RESUMO

Introdução: O desenvolvimento de instrumentos de avaliação da dor pediátrica é fundamental para que a avaliação não se torne subjetiva. Para tal aplicação, deve-se levar em conta, a faixa etária, condição clínica e o comprometimento neurológico da criança. Objetivos: discutir a implementação dos instrumentos de avaliação da dor em unidade de internação pediátrica, pela enfermagem. Analisar o processo de aplicação de duas escalas de dor em crianças menores de 5 anos hospitalizadas e a percepção dos profissionais de saúde em relação à aplicação das escalas de avaliação da dor. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, por meio de levantamento bibliográfico com revisão de estudos teóricos e científicos, que buscam identificar os principais métodos de avaliação de dor no setor de internamento pediátrico. Resultados: A Escala de Faces e os Cartões de Qualidade de Dor são os mais utilizados. Ambos têm em comum a representação por Mauricio de Souza, dos personagens Cebolinha e Monica.  A escala é composta por cinco expressões que variam da sem dor até a dor insuportável, os cartões demonstram situações que expressam dor em aperto, formigamento, agulhada, cansativa, queimação ou fisgada. Por retratar personagens infantis bastante conhecidos, a criança pode desenvolver maior facilidade em expressar sua dor, proporcionado a equipe melhores opções de assistência. Discussão: a mensuração da dor inicia com o exame físico e a anamnese feitos pelo enfermeiro na admissão da criança. Contudo, a avaliação desse sintoma sofre limitação devido ao seu caráter subjetivo. Nesse contexto, a avaliação da dor constitui-se fundamental do processo de enfermagem. Os profissionais da saúde subestimam a dor em crianças, assim, com fácil aplicação, são utilizados instrumentos para adaptar-se a cada faixa etária.  
Descritores: Dor em pediatria, escala, avaliação.