Idiossincrasia romântica.
Publicado em 13 de agosto de 2012 por Edjar Dias de Vasconcelos
Idiossincrasia Romântica.
Existia um santo.
Um amplo.
Uma imaginação.
Um canto de celebração.
Uma idiossincrasia.
Além de toda essa existência.
O que é que não existia.
Uma palavra chave.
Reassunção.
Era um dia.
O tempo tinha passado.
Foram anos.
Lembro-me.
Tinha noite que o céu.
Estava cheio de estrelas.
Só não sei para que tudo isso.
Imagina se fosse apenas o vermelho.
A cor do infinito.
Frio e cheio de areia.
Se não existisse uma palavra.
Se o mundo não fosse construído.
De lógicas.
De dialéticas.
Se a linguagem não fosse estruturalista.
Se o tempo não fosse seródio.
Não teria nada a dizer.
Tudo isso seria sem graça.
Inventaria uma palavra.
Mnemônica.
Seria a moderação.
A miríade do destino comum.
Mesuraria a ondulação.
O que seria tudo isso.
Certa misantropia.
Institucional.
Devo dizer algo mais.
Não sei se o silêncio funcionária.
Por tanto tempo.
Deve-se revelar ou não.
Ainda é noite.
A intensidade do amanhecer.
Isso aqui é uma história sem fim.
Contada vagarosamente.
Por gente sem calibre.
Que mitiga o tempo todo.
A mitigação.
Perfunctoriamente.
O peripatetismo aristotélico.
Quem é você.
Taxionomicamente.
Píndaro.
Os sinais iniludíveis.
Protraídos do medo.
Hoje é dia de percussão.
Não tenho nada mais a dizer.
Muito menos a pensar.
Mas sei que existe algo.
Entre a minha pessoa.
Esse segredo é apenas meu.
O tempo um dia entenderá.
Bobagem dizer agora.
Mas você poderia imaginar.
Edjar Dias de Vasconcelos.