Hohohoho...
Publicado em 14 de dezembro de 2006 por Maria Cristina Galvão de Moura Lacerda
Não sei quanto aos vocês mas eu tenho horror de fazer compras, de entrar lojas repletas, de tumultos e agitações.
Como neta de Dona Manu, começo na metade do ano a fazer pequenos estoques de lembrancinhas que serão dadas no Natal, mas sempre acontece imprevisto, como ter tirado uma pessoa para amigo secreto que não poderia dar uma simples caneta e acabo tendo que ir dar uma chegadinha ao shopping.
Acumulam-se as tarefas a serem feitas e acabamos nos esgotando, sem falar que acontece cada uma, como se o espírito natalino estivesse a fim de testar nossa paciência e bom humor...
Não sei por que cargas de água, mas a vacina de nossa gatinha vence dia 15 de dezembro; levei-a para tomar a tal vacina e o veterinário, muito bom de bico; perguntou-me se não queria que dessem um banho nela e colocassem um lindo laço natalino. Concordei, marcando para buscá-la dentro de duas horas.
Seria o tempo necessário para ir buscar minha filha no ensaio da apresentação do ballet mas ledo engano, em meio a um congestionamento enorme, com minha filha Lívia, dentro do carro, olho o relógio e vejo que são 17:50 horas e o veterinário fecha às 18 horas.
Telefono e peço que esperem, pois já estou a caminho.
Comentei com a Lívia, já no veterinário, que ela teria que ir comigo ao shopping uma vez precisava comprar a lembracinha do amigo secreto, uma vez que a revelação seria às 21 horas e não daria tempo de deixar a gata, em casa.
Ao saber que ia ter que levar a mencionada gata ao shopping, a assistente do veterinário, com muita habilidade, sugere que coloquemos na mesma, uma coleira, que por acaso ela tem uma, toda cravejada de pedras e mostra, o que faz com que os olhos da Lívia até soltem faísca de fascinação e de pronto começa o "Compra mãe...Mãe, por favor...". Compro a tal coleira pensando que é nessas "merrecas" que o meu 13° está indo....
Uma loucura para encontrar uma vaga no estacionamento, mas enfim, o que não se faz em nome do espírito do Natal.
Saio correndo levando a Lívia pela mão e a gata, já com a coleira de pedras no colo.
Algumas pessoas torcem o nariz ao me ver carregando a gata e puxando a Lívia.
Entro em uma loja masculina e a vendedora, muito educada, diz que não é permitida a entrada de animais.
Proponho que Lívia fique na porta da loja segurando a coleira e na hora até inverto a coisa e peço que a Meg cuide de Lívia.
A vendedora começou a mostrar-me algumas gravatas quando a Lívia entra correndo dizendo que a Meg escapou.
Sai em uma corrida atrás da gata, sendo seguida pela Lívia a gritar.
Quanto mais a Lívia grita, mais eu corro e a Meg, assusta-se e foge.
Ela alcança a Casa do Papai Noel, que sentado em um cadeira alta ouvia pacientemente o pedido de cada criança, uma fila enorme....
Ele ouvia pacientemente porque à partir do momento em que a criançada viu a gata correndo, eu a perseguí-la e a Lívia a gritar, instalou-se o caos e começaram a persegui-la também.
Agora já se ouvia o gritos das mães a chamar pelos filhos, os duendes e auxiliares do Papai Noel tentando segurar as crianças pelas mãos e colocá-las em filas e o bom velhinho a pedir calma.
Seguranças do shopping vendo a algazarra comunicavam-se pelos seus celulares e um contingente enorme de "armários" vieram para tentar estabelecer a calma.
A gata com medo, procura um lugar para se esconder e acaba se enfiando embaixo das caixas enfeitadas, junto da casa do Papai Noel.
Tento pegá-la e não consigo...tem fios por todos os lados e luzes pisca-pisca.
Fui barrada, não era permitido entrar naquela área...
Depois de duas horas, muitos miados e choro, conseguimos que a firma encarregada da decoração do shopping permitisse tirar a Meg do meio das caixas.
