NUBIA DE SOUZA LEAL

MARCOS ROBERTO DANTAS DA SILVA

ROSECLÉIA PEREIRA SANTOS

ANTÔNIA JAQUELINE OLIVEIRA ROLIM

ROGÉRIO LEANDRO GEWINSKI

 

 

RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo analisar a educação inclusiva de alunos com Síndrome de Down a partir de uma escola de Sorriso. Este é resultado de estudos teóricos e entrevistas qualitativas semiestruturadas com profissionais de uma escola pública da cidade de Sorriso/MT. As entrevistadas foram: uma coordenadora pedagógica, duas professoras da Sala de Recursos Multifuncional, duas professoras da sala regular que ministram aulas para uma classe que contém uma aluna com Síndrome de Down no primeiro ano do Ensino Fundamental. E, por fim, uma entrevista com a assistente da aluna. Todas estes entrevistados trabalham na Escola Municipal Professora Ivete Lourdes Arenhardt.  Por meio dos estudos analisaremos os diversos contextos da Educação Inclusiva, desde o período da exclusão até o momento presente. Os teóricos da Educação Inclusiva e Síndrome de Down foram utilizados para discutir o tema, Voivodic (2004), Schwartzman (2003), foram alguns deles. Discutimos também as Legislações que promoveram grandes mudanças na educação no contexto geral, mas tendo em foco a educação do Brasil. A educação inclusiva é algo que necessita do trabalhado conjunto entre professores, família e escola. A estimulação é um ato muito importante que deve ser dada as crianças Downs, principalmente no ensino fundamental. É evidente que o apoio oferecido pelos governantes do país não é o suficiente para que a Inclusão de alunos com deficiência.

PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Down – Professor – Inclusão – Aluno

LEAL, Nubia de Souza. School Inclusion of People with Down Syndrome: Looks from School. 2016. 55 f. Course Completion Work. University of the State of Mato Grosso - UNEMAT. Pedagogical nucleus of Sorriso / MT.

1.     INTRODUÇÃO                                                                                 

            A educação ao longo dos tempos está se transformando, principalmente, no âmbito de atendimento a alunos deficientes. Eras passadas esses indivíduos foram exclusos da sociedade, e considerados pela maioria das pessoas como seres inferiores.

            Inconformados com tal situação, pais, educadores, deficientes e familiares, entre outros membros da sociedade, se uniram para lutar contra tal “mal”. Através de toda luta, surgiu-se várias Leis de Inclusão, com o intuído de proporcionar uma vida com mais qualidade aos tais. Todavia a Lei da Inclusão Escolar é a que continua se destacando nas transformações.

A partir 1990 as escolas começam adotar alguns métodos diferenciados, graça as grandes discussões sobre o ensino-aprendizagem de alunos com dificuldades de aprendizagem, neste momento inicia-se uma nova fase na educação, a “Educação Inclusiva”.

Este novo contexto educacional rege que os alunos deficientes ou não, de forma geral os alunos devem estudar nas mesmas escolas e classes, sem distinção. Assim, um dos principais objetivos da educação inclusiva é o de que os estudantes aprendam a lidar com a diferença do próximo, possibilitando que haja entre eles a interação e o cooperativismo de um ajudar o outro para melhor desenvolver seus potencias de aprendizagem.

Em nossos colégios recebemos alunos com uma grande diversidade de jeitos, vivências, saberes, situação financeira, classe social e capacidade cognitiva. Crianças auto -suficientes, desafiadoras e crianças completamente carentes que necessitam não só de um professor, mas de um encorajador, de um orientador para que auxilie a definir que destino tomar e “para que o professor desempenhe seu trabalho de forma a atingir seus objetivos, o estabelecimento do vínculo afetivo é praticamente obrigatório.” (CODO e GAZZOTTI, 1999, p.55). 

Para transformarmos a sociedade é imprescindível que haja compromisso, responsabilidade e participação de todos os atuantes que fazem parte do mundo de cada criança, pois assim contribuiremos para que sejam seres inclusos e beneficiários da organização social. Entretanto, devemos respeitar as características individuais de cada um, e oferecer métodos pedagógicos que auxiliem e medeie o processo escolar para melhor compreensão das diversas dificuldades de aprendizagem.

Com base na Educação Inclusiva, este trabalho reflete sobre a realidade inclusiva de alunos com Síndrome de Down (SD), os desafios dos professores frente a este contexto e se realmente ocorre a Inclusão como está prevista nas Políticas educacionais e Leis. Para tanto, optou-se em entrevistar a coordenadora de uma escola Municipal da cidade de Sorriso/MT, duas professoras e a auxiliar de sala de uma aluna “Down” do 1º ano do Ensino Fundamental, e por fim, foram entrevistadas duas professoras da Sala de Recursos. Todas as entrevistadas são funcionárias da mesma instituição escolar.

No primeiro capítulo, exploraremos um breve histórico sobre as descobertas de seres humanos com a Síndrome de Down (SD) em seu contexto geral, exploraremos um pouco sobre a história da Educação Especial do Município de Sorriso, diagnósticos da SD, possíveis causas, os Parâmetros da Inclusão e a recepção destes no âmbito escolar.

O segundo capítulo enfatiza, a educação de alunos com Síndrome de Down no Ensino Fundamental, a Sala de Recursos como apoio para a sala de aula regular e o atendimento educacional especializado da escola pesquisada.

 No terceiro capítulo está apresentado às análises das pesquisas, com o intuito de refletirmos sobre a realidade da Educação Inclusiva de alunos Downs, porém tendo em foco a Escola Municipal de Sorriso, Professora Ivete Lourdes Arenhardt. Por último encontramos a reflexão de todo o estudo teórico.