A fé é como uma bússola que direciona os navios incertos para o mar da serenidade. Neste momento de despedida, é a fé que nos fortalece para a continuidade de nosso cotidiano, entregando a Deus os nossos passos e tendo a certeza da existência da vida eterna, na Casa do Pai.

       “As pessoas boas não morrem, ficam encantadas”, disse Guimarães Rosa. É assim, encantado, que permanece nosso querido Neguinho. Seus gestos e seu riso estão encantados e podem ser vistos em cada coração aberto, desta nossa terra.

      Agnaldo Avelino Costa, nosso querido “Neguinho”, nasceu em Naviraí no dia 11 de novembro de 1978, filho de João Avelino Costa (in memoriam) e Margarida dos Santos Costa e era casado com Luciana Moreira da Silva, por quem era eternamente apaixonado.

       Pai de Lucas Gabriel Souza Costa – 15 anos; Rafael da Silva Costa – 14 anos e Rodrigo da Silva Costa, 12 anos,dos quais ele muito se orgulhava, dedicando todo seu amor e carinho, se esforçando para oferecer-lhes sempre o melhor.

        Agnaldo Avelino Costa era funcionário público municipal desde o ano de 1998, onde exerceu diferentes atividades, dentre elas: operador de máquina e vigia. Atualmente, lotado na Gerência de Educação, exercia a função de auxiliar de serviços gerais.

        Sua despedida nos remete a uma complexa mistura de pranto e riso. Nosso pranto é de dor e de saudade, mas a lembrança mais forte que o Agnaldo nos deixa é de riso, de alegria e de felicidade.
      A alegria do Neguinho sempre foi intensa em todos os momentos e ele soube deixar entre nós a marca de uma personalidade ímpar, inesquecível. Será lembrada por todos e sua alegria de viver foi sua maior lição deixada aqui na Terra.

      Neguinho foi um grande exemplo de funcionário público, dedicado, “pau para toda obra”, deixará um grande vazio na Gerência Municipal de Educação, pela sua inesperada partida. Mas, como nos diz Eclesiates no capítulo 3, versículos de 1 a 7: “Todas as coisas têm seu tempo, e todas elas passam debaixo do céu segundo o termo que foi prescrito. Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Há tempo de plantar, e tempo de colher. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de paz”.
     Neguinho, como era carinhosamente chamado, siga em paz, segura na mão de Deus! Seja acolhido pelo Menino Jesus e pela Mãe do Céu. Sua missão foi cumprida e sua lembrança está eternizada em nosso coração.

    De sua existência fica conosco o exemplo, o eterno agradecimento e uma  saudade imensa...