No próximo ano quero estar no meio do mato, sem festas, sem presentes, sem shopping, sem Papai Noel, sem stress e muito mais organizada.
Hohohoho...
Como neta de Dona Manu, começo na metade do ano a fazer pequenos estoques de lembrancinhas que serão dadas no Natal, mas sempre acontece imprevisto, como ter tirado uma pessoa para amigo secreto que não poderia dar uma simples caneta e acabo tendo que ir dar uma chegadinha ao shopping.
Acumulam-se as tarefas a serem feitas e acabamos nos esgotando, sem falar que acontece cada uma, como se o espírito natalino estivesse a fim de testar nossa paciência e bom humor...
Não sei por que cargas de água, mas a vacina de nossa gatinha vence dia 15 de dezembro; levei-a para tomar a tal vacina e o veterinário, muito bom de bico; perguntou-me se não queria que dessem um banho nela e colocassem um lindo laço natalino. Concordei, marcando para buscá-la dentro de duas horas.
Seria o tempo necessário para ir buscar minha filha no ensaio da apresentação do ballet mas ledo engano, em meio a um congestionamento enorme, com minha filha Lívia, dentro do carro, olho o relógio e vejo que são 17:50 horas e o veterinário fecha às 18 horas.
Telefono e peço que esperem, pois já estou a caminho.
Comentei com a Lívia, já no veterinário, que ela teria que ir comigo ao shopping uma vez precisava comprar a lembracinha do amigo secreto, uma vez que a revelação seria às 21 horas e não daria tempo de deixar a gata, em casa.
Ao saber que ia ter que levar a mencionada gata ao shopping, a assistente do veterinário, com muita habilidade, sugere que coloquemos na mesma, uma coleira, que por acaso ela tem uma, toda cravejada de pedras e mostra, o que faz com que os olhos da Lívia até soltem faísca de fascinação e de pronto começa o "Compra mãe...Mãe, por favor...". Compro a tal coleira pensando que é nessas "merrecas" que o meu 13° está indo....
Uma loucura para encontrar uma vaga no estacionamento, mas enfim, o que não se faz em nome do espírito do Natal.
Saio correndo levando a Lívia pela mão e a gata, já com a coleira de pedras no colo.
Algumas pessoas torcem o nariz ao me ver carregando a gata e puxando a Lívia.
Entro em uma loja masculina e a vendedora, muito educada, diz que não é permitida a entrada de animais.
Proponho que Lívia fique na porta da loja segurando a coleira e na hora até inverto a coisa e peço que a Meg cuide de Lívia.
A vendedora começou a mostrar-me algumas gravatas quando a Lívia entra correndo dizendo que a Meg escapou.
Sai em uma corrida atrás da gata, sendo seguida pela Lívia a gritar.
Quanto mais a Lívia grita, mais eu corro e a Meg, assusta-se e foge.
Ela alcança a Casa do Papai Noel, que sentado em um cadeira alta ouvia pacientemente o pedido de cada criança, uma fila enorme....
Ele ouvia pacientemente porque à partir do momento em que a criançada viu a gata correndo, eu a perseguí-la e a Lívia a gritar, instalou-se o caos e começaram a persegui-la também.
Agora já se ouvia o gritos das mães a chamar pelos filhos, os duendes e auxiliares do Papai Noel tentando segurar as crianças pelas mãos e colocá-las em filas e o bom velhinho a pedir calma.
Seguranças do shopping vendo a algazarra comunicavam-se pelos seus celulares e um contingente enorme de "armários" vieram para tentar estabelecer a calma.
A gata com medo, procura um lugar para se esconder e acaba se enfiando embaixo das caixas enfeitadas, junto da casa do Papai Noel.
Tento pegá-la e não consigo...tem fios por todos os lados e luzes pisca-pisca.
Fui barrada, não era permitido entrar naquela área...
Depois de duas horas, muitos miados e choro, conseguimos que a firma encarregada da decoração do shopping permitisse tirar a Meg do meio das caixas.
No próximo ano quero estar no meio do mato, sem festas, sem presentes, sem shopping, sem Papai Noel, sem stress e muito mais organizada.
Hohohoho...