Hiperatividade na escola regular.


 

Adriana Erhart

Dione de Brum Nascimento Kowalski

Márcia Maristela Fagundes Klatt

 

RESUMO: O seguinte trabalho foi realizado a partir de um estudo bibliográfico das dificuldades que o professor encontra, para ensinar alunos com hiperatividade, tendo como objetivo apontar os desafios da inclusão desses alunos em sala de aula, saber distinguir um aluno agitado de um aluno que possua o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Investigar quais as práticas pedagógicas que possibilitam à interação entre professor/aluno de forma que promova a inclusão e o aprendizado deste aluno, contribuindo assim a partir de dados coletados, com métodos que melhoram o trabalho do professor, dando-lhe alternativas para conduzir melhor suas aulas a fim de garantir um melhor aprendizado com seus alunos, permitindo condições de ensino-aprendizagem. Enfim refletir sobre o verdadeiro papel do professor no processo de inclusão para identificar a importância de sentir-se parte desta sociedade inclusiva. Metodologia utilizada é pesquisa bibliografia, depoimentos, métodos utilizados de forma eficaz. Por meio deste artigo pode-se concluir que existem sim formas de trabalhar, com alunos hiperativos em escola regular, mas este aluno deve ter além do apoio da família e da escola, um acompanhamento psicológico, e em alguns casos, além do tratamento psicológico, também tratamento médico com medicamentos que farão com que este aluno melhore seu comportamento em sala de aula, melhorando assim o seu aprendizado para seu desenvolvimento como indivíduo sem que ocorra sua exclusão.

 

PALAVRAS-CHAVES: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Inclusão, dificuldades no Ensino/Aprendizagem.

 

INTRODUÇÃO:

Como trabalhar com crianças hiperativas na escola regular, fazendo com que o aluno hiperativo participe das atividades sem prejudicar o aprendizado dos colegas, sem dificultar o trabalho dos professores, e fazer com que não acabe sendo excluído da turma?

A hiperatividade na escola é algo que se vivencia frequentemente. O trabalho em sala de aula com uma criança hiperativa é um trabalho difícil, pois, primeiramente, o professor depara-se com a dificuldade de diferenciar uma criança que é inquieta de uma criança que é hiperativa.

Outra dificuldade que o professor enfrenta é saber como fazer com que esse aluno se interesse pela aula, como cativar ele para que ele se envolva e não dificulte o andamento das atividades em sala de aula.

O transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) se manifesta através dos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Estas características costumam repercutir de maneira adversa no desempenho escolar, na capacidade cognitiva e nas interações sociais de crianças que apresentam o transtorno (Rohde&Mattos,2003).

 

A hiperatividade em sala de aula é marcada, pelo descaso e exclusão dessa criança por parte dos colegas e professores, pois, os sintomas da criança hiperativa são desatenção, hiperatividade, impulsividade persistentes e inapropriadas para a idade, sendo assim, prejudicam muito os colegas, pois chamam a atenção para si, dificultando o trabalho do professor no andamento das atividades em prol do ensino da turma, não ficam sentados no seu lugar, conversam muito, não prestam atenção e acabam por isso sendo tachados como alunos bagunceiros, sem responsabilidade.

A escola é o local onde a alteração do comportamento do indivíduo se apresenta de modo mais visível. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender, e como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas. Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos. 

 

Por esse motivo acabam sendo excluídos pela turma, por professores e até mesmo pela escola, que propõe aos pais desse aluno, a procurar outra instituição de ensino para ele estudar, pois não sabem o que fazer para que esse aluno mude suas atitudes e participe mais das aulas.

         Os objetivos deste trabalho são listar as atividades do cotidiano da sala de aula que promovam a inclusão e o desenvolvimento de todos os alunos, para que os professores possam construir uma metodologia a partir dos dados coletados; facilitando assim o trabalho do professor, dando-lhe alternativas de conduzir suas aulas a fim de garantir um melhor trabalho com seus alunos, permitindo condições de ensino-aprendizagem. Para então refletir sobre o verdadeiro papel do professor no processo de inclusão, identificar a importância de se sentir parte desta sociedade inclusiva.

    Enfim, investigar quais as práticas pedagógicas que possibilitam a interação entre professor/aluno de forma que promova a inclusão e o aprendizado deste aluno. Utilizando uma metodologia bibliográfica onde, vários autores contribuem com suas ideias dando sustentabilidade a pesquisa.

