DATA: 27.09.2016, por volta das dezoito horas, estava retornando de uma viagem de serviço da cidade de Criciúma e resolvei parar na Lanchonete "Engenho" existente às margens da BR 101, no município de Pena (próximo da PRF), e quando estou de saída eis que encontro nada mais nada menos que o Delegado Regional de Tubarão, André Bermudez, que havia acabado de estacionar sua Mitsubishi Triton preta. Não tinha como não nos cumprimentarmos, não havia modo de evitarmos o contato fraternal que desenvolvemos há tempos (desde que ele atuava na comarca de Videira). Bermudez veio ao meu encontro e depois de um cumprimento estranhamente meio que formal e ligeiro. Esperava que fôssemos ter aquela conversa alegre e carreada de expectativas boas..., porém, senti  Bermudez inseguro, distante, como se não quisesse conversar comigo para não se comprometer com nada, dava a impressão que não queria dar qualquer abertura, nada vezes nada, e foi se justificando de forma meio trágico-e-cômica: "Doutor, estou apurado para fazer xixi. Mas é verdade, eu estou muito apurado para fazer xixi". Respondi na lata que não havia problema algum e que ele fosse "lá correndo se aliviar ". Bermudez mirou a direção do banheiro e saiu às pressas, enquanto que fiquei olhando meio que incrédulo aquela cena patética. Como ele não retornava resolvi me dirigir para meu  carro iniciando a viagem para Capital. No trajeto fiquei pensando que se realmente ele quisesse ter conversado comigo (especialmente sobre a lei orgânica) que então tivesse pedido para que esperasse seu retorno do banheiro, pois já retornaria, ou qualquer outra coisa, tipo, telefono depois... Foi uma decepção muito grande e me fez  lembrar Oscar Wilde (uma imagem vale por mil palavras...), sei lá se vale mesmo, mas acho que naquele caso, quem viu o Delegado Bermudez, humilde e amistoso,  atuando no meio oeste, em cuja ocasião respondia uma sindicância presidida por mim, radiando uma pureza de alma, um respeito reverencial comigo que contabilizava décadas de atuação na instituição e agora aquele flagrante de sua condição de Delegado Regional de uma importante cidade, um dos principais braços direito do Presidente da Adepol (Delegado Ulisses) na condição de Secretário-Geral, membro de comissão de consurso da Polícia Civil, professor da Acadepol e, também, esperando a nomeação de sua esposa que foi aprovada no último concurso para Delegada de Polícia (apesar de ter ficado na lista de espera e precisava ser chamada pela cúpula...), participa assiduamente das reuniões de Diretoria da Adepol... E, não pude deixar de lembrar, minha última conversa com a Delegada Regional de Balneário Camboriú (Magali) e o seu leva e traz para o Delegado Ulisses, para Nitz... e agora vendo o pobre Delegado Bermudez dando a impressão de estar contaminado por formadores de opinião dentro do poder, e fiquei pensando: “que perdição, botava tanta fé, acreditava ser uma promessa..”. Acabei lembrando "Goethe" que escreveu: "Como as pessoas perdem tempo com coisas fúteis diante de uma vida tão breve". Também, veio na lembrança A. Lincon que disse que o "Poder corrompe, já o poder absoluto corrompe absolutamente". Sim, existem várias formas de poder, todas traduzidas numa forma, bem talvez, de se morrer por nada. Eis aí alguns ingredientes para se construir uma imagem caricata permeada por incontinências do gênero Struthio. Lamentei em silêncio a imagem de Bermudez transformada, liquidificada, “metamorfizada”..., certamente que priorizando seu espaço no poder. Recordei que há tempos atrás havia convidado Bermudez para participar de uma comissão com vistas a articular o projeto de lei orgânica, assinando a exposição e motivos juntamente com outros Delegados e ele foi um dos maiores insentivadores... Apesar de tudo, continuarei sendo seu fã, daquele Bermudez e guardarei para sempre aquela imagem do jovem promissor Delegado de antigamente.

