Data: 16.02.2016, por volta das vinte horas e dez minutos, estava no Supermercado Makro de Florianópolis (Bairro Capoeiras), quando num dos corredores encontrei o Delegado Valério Brito (responsável pela área financeira da Delegacia-Geral e ex-Delegado-Geral Adjunto na gestão do Delegado Aldo). O encontro foi um misto de satisfação e surpresa. Valério sempre procurou ser um "gentleman" no trato com as pessoas, porém, na minha humilde opinião, um sobrevivente dentro de instituição cheia de miriades de armadilhas. Pude observar que Valério parecia mais envelhecido, percebendo que estava suspirando seus últimos tempos de jovialidade. Logo no início da conversa meu interlocutor me surpreendeu  com ares de misticismo e admiração, dizendo: "O Nitz falou que tu tivesses lá na Delegacia-Geral tratando da 'lei orgânica'. O Nitz disse que vai conversar com o Secretário para mandar pra frente o teu projeto". No meu íntimo um misto de incredulidade, expectação e ansiedade: "Ele falou contigo? Sim estive lá apresentando as ideias". Valério emendou: "Ele gostou e vai falar com o Secretário para mandar prá frente. Mas que bom, fiquei contente...". Pensei comigo: "Puxa, eu também, mas o Nitz está quase que nú, sem perspectivas e qualquer projeto é um projeto... e o tempo passa". Comentei com Valério que Nitz tinha me convidado para ir trabalhar com ele na Delegacia-Geral, mas que optei em continuar na Corregedoria da Polícia Civil. Ao final Valério quis saber do meu irmão (é paciente dele), perguntando se ainda estava em Brasília. Respondi que não, mas que tinha sido convidado para assumir uma diretoria no Ministério da Saúde, porém, aconselhei que não aceitasse.