    Concluindo-se que se pode sim, ter um trabalho muito bom de ensino/aprendizagem com alunos que possuem TDAH em uma escola regular, basta utilizar alguns métodos que facilitam o trabalho em sala de aula, buscando ajuda também com a família e com especialistas na área da saúde para amenizar os efeitos desta doença. Facilitar o trabalho do professor, dando-lhe alternativas de conduzir suas aulas a fim de garantir um melhor trabalho com seus alunos, permitindo condições de ensino-aprendizagem.

 

DESENVOLVIMENTO

    A dificuldade de se trabalhar com alunos que possuem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, é muito frequente em sala de aula. Pois os professores não estão preparados para trabalhar com estas crianças, por não saber diferenciar uma criança que é apenas inquieta de uma criança que é hiperativa.

Segundo Silvares (2000), esse transtorno envolve a apresentação de níveis acima da média de desatenção, impulsividade e hiperatividade.

É muito importante saber que, embora TDAH seja uma perturbação grave não se trata de uma “neurose” desequilíbrio psicológico ou deformação de caráter, mas biológico, e é resultado de uma instabilidade do sistema de transmissão de informações entre várias partes do cérebro. São alterações na região frontal e as suas conexões com ele. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano, sendo responsável pela inibição do comportamento pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. Benczik e Rohde (1999)

 

    

E é no período escolar que se percebe com mais intensidade este transtorno, pois, apresentam muitas dificuldades na aprendizagem por serem muito distraídos.

Andrade explica:

 

“A hiperatividade só fica evidente No período escolar, quando é preciso aumentar o nível de concentração para aprender”. "O diagnóstico clínico, deve ser feito com base no histórico da criança". “Por isso, a observação de pais e professores é fundamental”. (ANDRADE, 2000, p. 30). 

 

Por este motivo muitas vezes erroneamente os professores acabam tachando estes alunos como bagunceiros sem responsabilidades, excluindo os da turma, pois não tem nenhuma preparação para lidar com esta situação.

Para Garcia (2006):

“Inclusão social” e “educação inclusiva” são expressões que ganharam importância no discurso de diferentes correntes político-ideológica nos últimos anos. Debates com tais finalidades têm focalizado a chamadas

“minorias” ou “grupos excluídos” que, numericamente, representa maior parte da população mundial. É exatamente um diagnóstico de produção de “exclusão social” que tem justificado a necessidade de propor políticas que contemplem a “inclusão social” (GARCIA, 2006, p.1)

 

O que de fato deve acontecer, é uma melhor preparação para os profissionais de escola, para saberem administrar esta questão de inclusão, pois o que ocorre, é que a inclusão fica mesmo somente no papel, ou apenas recebe este aluno para mostrar a sociedade que a escola está fazendo sua parte em incluir alunos com deficiências e transtornos, na sala de aula, sem mesmo saber como fazer com que esse aluno seja mesmo incluído. Os professores não têm formação, ou preparação adequada para trabalhar com esse aluno.

Deve- se haver uma política pública, de preparação destes profissionais, para fazer com que o aluno com deficiência seja realmente incluído, e possa realizar as tarefas, que ele aprenda, mesmo que da sua maneira, que ele seja envolvido neste processo de ensino e consiga aprender e seja preparado para viver com dignidade nesta sociedade em que estamos inseridos.

    Uma das maiores realidades na escola de ensino regular, é que os alunos portadores de TDAH, são em grande maioria os que repetem o ano mais de uma vez, às vezes na mesma série.

Para a psicopedagoga e psicanalista Maristela Dias:

“A inteligência de pessoas hiperativas não é comprometida com a doença”, mas "o principal empecilho para elas é a impulsividade e a falta de atenção, ferramentas importantes para o progresso dos estudos", afirma a psicopedagoga e psicanalista Maristane Dias Folha Online

 

Deve se cuidar então, de não rotular qualquer aluno indisciplinado em hiperativo e colocar-lhe o rótulo de uma doença, nem tão pouco, achar que a sua indisciplina e sua distração seja a única maneira de relacionar ao seu modo comportamental, considerando-o um aluno problema, utilizando isso como motivo para solucionar o que está acontecendo em sala de aula.

Aquino (1998) apregoa que, erroneamente, “os tais alunos-problema podem ser tomados como ocasião privilegiada para que a ação docente se afirme, e que se possa alcançar uma possível excelência profissional” (AQUINO, 1998, p.2).

