Imre Lakatos.

1922-1974.

Filósofo nasceu na Hungria, foi durante toda sua vida, contrário, a ideologia nazista, de formação Marxista, posicionou também contra o comunismo oficial de origem ortodoxa.

  Esteve preso por um tempo devido suas ideias heterodoxas, homem muito estudioso e de uma exuberante sabedoria, tinha suas convicções   filosóficas aplicadas a política, mas tarde as Ciências naturais.

Foi um revisionista da Filosofia e da teoria marxista,  após os acontecimentos políticos na Hungria no ano de 1956, ele mudou para Viena, logo em seguida foi para Inglaterra.

 Onde  passou a ensinar Filosofia aplicada as Ciências, particularmente da natureza, ao mesmo tempo lecionou uma cadeira relacionada com a história das Ciências.

Ele procurou estudar as teses de Popper,  em particular as que dizem a respeito da teoria em referência ao  critério de falsificabilidade e ao desenvolvimento das Ciências, discordou de mesmo do ponto de vista da sua formulação epistemológica.

Em relação à Kuln até achou lógico ao que escreveu, entretanto, foi implacável a   sua teoria desenvolvida na perspectiva do historicismo.

 Por admitir as explicações científicas por critérios externos aos fatos em análises, para ele  naturalmente nunca existiu Filosofia das Ciências, sem a História das Ciências.

Entendia a história como um objeto de construção, defendia desse modo um método de conteúdo internalista,  a História passa ser explicada em termos da teoria dos programas investigativos, aplicação do método indutivo.

A investigação na verificação das hipóteses decore obviamente de procedimentos empíricos, no entendimento dos fatos, o saber é a comprovação dos mesmos pela aprovação dos referidos pela observação lógica.

O que importa para ele é a análise  dos fatos em referência mediante certa racionalidade empírica que converte em metodologia.

 Sendo  que a mesma por meio de critérios e no uso da racionalidade científica possibilite  então chegar a construção das Ciências da natureza.

Edjar Dias de Vasconcelos.