Durante a viagem à Capital fiquei meditando sobre o que havia ocorrido e o porquê da conduta do Delegado Bermudes que parecia assustado, com medo de conversar comigo. Lembrei que no incidente  envolvendo a Delegada Regional Magali de Balneário Camboriú, como ela havia distorcido nossa conversa sobre o "Conselho Fiscal" da Adepol que nunca se reunia (ele era membro - presidente), isso porque o presidente da entidade provavelmente não convocava os conselheiros e ficava tudo ao talante do tesoureiro-geral, quando fui interpelado por Ulisses por que estava falando mal dele, tratei de esclarecer os fatos, inclusive, remeti um relatório detalhado com os diálagos sobre o que conversamos. Provavelmente Ulisses deve ter se surpreendido com meu relato pormenorizado. Obviamente que Ulisses, com sua inteligência, logo intuiu que eu estava registrando diálagos com Delegados, muito possivelmente, vindo a advertir os mais próximos a tomarem cuidado com o viessem a conversar comigo, o que incluia o Delegado Regional Bermudez, seu Secretário-Geral e sucessor na DRP de Tubarão (bingo). Deu para entender os motivos por que Bermudez quando me encontrou saiu que nem... 

Sobre aquela assustadora incontinência urinária de Bermudez  relatada anteriormente não dava também para deixar de imaginar que talvez o Delegado Ulisses durante uma das reuniões ou contatos com os mais íntimos na sede da Adepol tenha feito uma advertência: "Cuidado com as conversas com...".  Sim, e possível que Ulisses, após ter acesso-conhecimento do meu relatório pormenorizado (propositalmente encaminhado para ele...), cujo objeto era o teor da conversa com a DRP Magali, deixasse claro que uma de suas vocações seria talvez exercer seu poder e cristalizar a imagem de uma nova liderança absoluta perante seus pares. Nesse ceneário o projeto da lei orgânica era o que talvez menos interessasse ou se devesse divulgar. Só esperava que não incorporasse figura de algum "faraó"?  (lembrei que noutra ocasião o próprio Bermudez tinha me chamado a atenção para o extremo culto a vaidade...). Fiquei pensando: "Taí, talvez esteja aí a explicação: 'desde o início que Ulisses procurou me isolar, preferiu 'alianças' com os Delegados 'Artur(s)" da velha guarda, optou pelo modal de administrar tipo "chapa branca" (assegurando alguns privilégios pessoais perante a administração - SSP e DGPC, tais como participar de bancas de concursos, ser professor na Acadepol, assegurar lotação na função de Corregedor em Criciúma, talvez indicar ocupantes de cargos comissionados como o próprio Bermudez...) nas relações com o Executivo. Outra estratégia adotada foi afastar de forma quase que invisível aqueles que poderiam se constituir alguma ameaça a sua hegemonia, liderança, pretensões, desejo de poder num campo 'animado'..., considerando que não teria chance de cooptá-los para seus propósitos. A exemplo de Bermudez, o Delegado Ulisses era outra promessa que deveria ser preparada para o futuro em termos de liderança, ascensão ao poder, exercício de cargos públicos e até mandatos eletivos, mercê de sua inteligência espacial e temporal, da forma como demonstrou com seus artigos publicados, inovações na Adepol, exercício do poder... nos fins que justificavam seus meios adotados para exercer um poder ao infinito. Some-se a isso o fator "vaidade" ligado ao natural impulso de "ambicionar" cada vez mais e pretender o máximo para o seu futuro, valendo-se de que "among the blinds the one-eyed man is king". Esperamos que pense também na instituição. 

E na rede de discussão:

Assunto:

Re: [LISTA ADEPOL-SC] Terreno Adepol/SC

De:

andré luiz Bermudez Pereira     

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Enviada em:

06/11/16 15:15

Para:

ADEPOL-SC - Lista de Discussão

ADEPOL-SC - Lista de Discussão   

Resposta para:

ADEPOL-SC - Lista de Discussão

Parabéns pela conquista Presidente.

Até a placa ficou legal!! kkkkkk

Abraços

Bermudez

Em 5 de novembro de 2016 09:11, alber <[email protected]> escreveu:

Parabéns Dr. Ulisses.

Em 4 de nov de 2016 16:06, "ULISSES GABRIEL" <[email protected]> escreveu:

 Caros e caríssimas colegas,

Informamos que o terreno da Adepol/SC, localizado às margens da Rodovia SC 401, cuja propriedade foi reconhecido a em decisão judicial, a qual será gravada na certidão de Registro Imobiliário, foi cercado, roçado e devidamente identificado.

Agora, vamos retirar a mata exótica que há no local, para confecção de projeto de construção.

Abraços!

Ulisses Gabriel
Presidente da Adepol