 

Para melhorar o aprendizado dos alunos, professores que possuem a função de ensinar tem também a necessidade de ir à busca de novas metodologias e técnicas para saber e fazer uma aula mais dinâmica e que faça com que todos os alunos principalmente com TDAH deem a sua contribuição, interagindo nos trabalhos, diversificando suas aulas para melhorar o nível de aprendizagem da turma.

 

Crianças que possuem déficit de atenção e hiperatividade apresentam sintomas, que as distinguem, tais sintomas estão relacionados no quadro abaixo:

QUADRO: Sinais de hiperatividades elencados no DSM-IV. 

Tipo com déficit de atenção:

Devem ser encontrados seis ou mais dos seguintes sinais:

 

1. Não enxerga detalhes e faz erros por falta de cuidado

2. Tem dificuldade em manter a atenção

3. Parece não ouvir quando se fala com ele;

4. Tem dificuldade em organizar-se;

5. Não gosta de tarefas que exigem esforço mental prolongado;

6. Frequentemente perde objetos;

7. Distrai-se com facilidade;

8. Apresenta esquecimentos nas atividades rotineiras;

Tipo hiperativo/impulsivo:

Devem ser encontrados seis ou mais dos seguintes sinais:

1. Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou não parando quieta na cadeira;

2. Tem dificuldade em permanecer sentada;

3. Corre sem destino (em adultos, sentimento de inquietação);

4. Dificuldade em fazer uma atividade quieta ou em silêncio;

5. Fala excessivamente;

6. Responde a perguntas antes de elas serem formuladas;

7. Age como se fosse movida a motor;

8. Tem dificuldade em esperar sua vez;

9. Interrompe conversas e se intromete em brincadeiras.

Tipo combinado:

Devem possivelmente, apresentar característica dos dois grupos

Disponível em:http://psicologiaemais.blogspot.com.br/p/transtorno-de-defict-de-atencao.html acesso 28 de dezembro de 2012.

As principais causas de TDAH são genéticas, ou seja, os pais também possuíram na infância ou ainda possuem este transtorno na fase adulta, outras causas é o uso de substâncias ingeridas no período de gravidez, como álcool, medicamentos, drogas, também se observa TDAH em crianças que tiveram durante o parto da mãe sofrimento fetal, também crianças que se tiveram exposição ao chumbo, e se intoxicaram. Algumas pesquisas também relacionam a doença com problemas familiares principalmente famílias desestruturadas e de nível socioeconômico baixo, além de outros fatores

    Existem vários motivos que mostram que é de suma importância que haja um diagnóstico médico para as crianças (ou adultos) com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Sendo:

    Primeiro: para que ele não seja tachado como o bagunceiro, o aluno problema da sala de aula.

    Segundo: para que a criança não seja prejudicada no seu aprendizado durante anos na escola e na sua vida social com os colegas e professores, ficando para trás nesta sociedade que está cada vez mais competitiva em termos educacionais e profissionais.

    Terceiro, é importante fazer um tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade para se tentar minimizar consequências futuras do problema, pouco rendimento escolar, ocasionando (depressão, principalmente), apresentando na adolescência desvio de conduta, como a propensão ao uso de drogas (o que ocorre com frequência em adolescentes e adultos com o transtorno), e outros problemas que acabam sendo ocasionados com o uso de drogas.

O diagnóstico deve ser feito por um profissional na área da saúde, especializado neste tipo de problema como um neurologista, um pediatra ou psicanalista, nos quais são feitos testes para verificar a intensidade do problema e a partir daí fazer-se o tratamento adequado para cada caso em particular.

BALLONE (2000) explica que o tratamento do TDAH é um trabalho para uma equipe. Nunca deve ser resolvido somente pelo médico e mesmo este, sem passar por todo o procedimento que deve fazer. 

Para o tratamento deve-se ter um acompanhamento periódico de seu progresso para verificar a eficácia do tratamento, porque na maioria das vezes é introduzido medicamentos geralmente um psico-estimulante específico para o sistema nervoso central o uso também de alguns antidepressivos ou outras medicações.

 Esse acompanhamento deve ser feito pela família e pelos professores na escola para que a criança se reestruture e passe a ter mais confiança em si, e o acompanhamento dos profissionais envolvidos. Além do tratamento com o uso de medicamentos, uma psicoterapia deve ser mantida, na maioria dos casos, pela necessidade de atenção à criança devido à mudança de comportamento que deve ocorrer com a melhora dos sintomas, por causa do aconselhamento que se deve fazer aos pais e para tratamento de qualquer problema específico do desenvolvimento que possa estar associado ao seu desenvolvimento durante o tratamento. Pesquisas mostram que o acompanhamento da família e seu auxílio, melhoram ainda mais e com maior rapidez os sintomas da hiperatividade.

