IDENTIFICAÇAO DA COMPOSIÇÃO ARBÓREA DO BAIRRO ANGELIM, NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS – PARÁ.

1- INTRODUÇAO

O Paisagismo, como prática de ensino e de projeto iniciou-se no Brasil em torno da década de 50 do século XX, tendo como fonte de origem a experiência norteamericana do pós-guerra. De origem, fundamentalmente, urbana, as teorias paisagísticas californianas, que constituíram a base do ensino de Paisagismo na FAUUSP, onde a atuação didática de Miranda Magnoli foi um marco fundador, destacavam as questões sociais e econômicas emergentes do adensamento das cidades e da generalização do uso do automóvel, com mudanças importantes na relação entre espaços livres e edificados (Leite, 2006).
No Brasil, a implantação do ensino do Paisagismo se deu pioneiramente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1952, com a disciplina Arquitetura Paisagística. Nessa ocasião a arquitetura moderna brasileira já havia adquirido notoriedade internacional. É pioneira a introdução dessa área de estudos nos cursos de arquitetura da época no Brasil. Roberto Burle Marx, personalidade marcante, residente no Rio de Janeiro, já participara dos projetos paisagísticos dos edifícios considerados significativos pela nova arquitetura brasileira no Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, e já havia exposto trabalhos de pintura e desenho em Nova York, Londres, São Paulo e Rio (Magnoli, 2006).
O Paisagismo Moderno Brasileiro é regido por duas influências nítidas, a primeira - a obra isolada de Burle Marx e associados, com seu nacionalismo, representações geométricas e uso da vegetação nativa; a segunda - internacional, diretamente referenciada às obras da vanguarda paisagística norte-americana da costa Oeste, que sintetizadas pelos diversos profissionais resultam em obras de caráter extremamente particular, típicas da produção paisagística nacional da segunda metade do século XX (Macedo, 2013).
Uma das preocupações existentes no ambiente esta nas implicações da falta de investimentos à cidade social fazem com que haja o aumento dos desequilíbrios no ambiente, a destruição dos ecossistemas urbanos, dos agravamentos dos problemas ecológicos, envolvendo as áreas de mananciais, a questão do lixo industrial e as condições de moradia, geralmente, em lugares insalubres. Ainda hoje, com o avanço da ciência e da tecnologia, reduzindo o tempo e o espaço da sociedade, a população, em sua grande maioria, tem ficado à margem do processo de desenvolvimento urbano. Isto ocorre à medida que sua participação política, visando o incremento de ações para uma sensível melhora das condições de vida das populações mais carentes, não é relevante para reverter o quadro existente (Barbosa et al, 2009).
O aumento populacional resultante dos processos culturais e tecnológicos no
último século imprimiu um significativo crescimento das cidades no mundo, principalmente relacionado à expansão da produção industrial e de seu mercado de consumo predatório. Esta realidade tem promovido forte impacto sobre o meio ambiente e significativa degradação dos estoques de matéria prima do planeta. À medida que a infraestrutura urbana é implantada, a dinâmica prévia da natureza é substituída pela dinâmica do ecossistema urbano industrial, o qual se caracteriza pela alteração dos processos e equilíbrios naturais. A própria urbanização consome grande quantidade de matéria e energia e muitas vezes são geradoras de processos desgastantes da paisagem, no qual o desequilíbrio ocasionado promove catástrofes eminentes, elevando o custo e a manutenção da urbanização (Medeiros, 2013).
Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi identificar a composição de área verde do Bairro Angelim no município de Paragominas - Pará 1- INTRODUÇAO O Paisagismo, como prática de ensino e de projeto iniciou-se no Brasil em torno da década de 50 do século XX, tendo como fonte de origem a experiência norteamericana do pós-guerra. De origem, fundamentalmente, urbana, as teorias paisagísticas californianas, que constituíram a base do ensino de Paisagismo na FAUUSP, onde a atuação didática de Miranda Magnoli foi um marco fundador, destacavam as questões sociais e econômicas emergentes do adensamento das cidades e da generalização do uso do automóvel, com mudanças importantes na relação entre espaços livres e edificados (Leite, 2006).
No Brasil, a implantação do ensino do Paisagismo se deu pioneiramente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1952, com a disciplina Arquitetura Paisagística. Nessa ocasião a arquitetura moderna brasileira já havia adquirido notoriedade internacional. É pioneira a introdução dessa área de estudos nos cursos de arquitetura da época no Brasil. Roberto Burle Marx, personalidade marcante, residente no Rio de Janeiro, já participara dos projetos paisagísticos dos edifícios considerados significativos pela nova arquitetura brasileira no Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, e já havia exposto trabalhos de pintura e desenho em Nova York, Londres, São Paulo e Rio (Magnoli, 2006).
O Paisagismo Moderno Brasileiro é regido por duas influências nítidas, a primeira - a obra isolada de Burle Marx e associados, com seu nacionalismo, representações geométricas e uso da vegetação nativa; a segunda - internacional, diretamente referenciada às obras da vanguarda paisagística norte-americana da costa Oeste, que sintetizadas pelos diversos profissionais resultam em obras de caráter extremamente particular, típicas da produção paisagística nacional da segunda metade do século XX (Macedo, 2013).
Uma das preocupações existentes no ambiente esta nas implicações da falta de investimentos à cidade social fazem com que haja o aumento dos desequilíbrios no ambiente, a destruição dos ecossistemas urbanos, dos agravamentos dos problemas ecológicos, envolvendo as áreas de mananciais, a questão do lixo industrial e as condições de moradia, geralmente, em lugares insalubres. Ainda hoje, com o avanço da ciência e da tecnologia, reduzindo o tempo e o espaço da sociedade, a população, em sua grande maioria, tem ficado à margem do processo de desenvolvimento urbano. Isto ocorre à medida que sua participação política, visando o incremento de ações para uma sensível melhora das condições de vida das populações mais carentes, não é relevante para reverter o quadro existente (Barbosa et al, 2009).
O aumento populacional resultante dos processos culturais e tecnológicos no
último século imprimiu um significativo crescimento das cidades no mundo, principalmente relacionado à expansão da produção industrial e de seu mercado de consumo predatório. Esta realidade tem promovido forte impacto sobre o meio ambiente e significativa degradação dos estoques de matéria prima do planeta. À medida que a infraestrutura urbana é implantada, a dinâmica prévia da natureza é substituída pela dinâmica do ecossistema urbano industrial, o qual se caracteriza pela alteração dos processos e equilíbrios naturais. A própria urbanização consome grande quantidade de matéria e energia e muitas vezes são geradoras de processos desgastantes da paisagem, no qual o desequilíbrio ocasionado promove catástrofes eminentes, elevando o custo e a manutenção da urbanização (Medeiros, 2013).
Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi identificar a composição de área verde do Bairro Angelim no município de Paragominas - Pará.

