A Conjuração Mineira, popularmente conhecida como Inconfidência Mineira, foi uma conspiração ocorrida em 1789 na capitania de Minas Gerais contra a Coroa Portuguesa.

Em 1788 a dívida de Minas Gerais com a Coroa Portuguesa chegava a 538 arrobas (8070 quilos) de ouro e o primeiro-ministro português Melo e Castro estava convicto de que as causas do declínio da arrecadação de impostos e ouro estavam na prática de contrabando e corrupção, ao contrário do esgotamento das fontes na superfície, como afirmavam os colonos. Para resolver esta questão, adotou a política de cobrar imediatamente a imensa dívida e o Visconde de Barbacena para viajar de Portugal e assumir o governo de Minas Gerais, com orientações de agir com rigor, ignorando queixas e justificativas dos colonos, fazer uma reforma do sistema de taxas sobre os produtos que entravam na capitania e conclusão dos contratos de arrematação de diamantes, o que prejudicaria os interesses e fortunas da maior parte dos moradores ricos de Minas Gerias, portugueses e brasileiros.

Enquanto isso, no Brasil, conspiradores se reuniam em Vila Rica (atual Ouro Preto) planejando uma revolução para tornar Minas Gerais independente da Coroa Portuguesa, mas divergências entre os conspiradores causaram o enfraquecimento do movimento na hora crítica da tomada de uma decisão com o desenrolar dos fatos. As principais vilas da época em Minas Gerais tinham participantes da conspiração prontos a tomar as medidas necessárias para o início da revolução, que aguardava apenas a ocasião mais propícia para iniciar a luta pela independência.

O texto descreve detalhes de como seria a revolução da Conjuração Mineira, da prisão de Tiradentes, da atuação do Visconde de Barbacena e sua relação com seu tio, o Vice-Rei do Brasil. Mostra também como os inconfidentes mineiros se comportaram na prisão, o julgamento de Tiradentes e dos inconfidentes, detalhes do enforcamento e esquartejamento de Tiradentes, além de fazer comentários sobre as pinturas mais conhecidas sobre o evento.