A escola num todo e principalmente os professores podem mudar a realidade desse aluno, fazendo com que ele se sinta e seja parte integrante da escola, na busca de novas metodologias, e de algumas adaptações necessárias na sala de aula com os alunos, pode-se, modificar essa realidade que é não de inclusão e sim de exclusão de alunos com este transtorno e hiperatividade, por causa de seu mau comportamento em sala de aula.

Na tabela abaixo estão relacionadas algumas adaptações necessárias para se realizar com os alunos em sala de aula.

ALGUMAS ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SEREM REALIZADAS COM OS ALUNOS, NA SALA DE AULA E NA METODOLOGIA APLICADA. 

• Realizar e estabelecer tarefas de maneira rotineira.

• Propor regras claras exigindo o cumprimento de todas.

• Deixar visíveis listas de verificação para que o aluno as leia e se organize.

• Deixar a sala sem muitas distrações que não seja o material de aprendizagem a ser utilizado no momento.

• Sentar o aluno num lugar sem acesso de olhar para fora da porta e perto do professor.

• Planejar atividades de curta duração.

• Conceber, se for necessário, maior tempo para a realização da tarefa e também quando esta envolver avaliação.

• Reduzir a quantidade de exercícios na avaliação.

• Espaçar períodos de trabalho com pequenas pausas ou mudança de atividades.

• Alternar atividades. Umas mais paradas outras mais ativas, em grupos, isoladas, fora da sala, em silêncio, em duplas.

• Fazer sempre relação do conteúdo novo, com o que já foi aprendido e com as experiências do aluno.

• Levar os alunos a verbalizar as instruções e a seguir orientações de atividades.

• Evitar textos longos, muitas anotações ou cópia de informações do livro.

• Dar sempre dicas e pistas para a atividade a ser resolvida.

• Evitar pressionar o aluno para o término das atividades. Fazer adequação de conteúdo.

• Usar instrumentos de avaliação alternados como apresentação oral, escrita, resposta múltipla, etc.

• Planejar avaliações com poucas atividades, assunto por assunto.

• Esclarecer qual o objetivo a ser alcançado com determinada avaliação.

• Aceitar e compreender a resposta escrita do aluno e se necessário, fazê-lo explicar ou responder oralmente.

• Permitir que a avaliação seja completada, caso não termine no tempo estipulado para todos da sala. 

• Usar se necessário, a adaptação curricular e flexibilização curricular.

• Desenvolver um clima de confiança entre professor e aluno e manter contato visual.

Não deixar passar comportamentos sem falar sobre ele. Nunca na frente da sala toda, mas, em particular. Evitar enviar o aluno à coordenação. 

• Combinar regras de comportamento e punição que sejam precisas e claras.

•Evitar linguagens de confronto na frente da sala. A humilhação deve ser evitada sempre.

• Elogiar perante as pessoas os comportamentos adequados, as atividades realizadas, aumentando a autoestima do aluno.

• Estar atento ao nível de frustração do aluno quando não conseguir realizar tarefas.

• Explicar a classe o que é hiperatividade e déficit de atenção, baseada em pesquisas e entendimento do conteúdo, para que possa explicar as atividades diferenciadas que o aluno venha a receber no decorrer do ano letivo.

• Ampliar na sala um ambiente cooperativo, amigável e menos concorrido, deixando que os amigos cooperem com o aluno em explicações, grupo de atividades.

• Cuidar ao trabalhar em grupo. Este deve ser bem estruturado para proporcionar segurança e integração. Caso contrário, o aluno atrapalha o grupo e faz somente um copiar e colar.

• Trabalhar com seus pares tem um ótimo resultado. Proporcionar algum amigo que possa sempre auxiliar o aluno em explicações durante as atividades.

• Facilitar alguns trabalhos individuais para que o aluno se sinta capaz de realizar também sozinho e acertadamente.

• Combinar com o aluno um sinal para quando precisar de auxílio na tarefa a ser realizada.

• Combinar com os outros alunos para sempre incentivarem o aluno a permanecer na sala e completar as atividades, não fazendo deboche, nem humilhações. 

• Combinar com a turma sinais para se calarem e ouvirem a explicação, como estalar os dedos, erguer os braços, bater palmas.

• Variar o tom de voz durante a explicação de alguma atividade.

