Indumentária religiosa A indumentária religiosa é o identificador Maximo daquele que esta exercendo sua pratica religiosa, sendo indispensável em qualquer ato religioso e ato publico em que sejam elevado préstimos a religião do praticante. A indumentária é indispensável ao sacerdote na sua atividade em algum ato sacro, tal como batismo, casamento e funeral, ou em atos públicos de reconhecimento da religião. A indumentária religiosa é a vestimenta que distingue o religioso em sua atividade e pratica em nome da religião. Sendo assim sempre que fomos realizar algo em nome da nossa religião devemos faze-lo devidamente aparamentado com a vestimenta que nos identifica como praticante de determinada religião. Tal como o Judeu, Cristão, Islâmico, Budista, Hinduista, candomblecista e todas as demais religiões assim consagradas pelos seus atos religiosos. A indumentária não serve somente como um individualizador e identificador da religião que praticamos, ela vai muito mais alem, pois como insistimos em afirmar que o acaso não existe e em se tratando de religião essa afirmação se torna mais concreta, pois sabemos que toda vestimenta religiosa é confeccionada por um ato de inspiração da divindade para o sacerdote dirigente do culto, que após receber essa inspiração das forças espirituais que cultua, passa a padroniza-la no seu culto e estabelecer uma forma de se vestir nesse padrão sempre que cultuarmos religiosamente as forças dessa divindade. A humanidade faz usos da vestimenta ou indumentária religiosa desde tempos imemoriais, desde o pajé e as religiões ameríndias, os egípcios, os caldeus, os persas, os gregos, os babilonicos, os nórdicos, os romanos, os astecas, e assim por diante. Sendo assim não somos diferentes de nenhuma religião ou cultura na sua forma de culto, pois a essência da indumentária esta internalizada em todas as religiões. Pois até nas divindades vemo-las portando suas vestes sagradas simbólicas do seu campo e faixa vibratória de atuação e poderes, nas Vestimentas sagradas temos as coberturas da face tal como: os véus sagrados, as guirlandas sagradas e as burkas. Temos as coberturas de costas tal como: os mantos sagrados e as capas sagradas. Temos as coberturas de cabeças tal como: os elmos sagrados, os capacetes sagrados, os cocares, o filá, o kipa. Temos a cobertura de pescoço tal como a estola sagrada. Temos os adereços sagrados tal como os colares, faixas, cordões, anéis, correntes etc. Sendo assim temos as vestias sagradas que as divindades desde as maiores até as menores portam, bem como as vestimentas sagradas dos guias espirituais no qual o ser espiritual passa a se vestir sempre que estiver em ação e ativo dentro de um trabalho espiritual, e tanto a vestia simbólica como a vestia espiritual se modifica para que seja identificado a hierarquia a qual o espírito pertence, tal como uma instituição militar que possuem roupas militares e patentes que distinguem o membro da instituição como soldado, como tenente, capitão, major, etc, e que também distingue o grupo que o mesmo faz parte, tal como a marinha, eronautica e exercito, que também distingue o grupo dentro da hierarquia que o mesmo esta ligado tal como: fuzileiro, boinas pretas, boinas verdes, etc. Ou seja, o uso da indumentária ou veste identificadora da forma de se apresentar como parte de uma instituição, seja ela religiosa ou não, faz parte do inconsciente coletivo e foi instituída como modelo do plano espiritual para o plano material, inspirado pelos espíritos superiores aos espíritos encarnados incumbidos de fundamentarem ou fundarem instituições que desse amparo ao meio social coletivo, visando o bem estar, a evolução e a identificação de milhares de espíritos. A seguir vamos apresentar a indumentária utilizada e identificada na Religião de Umbanda: Roupa branca: A roupa branca é utilizada na Umbanda como identificador dos princípios que ela traz em si, alem de simbolizar a paz, a fé, a cura, a sobriedade e pureza de espírito, enquanto fator (energo-magnético), de energia e magnetismo, a roupa branca traz em sí um magnetismo congregador e atrator de energias fraternais, vibrando esse tipo de energia cujo magnetismo é atrator de tudo que se congrega ou se reúne em nome da fé e da vida, alem disso, a cor branca traz em sí como qualidade energética um poder de congregar ou reunir todas as cores onde após absorver em si essas cores passa a irradia-las em outros padrões energéticos, ou irradia-las de forma setupla. Na roupa branca esta implícita de forma emblemática que todos aqueles que se congrega em nome da Umbanda, faz parte do exército de Oxala, os seus soldados que combatem a intolerância com o respeito, o ódio com o amor, a soberbia com a humildade, a ignorância com a sabedoria, a descrença com a fé, a impunidade com justiça e o insulto com o perdão. Essa roupa branca nos distingue como o exército da paz do Sagrado Trono da Fé e servos do Divino Criador Olorum, aqueles que O servem como instrumentos manifestadores de suas virtudes a serviço e beneficio dos seres e de sua criação. Cobertura de cabeça ou filá: As coberturas de cabeças são elementos ou vestes que visam criar um campo magnético especifico amparador e protetor do nosso campo mental, concentrando ali em nosso chacra coronal as vibrações sutis e essenciais no qual nós estamos ligados com as divindades regentes do alto do altíssimo, cujo acesso só se dá através do mental. É dentro desse campo mental que nossa centelha divina original esta localizada, centelha esta que é o corpo e fonte primaria da nossa geração por Deus. Todas as imagens de santos, divindades, anjos, etc. sempre traz uma vestimenta ou indumentária sagrada no qual velam seus mistérios enquanto seres divinos. Os guias de umbanda através de suas linhas de trabalhos trazem em suas vestes sagradas coberturas de cabeças, tal como cocares, (Caboclo) gorros e chapéus de palha (Preto-Velho, Baianos e Boiadeiros) Exus e Pomba-Gira trazem suas (coroas, elmos, capuz) Os Pais Oguns (Capacetes), Ondinas e Sereias (coroas estreladas) As Yabas ou mães Orixás trazem as suas guirlandas que cobre desde seu mental divino até seus rostos. Enfim as coberturas de cabeças são campos protetores dos nossos mentais para que a energia do orixá e guia protetor ali melhor se concentre, para que do nosso mental não saia vibrações nocivas ao trabalho e para que não venhamos ter nosso mental acessado por mentais ligados ao baixo astral e a espíritos descomprometidos com a Lei Maior.