1. O que é e como se forma a inflação?

Inflação é o aumento generalizado dos preços, onde quase tudo que se é produzido tem seu preço aumentado. Um produto específico que aumenta sozinho não é inflação, a inflação se caracteriza quando o aumento é de uma forma geral atingindo quase todas coisas. Quando tudo esta custando mais cara, o poder de compra das pessoas diminui.

Exemplificando

Imagine que você guardou R$ 100,00 em casa, debaixo do colchão e 1 (um) ano depois você volta a pegar este dinheiro, e durante o período que o dinheiro ficou guardado a inflação foi de 40%, isto significa que as coisas estão custando 40% mais caras e que seu dinheiro e que seu dinheiro esta custando 40% a menos. Aqueles 100,00 um ano depois esta valendo 60,00. Agora se neste mesmo período seu salário aumenta 10% e a inflação no mesmo período for de 10% , significa que mesmo que você esta ganhando 10% a mais este anos, as coisa também custando 10% a mais do que antes também, neste caso o seu poder de compra se manteve A inflação faz seu dinheiro valer menos, assim você precisa de mais dinheiro para comprar as mesmas coisas que você compra antes.

2. A inflação monetária e pela demanda

A inflação monetária: Nós sabemos que quando o dinheiro circula com uma maior velocidade incentiva a produção de riqueza que melhora nosso padrão de vida, olhando por este prisma o governo poder agir produzindo mais dinheiro para colocá-lo em circulação, assim as pessoas teriam mais dinheiro para produzir mais riquezas, porém isso na pratica não acontece, pois quando tem mais dinheiro nas mãos pessoas os prestadores e/ou fornecedores cobram mais pelos serviço ou produto por saberem que tem mais dinheiro nas mãos da pessoas e querem aumento seu ganho também. Um exemplo de como isso acontece na prática é quando se analisa o preço do pãozinho na região dos Jardins na cidade de São Paulo e o preço do mesmo pãozinho em Itaquera, região onde a população tem baixa renda. Esta relação de aumento acaba virando uma bola de neve, mais riqueza acumulada, mais caro ficam os serviços e/ou produtos, por fim, cada vez mais você vai precisar de mais dinheiro para comprar as mesmas coisas que você comprava antes, por isso o governo não pode sair colocando mais dinheiro sem controle no mercado com o objetivo único de aumentar a riqueza dos consumidores, pois, o dinheiro também é uma mercadoria, quanto mais aumenta sua quantidade menor será seu valor. b. A inflação por demanda, é quando as pessoas estão consumindo muito demonstrando que o dinheiro esta circulando com uma maior velocidade e que as pessoas estão produzindo mais riquezas, isso é bom, o problema é que se as pessoas começarem a consumir rápido demais, pode ser que o mercado não de conta de atender a demanda e ai certos produtos iriam faltar. Uma fábrica de carro por exemplo, se as pessoas começassem a comprar muitos carros de uma vez só a fábrica poderia ficar sem estoque, sem estoque e matéria prima e tudo isso faria com que os carros começassem a falta no mercado e ai é só voltar para lei da “oferta e demanda”, como vai começar a faltar carro no mercado, aqueles automóveis ainda disponíveis para venda, acabariam com seu preço aumentado. O Carro ficaria mais caro porque tem pouco no mercado, por fim, se as pessoas começassem a comprar e consumir rápido demais os preços vão aumentar.

3. Hiperinflação

Sabemos que se consumimos mais a economia cresce, porém, uma crescida rápida de mais na economia isso mais muito os preços e assim surge a inflação. A inflação esta diretamente ligada com o crescimento econômico do País, isso quer dizer que a inflação é boa? A resposta é SIM, porém, esta inflação deve ser controlada para que não haja um desequilíbrio nesta relação de consumo e dinheiro. A função deste controle é o governo, para que as pessoas possam consumir de forma moderada. Um exemplo que tipifica claramente a inflação é o exemplo do sal na comida, ele não pode ser nem demais e nem de menos, tem que estar na medida certa, por a economia tem naturalmente as suas oscilações, o que o governo precisa fazer é manter a inflação sob controle, para não deixar crescer rápido demais, pois se a economia cresce rápido demais ela também irá cair rápido demais, é aquela velha história de quanto maior for a altura, maior será a queda.

4. Como os governos buscam controlar a inflação

A melhor explicação e de mais fácil entendimento que encontramos para entender como o governo faz para controlar a inflação foi em um matéria no site “Por que, Economês em bom Português” “ O controle da inflação passa por medidas de aperto fiscal e monetário. Ou seja, gastos públicos mais baixos, impostos mais elevados e juros mais altos. No curto prazo, essas decisões ajudam a conter a demanda por bens e serviços – e uma demanda mais baixa para uma dada oferta no curto prazo faz com que o ritmo de aumento dos preços seja menor. Isso quase sempre tem um impacto recessivo na economia. Portanto, controlar a inflação tende a envolver sacrifícios no curto prazo, como crescimento mais baixo e desemprego mais alto. Esse remédio é bem doloroso quando um país se defronta com inflação de curto prazo causada por aumento de custos – por exemplo, se ocorreu aumento no preço da energia. A energia mais cara, por exemplo, pressiona os custos das firmas, que são, em parte, repassados aos consumidores (inflação mais alta). O custo mais elevado também faz com que as empresas produzam menos (crescimento baixo). Se, nessas condições, o governo quiser lutar contra a inflação utilizando aperto fiscal e monetário, a recessão pode ser aprofundada. Em casos como esse pode fazer certo sentido conviver com um pouco mais de inflação, temporariamente, para não prejudicar muito o crescimento e trazer desemprego. Há tentativas de governos de controlar a inflação “na marra”. É o tal do congelamento de preços de bens e serviços. Se o governo continua a imprimir moeda e a pressionar a demanda, os preços precisam subir para equilibrar oferta e demanda. Se eles não sobem, as firmas não têm incentivo a produzir. O resultado: escassez. De maneira mais clara, começam a faltar produtos nas prateleiras. Incluindo os essenciais, como leite, ovos e outros alimentos. “

5. Explicação dos Principais indicadores no Brasil: IGPM; INPC; IPA; INCC;

5.1. IGPM.

Este é o Índice Geral de Preços de Mercado. Calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas – FVG tenta refletir as variações mensais dos preços, pesquisados entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte. Ele registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

5.2. INPC.

Calculado pelo IBGE, é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Tem o objetivo de oferecer a variação dos preços no mercado varejista, mostrando o aumento do custo de vida da população. Abrange as famílias com rendimentos mensais de 1 a 6 salários, moradoras das principais regiões metropolitanas no país. É utilizado para negociação de reajustes salariais.

5.3. IPA.

É o índice no atacado da fundação de Getúlio Vargas (FGV), o IPA mede a evolução dos preços de bens nas etapas anteriores a sua transformação ou uso final como produtos agrícolas destinados a indústria e bens industriais intermediários, como aço, cimento e energia elétrica.

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