Quando houve a inauguração do novo sambódromo, já eram esperadas mudanças na acústica e performance das escolas. Com o novo setor, falhas ficam vulneráveis e se não forem bem escondidas, ao menos, tudo pode estar perdido, se o objetivo da escola a desfilar for o título. Tudo isso porque na nova Marquês de Sapucaí, além de mais ingressos de carnaval, há também mais trabalho, principalmente com a nova iluminação.

Sem penumbra, lado direito aparece para os jurados

Antes da mudança, o lado par da Marquês de Sapucaí tinha um hiato de luz, pois a parede de camarotes existentes não permitia que os refletores existentes fizessem a plena iluminação do lado direito de quem vem da Avenida Presidente Vargas. Com isso, o carnaval 2013 é o ano da total adaptação das escolas que já desfilaram assim em 2012. Dessa forma, falhas que eram escondidas com a pouca iluminação ficam expostas aos jurados.

Com o novo espaço, novas cabines para os jurados foram construídas, dando melhor visibilidade para as pessoas que dão as notas no lado par da Passarela Darcy Ribeiro, nome oficial do Sambódromo. Antes, os especialistas ficavam na pista, vendo o desfile do chão, o que, certamente, atrapalhava a plena visualização de elementos ao alto e encobrindo erros de projeto de fantasias e carros alegóricos.

O som também mudou com o novo Sambódromo

Não foi só a iluminação que deu trabalho e continuará dando na nova Marques de Sapucaí. O som mais aberto, por conta do novo espaço que ecoa melhor os ruídos da Avenida, diminuiu a potência da bateria, fazendo com que as escolas repensassem sua estrutura. O som no Sambódromo teve notória diminuição de volume, que terá de ser corrigido para o carnaval 2013 do Rio de Janeiro.