Maria S de Lima do Nascimento
Marilia Souza da Paixão
Mirelli dos Santos Souza
Nisângela Oliveira Santana
Roqueline Lobo Moreira

PROBLEMA:
O uso de agrotóxicos é concebido enquanto uma das estratégias para matar alguma forma de vida, podendo ser aplicado em diversas partes das plantas, que absorvem compostos químicos capazes de matar a própria raiz fazendo com que a planta pare de produzir enzimas responsáveis pelo crescimento. Artigo tem como principal característica desenvolver uma ideia que problematize e indague a utilização do Roundup, refletindo sobre os principais aspectos de uso indiscriminados para o meio ambiente e salientar que o herbicida é perigoso, mesmo que não usados com frequência,” O glifosato é grandemente adsorvido ao solo por ligar-se a silicatos, óxidos, materiais não cristalinos ou matéria orgânica” (VEIGA et al., 2001; TONI et al, 2006, p.24). O trabalho vem a descrever os principais fatores que implicam na contaminação do solo, e prejuízos que interferem na saúde humana que estão alocados na comunidade de Jacarezinho e Jacaré Grande no município de Mangabeira Bahia.
O Roundup OB é um dos agrotóxicos mais comum no Brasil, aplicado para combater eudicotiledôneas de folha largas, para uso em grandes lavouras ou espaços públicos para controle de daninhas. “Vale mencionar que o Brasil é atualmente o maior consumidor de agrotóxicos, sendo responsável por 1/5 do consumo mundial de todos os defensivos agrícolas e a Bahia ocupa atualmente o 9º lugar, respondendo por 6,4% do emprego total de agrotóxicos no país” (OLIVEIRA; LUCCHESE, 2013, p. 739).
O presente trabalho está interessado em discutir como essa técnica pode contribuir, já que contamina a lavoura e produtos produzidos, e em decorrência o homem, por estar manuseando e consumido produtos produzidos por esse solo. Seja pelo manuseio ou inalação, acarretando diversos efeitos colaterais provocadas por o uso inconsciente do Roundup, nas lavouras alocada na região no município de Mangabeira, principalmente usados para combater pragas nas lavouras de fumo laranja e limão. Sobre esses aspectos mencionados “uns dos reais problemas encontrado na divulgação do produto, é o marketing utilizado por técnicos e vendedores para o público que trata o uso do agrotóxico como, defensivos agrícolas, pesticidas, praguicidas ou “remédio para plantas”.
Em linhas gerais deixa-se de especificar os prejuízos e principais problemas que o grupo de substância química traz a agricultura. A aplicação desses agrotóxicos, principalmente zona rural, vem acarretando efeitos negativos sobre a saúde humana e animal, além de reduzir a qualidade da água ar e da terra. Em decorrência produtores rurais ainda não tem a dimensão dos problemas que aparecem de forma silenciosa.
JUSTIFICATIVA:
O estudo realizado tem como fundamento levantar Registro dos índices de pessoas que já sofreram intoxicação na região e discutir os problemas recorrentes existentes no Brasil que está entre os maiores consumidores, no entanto, a utilização destes produtos não só é responsável pela contaminação do ambiente, mas também é a causa de muitos problemas de saúde, dos trabalhadores rurais e consumidores. Com intuito de investigar e explorar a crescente prática do uso de agrotóxico no município de Governador Mangabeira Bahia onde a economia da região é baseada, principalmente em lavouras de fumo laranja limão é importante discutir possíveis danos do Roundup no manejo e no ambiente que estão alocadas na comunidade de Jacarezinho e Jacaré Grande. Ressalta-se a necessidade de verificação de
desequilíbrios biológicos e ecológicos significativos que podem ser causados pelo uso de agrotóxico, afetando o potencial produtivo do solo.
A modernização agrícola trouxe impactos negativos e os sistemas de monocultura desenvolveram problemas ambientais, acelerando o processo de erosão biológica e física do solo. Devido a esses aspectos é importante mencionar que a prática de uso do agrotóxico e os efeitos da propagação não é imediatamente perceptível, pois só geram consequências ao longo prazo e, por isso, continuam sendo usados na agricultura brasileira. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estimam que a taxa de intoxicações humanas por agrotóxicos é de duas a três pessoas por minuto” (PELAEZ & TERRA, p. 9, 2010).