2- REFERENCAIL TEÓRIO

2.1. Solo

As plantas de cobertura de solo constituem um importante componente em sistemas agrícolas, protegendo o solo da erosão, facilitando a ciclagem de nutrientes, adicionando N ao solo via leguminosas e mantendo a umidade do solo após seu manejo (Derpsch et al., 1985).
O cultivo do solo altera suas propriedades físicas em relação ao solo não cultivado, tal como aquele encontrado em campos nativos. Tais alterações são mais pronunciadas nos sistemas convencionais de preparo do que nos conservacionistas, as quais se manifestam, em geral, na densidade do solo, volume e distribuição de tamanho dos poros e estabilidade dos agregados do solo, influenciando a infiltração da água, erosão hídrica e desenvolvimento das plantas (Bertol et al, 2004).
O cultivo intenso de espécies anuais e a prática de preparo excessivo e superficial do solo têm causado erosão e degradação da estrutura do solo. Solos fisicamente degradados podem ser recuperados com o cultivo de espécies de diferentes sistemas aéreos e radiculares que adicionam material orgânico de quantidade e composição variada (Wohlenberg et al, 2004) 2- REFERENCAIL TEÓRIO 2.1. Solo As plantas de cobertura de solo constituem um importante componente em sistemas agrícolas, protegendo o solo da erosão, facilitando a ciclagem de nutrientes, adicionando N ao solo via leguminosas e mantendo a umidade do solo após seu manejo (Derpsch et al., 1985).
O cultivo do solo altera suas propriedades físicas em relação ao solo não cultivado, tal como aquele encontrado em campos nativos. Tais alterações são mais pronunciadas nos sistemas convencionais de preparo do que nos conservacionistas, as quais se manifestam, em geral, na densidade do solo, volume e distribuição de tamanho dos poros e estabilidade dos agregados do solo, influenciando a infiltração da água, erosão hídrica e desenvolvimento das plantas (Bertol et al, 2004).
O cultivo intenso de espécies anuais e a prática de preparo excessivo e superficial do solo têm causado erosão e degradação da estrutura do solo. Solos fisicamente degradados podem ser recuperados com o cultivo de espécies de diferentes sistemas aéreos e radiculares que adicionam material orgânico de quantidade e composição variada (Wohlenberg et al, 2004)

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