HONESTIDADE, JUSTIÇA E BONDADE!

 

Prof. Me. Ciro José Toaldo

 

Quais são os valores que estamos cultivando em nossas vidas? Ser honesto, justo e desejar viver num mundo com mais bondade e felicidade são valores ultrapassados? São inúmeros os fatos que permearam nossa existência e levam-nos a questionar alguns valores e, também, por sermos designados, há poucos dias, junto com outros membros, para selecionarmos alguns benefícios para estudantes do ensino superior. E, mesmo seguindo criteriosamente o edital da seleção, ficamos perplexos ao  perceber como muitos valores estão em baixa; outro fato que também chama a atenção são as comprovações dramáticas de vida  apresentadas por muitos candidatos.

Nesse emaranhado, fica uma indagação: o que leva-nos a viver em harmonia, tranqüilidade e paz de espírito? Acredito que pelo convívio harmonioso virá pela honestidade, senso de justiça cultivado e bondade em prol de quem mais necessita. Mas, o que dizer quando estes sólidos e profundos valores ficando de lado? Em nome do individualismo, do tirar proveito próprio, do tentar enganar a todo custo, muitos desacreditam nos princípio da honestidade, da justiça e da bondade e assim se perde oportunidade para se mudar a sociedade, a família e a própria nação.

Como já escrevemos em artigos anteriores, subentende-se que para convivermos em sociedade já deveríamos ter alguns ‘princípios norteadores de nossas vidas’; entretanto, estes mesmos seres humanos, quando submetidos à derradeira ‘prova’ dos princípios acima citados, esquecem-os, prevalece àquele instante que ele está sendo beneficiado, no mais, danem-se todos. E, olha lá, muitos que estão com essa mentalidade são participantes  ativos de Igrejas, são pais, mães, filhos ou irmãos. E, sem escrúpulo algum, com todo um requinte de falsidade e hipocrisia, negam os valores básicos da convivência social. E, meus amigos, o ‘estrago está feito’, pois, quando o dano vem a tona, estas pessoas são ‘desmascaradas’ e muitas vezes aqueles mesmos membros das famílias, devido aos seus atos ilícitos, desestruturam por completo famílias inteiras; Igrejas perdem credibilidade; escolas desmoralizam-se e, no geral, a sociedade entra em crise e, dentro dessa perspectiva, as gerações futuras devem desacreditar cada vez mais nos valores.

         Dentre estas frustrações e questionamentos, fica uma certeza: o abandono do cultivo dos valores independe da posição social. As ditas ‘regalias’ do mundo moderno, não são fatores primordiais para sermos honestos, justos ou expressar nossa bondade. Pobre, rico ou remediado por meio de seus atos cotidianos, tem a oportunidade de demonstrar os valores que cultivam. E, de forma ampla, vivemos num momento em  nossa sociedade estes valores estãoem falta. Desculpem-nosa franqueza e, também não queremos fazer o discurso da ‘perfeição’, mas queremos ressaltar que precisamos acreditar que ainda podemos acreditar e vivenciar a  honestidade, a justiça e a bondade em nossa convivência.

Em nome dos valores aqui apresentados, citamos Jesus Cristo que acabou sendo pregado em uma cruz, mas não que continua impulsionando bilhões de seres humanos na atualidade; infelizmente muitos de seus seguidores acabam sendo contra testemunho de sua doutrina.

Se o bom é lutarmos para sermos cada vez mais honestos, justos e bondosos, o importante mesmo e nosso esforço em trazermos para nosso cotidiano a vivência destes valores. E neste prisma, apenas o discurso não basta. 

 

"Não faça ao outro o que você não quer que seja feito a você." (Confúcio)