varonil. É, muitas vezes, também a primeira iniciação séria, não tratando de uma questão teórica ou de um problema prático (Déficit no PIB comparado com os anos anteriores), mas de interesses mais amplos (O PT se perpetuar no poder).

O princípio de tal iniciação é, em geral, mas não sempre, se sentir desconfortável (ajuste econômico), como se houvesse algo pendente. Pode se passar alguns meses antes do ponto de transformação. Vem, então, o primeiro sinal real de mudança enquanto as coisas começam a dar errado. Para as pessoas não-preparadas, tais acontecimentos parecem desastrosos, e as impelem a uma rígida resistência à mudança, ou a um gradual processo de ceder, porque não importa o que se fizer, se for um acontecimento fatal (Falência do país), então nada pode ser feito senão aceitar ou lutar até ser derrotado, porque não importa o quanto obstinado se possa ser, as circunstâncias sempre vencem. Para o iniciado as coisas são diferentes, porque ele deveria encarar a situação de uma posição vantajosa, superior à da maioria; e embora as coisas possam ser percebidas como desvantajosas para o ego, não são encaradas como tal pelo self, que sempre vê o quadro maior. Enquanto uma situação desmorona (governo atual do PT), se espera que o iniciado (Temer) recue para uma posição essencialmente impregnável, pois embora a psique possa estar abalada e o mundo ao redor seja destruído (falência declarada da Bolívia e Venezuela), não se espera que o iniciado (Temer) seja derrotado. O iniciado é capaz de sofrer o desespero e a angústia, experimentar a ira e a dor, mas não se espera que o self interior seja atingido por coisas que destruiriam a confiança da população brasileira. O estranho é que o período de crise é o estágio mais fácil de se suportar, pois podemos, muitas vezes, reagir bem a acontecimentos dramáticos. O período mais difícil é o intermediário, quando nada parece acontecer por um longo tempo, e não existe nada para a população se apoiar, exceto autodisciplina (gastar conforme seus recursos disponíveis) e a crença na Graça de Deus, pois em tais ocasiões, muitas vezes, se é deixado inteiramente só.

Esse período, que pode durar dias, meses, ou anos, é chamado por algumas Tradições de “noite escura da alma”, na qual a pessoa é testada e fortalecida, tanto quanto a situação é planejada para desenvolver o iniciado e torná-lo pronto para lidar com o Trabalho que lhe será concedido (Governar o Brasil). Pode parecer duro, mas deve ser lembrado que poucas pessoas estão, de fato, preparadas para assumir a responsabilidade de governar (Ronaldo Caiado), e assim, é vital que sejam capazes de carregar este peso. Os iniciados devem provar capacidade a eles mesmos e aos encarregados de tais operações. Eventualmente, a ajuda chega sob diversas formas (FMI, mas é uma faca de dois gumes), no momento exato em que se aproxima o ponto de liberação. Pode aparecer como dinheiro quando se necessita, ou um relacionamento necessário ao crescimento (Estreitar as relações comerciais com os EUA e o Mercado Comum Europeu). Poderia chegar em uma situação mundana, tal como a difícil venda das Comodities ou o não pagamento da previdência aos aposentados. Muitos destes incidentes significativos não passam de maneira alguma despercebidos, e o kabbalista iniciado não toma nada como certo, muito menos o inesperado e, em especial, o que parece ser tão apropriado. Esta é a marca registrada da mão do Céu.

