ALAN SILVA SANTANA, MARIA FERNANDA NASCIMENTO VELAME, SINTÍQUE MARESSA ALVES SOARES, TAIANE NUNES DOS SANTOS

 

IMPORTÂNCIA DAS FLORES NA INDÚSTRIA:

Farmacêutica, cosmética, alimentícia e de ornamentação. 

 

Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Biologia, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na disciplina de Morfologia e Anatomia das Angiospermas, como requisito parcial para a obtenção de nota.

Orientado por: Prof.ª Dra. Girlene.Santos de Souza. 

 

CRUZ DAS ALMAS

2020

RESUMO

Estrutura exclusiva das angiospermas, as flores são ramos com folhas modificadas que atuam na reprodução da planta. Estruturada em pedicelo, haste que liga a flor ao caule; receptáculo, que serve de base para todos os verticilos florais; sépalas, que juntas formam o cálice; pétalas, que formam a corola; e gineceu (formado por carpelos), e androceu (formado por estames), que juntos formam os órgãos reprodutivos das flores, respectivamente feminino e masculino. Todas essas estruturas são fundamentais para a classificação das plantas.

A indústria, percebendo o potencial das flores, implementou-a em diversos seguimentos. O seguinte trabalho tem como objetivo apresenta-los. Desde a indústria farmacêutica, apresentando formas naturais e eficazes de tratamento para diversas enfermidades, passando pela indústria dos cosméticos, com seus tratamentos cada vez mais tecnológicos, e alimentícia, uma forma mais natural e criativa de aproveita-las na cozinha, até a indústria de ornamentação, presentes em decorações de casas, momentos de despedidas nos funerais, de celebrações e nos casamentos, as flores apresentam grande papel na economia mundial.

Feito com base em pesquisas bibliográficas de artigos, além de sites de pesquisas, etc., a pesquisa realizada visa informar a respeito de um órgão extremamente necessário para diversas áreas de pesquisas cientificas, da saúde e da indústria num modo geral.


1. INTRODUÇÃO 

Estrutura exclusiva das angiospermas, as flores são ramos com folhas modificadas que atuam na reprodução da planta. Estruturada em pedicelo, haste que liga a flor ao caule; receptáculo, que serve de base para todos os verticilos florais; sépalas, que juntas formam o cálice; pétalas, que formam a corola; e gineceu (formado por carpelos), e androceu (formado por estames), que juntos formam os órgãos reprodutivos das flores, respectivamente feminino e masculino. Todas essas estruturas são fundamentais para a classificação das plantas. A indústria, percebendo o potencial das flores, implementou-a em diversos seguimentos. O seguinte trabalho tem como objetivo apresenta-los. Desde a indústria farmacêutica, apresentando formas naturais e eficazes de tratamento para diversas enfermidades, passando pela indústria dos cosméticos, com seus tratamentos cada vez mais tecnológicos, e alimentícia, uma forma mais natural e criativa de aproveita-las na cozinha, até a indústria de ornamentação, presentes em decorações de casas, momentos de despedidas nos funerais, de celebrações e nos casamentos, as flores apresentam grande papel na economia mundial. Feito com base em pesquisas bibliográficas de artigos, além de sites de pesquisas, etc., a pesquisa realizada visa informar a respeito de um órgão extremamente necessário para diversas áreas de pesquisas cientificas, da saúde e da indústria num modo geral. 


2. FLORES NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 

2.1. HISTÓRICO 

A utilização de plantas medicinais para tratamento de doenças é milenar. Acredita-se que essa prática é comum desde a idade da pedra. O primeiro registro dessa atividade está contido no texto “Matéria Médica”, escrito no século I, pelo médico grego Dioscórides. Os gregos observavam os animais e a reação ao consumir essas plantas, também era comum a crença da observação da morfologia e a correlação da mesma com o tratamento. Por exemplo, acreditava- se que folhas em formato de coração poderiam ser utilizadas para tratamento de doenças cardiovasculares. Entretanto, apenas no século XVII foi descoberto o “princípio ativo”, que é um conjunto de substâncias encontradas nas plantas que possibilitam o efeito terapêutico. Cada um dos elementos presentes no princípio ativo é denominado “fármaco”. Somente no século XIX foi extraído o primeiro fármaco de uma planta. No século XX, essa prática se consolidou, sendo possível extrair substâncias utilizadas como matéria prima de medicamentos produzidos até a atualidade. Atualmente, são conhecidas 90 espécies de plantas medicinais, cujas são extraídos cerca de 120 fármacos utilizados pela indústria. Outra prática bastante conhecida é a “fitoterapia”, que é a utilização de partes vegetais (flor, folha, fruto, caule ou raiz), para produção de pomadas ou infusões. Porém, a eficácia desses tratamentos não é comprovada cientificamente. O aumento da procura por terapias alternativas envolvendo partes da planta tem-se tornado muito comum nos últimos anos. Principalmente após as descobertas do médico Inglês Edward Bach, em 1930. Ele desenvolveu a noção de que as patologias não eram ocasionadas necessariamente por um vírus ou bactéria, mas sim ocasionados por conflitos e desequilíbrios psico-mentais. Com isso, ele criou a terapia com florais, que é incluída na categoria “terapias naturais ou complementares”, muito procurada por pessoas que não acreditam na eficácia das terapias convencionais, ou optam por associar ambos os tratamentos. [...]