O objetivo do presente resumo fora realizado a partir de uma revisão bibliográfica a fim de fazer um levantamento, a partir da produção de estudos empíricos, examinando os temas da “inclusão social” e “inclusão escolar”. Destacando o lugar dos profissionais de saúde no processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais, houve especial atenção na perspectiva da saúde. Portanto, é de suma importância o profissional ter um embasamento teórico que possa refletir em suas práticas.

Os autores percebem que a inclusão social é um tema muito importante que vem promovendo uma sociedade mais justa e igualitária. Atualmente, vivemos numa época em que mais o respeito e a garantia ao direito de participação social às diversidades sociais são garantidos, sejam de gênero, socioeconômicas, religiosas, físicas e psicológicas. Um marco importante para a mudança fora o estabelecimento da concepção de “sociedade inclusiva”. Firmada em 1990, pela resolução 45/91, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Sobre a inclusão escolar, primeiramente surgiram as “escolas especiais” ou “centros de convivência”, na qual eram destinados exclusivamente às “crianças especiais”. Num segundo momento surge a “integração escolar”, designando “classes especiais”, que eram salas de aula dentro de escolas regulares, destinadas exclusivamente às crianças com necessidades especiais. Por último, há um novo entendimento que busca a “inclusão escolar” na qual entende que crianças com e sem necessidades especiais devem ocupar a mesma sala de aula, independente de sua condição física/intelectual/social e emocional.

Em relação à saúde, percebe-se que para que as crianças adquirissem habilidades funcionais, elas precisavam de estimulação intensiva. Destacam que as atividades fora dos ‘settings’ terapêuticos se mostraram também muito significativas. Para os autores, um passo importante parece ser que os pais se tornem mais atentos aos potenciais latentes e sinais de aquisição da criança, mais do que enfoquem na deficiência de seus filhos. Percepção da doença, família e escola são elementos que influenciam significamente as experiências sociais da criança. Procure um Psicólogo para saber mais sobre o assunto.

Referências

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