A confiança nos propósitos do Céu é um teste essencial no trabalho kabbalístico, pois enquanto se confiar apenas em seus próprios julgamentos e esforços (A soberba típica dos membros do PT), uma mínima ajuda virá de cima. Esta é uma lei, e a muitos que limitaram suas apostas assumindo garantias terrenas foi permitido trabalhar duramente sua falta de crença, até perceberem que não se pode ter fé e nem se confiar. Ser capaz de esperar a tempestade (O PT) passar requer paciência, mas se a Kabbalah se tornou parte da essência de um governo, então há muito a ser aprendido nestes tempos sombrios. Durante o período de não se estar em parte alguma, vêm à tona as faltas e os recursos que podem ser corrigidos ou usados em benefício da previdência em crises posteriores. Muitas horas podem ser passadas em reflexão e observação da interação dos mundos operando na própria vida. As reações de outros países são extremamente reveladoras em tais períodos, enquanto políticos verdadeiros e inimigos ocultos surgem para apoiar ou criticar. Diversos traços de caráter são mostrados, assim como as lealdades são exageradas pela iniciação do país que pode nem sempre ter sido posta à prova pelo acontecimento infeliz (Impeachment). Alguns políticos, por exemplo, foram dolorosamente testados pela “sorte que saiu pela culatra”, como o Lula que herdou do FHC um país equilibrado, mas a Dilma seguiu com os pitacos dele afundar numa crise sem precedentes conhecidos. Perdeu uma notável oportunidade de se recolher a sua insignificância, pois o que ele ganhou pelo país não foi com seu próprio esforço, e ainda por cima teve a audácia de através de comandos equivocados acabar com a economia do país (Ele manejava a Dilma como uma marionete).

O primeiro sinal do fim da iniciação se revela em acontecimentos externos, como a procura de Comodities por outros países que precisam de matéria prima. Pode se manifestar para alguns em uma ocorrência simbólica, como a entrada no Conselho permanente da ONU. Pouco depois da transformação, outras coisas começam a acontecer, uma atrás da outra ou simultaneamente. Elementos da própria economia, que pareciam desconectados, começam a se relacionar. Países se relacionam mais intensamente. Novas conexões são feitas, e começa a fluir um certo poder em tudo o que cerca o país. Outra vez vemos que nada é destituído de significado, e se começa a reconhecer que a mão do Céu está gentilmente acelerado a situação. Na verdade, de maneira gradual se percebe como as coisas estão sendo ajustadas e monitoradas, a fim de tudo se fundir para compor uma fórmula completamente nova para a existência desse país que é o Brasil.

Depois disso, muitas coisas começam a acontecer. De início, encontrará uma força recém-conhecida e uma intensidade de propósito. Isto será solicitado pelas pessoas que virão ao país para obter ajuda e instrução. No início, parecerá uma série de coincidências, mas à medida que os dias passam e aumenta o fluxo dos que chegam, surgirá, então, a compreensão de que eles estão sendo enviados pelo Céu, e que o Brasil está agora em uma posição de destaque. Tal compreensão é às vezes apavorante, e sabe-se que as pessoas fogem neste ponto, porque a responsabilidade de assumir um país é enorme. A perspectiva de que através de vários anos as pessoas estarão perguntando sobre a direção de seu país, o que deveriam fazer sobre aquele problema político (PT), exige muito esforço do iniciado. Se este recua, não só essa oportunidade talvez nunca mais retorne, como também a chance de dar aquilo que se recebeu estará perdida para os que se dirigiram ao país durante um certo número de anos, e em alguns casos, por toda a vida.

Tal situação não se recusa precipitadamente. Quando um grande número de pessoas aparece fazendo o mesmo tipo de pergunta, então o iniciado deve reconhecer que existe uma profunda necessidade do Trabalho nesse local, e que ele está aí para satisfazê-la. Como se diz em algumas escolas de desenvolvimento interno, eles “conseguiram sua nomeação”. A Providência, neste caso, os colocou exatamente onde sua habilidade e capacidade são mais úteis. Isto nasce do fato de que todos os que podem trabalhar com “X” ouvem sobre ele das formas e maneiras mais estranhas. Muitas vezes, todo um grupo de pessoas vagamente relacionadas aparecerá em poucos meses, enquanto um político fala a outro sobre “X”. Logo, um grupo heterogênio (PMDB) começa a rodear “X”. Por esta época, ele deveria reconhecer os sinais e fazer os planos para uma reunião. Isto precipitará outra mudança de nível, enquanto o processo de sua transformação atinge o sefirah mais inferior da Árvore de sua evolução pessoal e como presidente do Brasil. Ele deve agora fazer o retorno ascendente, levando com ele aqueles que o ajudarão na construção do veículo de um novo grupo. O primeiro estágio do retorno está bastante determinado pelas circunstâncias da época e do local que suprem o território-base de Malkhut.