• Usar de algum mistério nas aulas. Isso desperta a curiosidade e pode-se negociar. 

• Ser sempre criativo nas aulas. Até mesmo uma bobagem pode ativar o interesse do aluno.

• Ilustrar sempre as aulas e as explicações, mesmo que sejam rabiscos no quadro ou no caderno, livros, estimulando os alunos a fazerem o mesmo para reterem melhor o que foi ensinado.

• Preparar guias que os alunos possam apontar como um resumo da aula. 

• Fazer sempre que possível a revisão colocando uma palavra chave no quadro ou distribuindo aos alunos e pedir para irem falando o que sabem sobre o assunto. 

• Dar início a aula dizendo o que vai acontecer durante as atividades.

• Variar sempre que possível o material didático e se possível usar o computador. Ele é estimulante para pesquisas e buscas. Força a leitura e a compreensão.

• Dividir o conteúdo a ser explicado por tópicos pequenos, fazendo intervalos com perguntas e anotações dos pontos principais.

• Incentivar as respostas, às indagações sobre o tema, propondo discussões.

• Fazer uso de resposta em coro, para facilitar a compreensão e retenção.

• Sempre que possível, atender individualmente.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/558-4.pdf acesso em 28 de dezembro de 2012. 

Para haver um trabalho voltado para a inclusão desses alunos que possuem o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, devem-se tomar algumas iniciativas que façam com que esta inclusão aconteça realmente na realidade do aluno em sala de aula, pois, e é lá que as mudanças devem inicialmente acontecer para que realmente ocorra o aprendizado.

E diante da inclusão educacional de crianças com necessidades especiais como os alunos com TDAH é essencial que o professor busque inovar-se, adquirir sempre mais conhecimento, pois todo o conhecimento que vierem a adquirir no dia a dia no contexto da educação inclusiva em sala de aula no atendimento a essas crianças será sempre pouco, porque todos os dias estão se reciclando, em busca de uma satisfação no seu trabalho, e para o professor satisfação é quando ele consegue fazer com que seu aluno aprenda.

Se esse trabalho for feito utilizando algumas dessas adaptações em sala de aula todos sairão ganhando, não somente o aluno com TDAH, mas todos os alunos da escola regular, porque dessa maneira todos prestarão mais atenção nas aulas, participarão mais interagindo em grupos ou em trabalhos individuais e não se dispersarão tão facilmente, facilitando assim o trabalho de ensinar.

Todos os professores devem refletir sobre a importância da inclusão, porque alunos que possuem alguma necessidade especial são crianças especiais que merecem sim estar inclusas nesta sociedade que é tão diversificada, todos possuem diferenças, e todos devem respeitar a diferença dos outros, para que todos se sintam como parte integrante da sociedade com seus direitos, seus deveres e suas necessidades respeitadas por todos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Por meio deste trabalho de pesquisa bibliográfica pode-se concluir que estamos apenas no início de uma longa caminhada em busca de uma educação que seja realmente inclusiva, há muito que se buscar para aprimorar o trabalho do professor em sala de aula, há muito que aprender ainda, mas, estamos no caminho certo, e é indo em busca de novas experiências, para verificar o que dará certo que se conseguirá fazer com que alunos com necessidades especiais como TDAH, sejam preparados para o futuro tendo um ensino de qualidade, sendo parte integrante da nossa sociedade que é cada vez mais competitiva, e exige cada vez mais dos alunos e dos professores, em relação à educação. A partir deste trabalho pôde se conhecer os sintomas e saber reconhecer alunos que possuam o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e conhecer algumas modificações que podem ser feitas para melhorar o ambiente em sala de aula que é onde ocorre a relação ensino/aprendizagem, para que todos possam sair ganhando tanto aluno como o professor. Sugestão para estudos posteriores AQUINO, J. G. (org.).  Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.

 

Referências Bibliográficas.

ANDRADE, Ênio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio, 2000. 

AQUINO, J. G. (org.).  Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teórico e práticas. São Paulo: Summus, 1998.

A.Rohde & P. Mattos (orgs). Princípios e Práticas em TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade. Porto Alegre: Artes Médicas.2003.

BALLONE G.J. Dificuldades de aprendizagem. 2005. Disponível em 29 de dezembro de 2012. 

BENCZIK, Edyleide B. P.; ROHDE, Luís Augusto P. Transtornode Déficit de Atenção e Hiperatividade o que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 1999.

GARCIA, R. M. C. Discursos políticos sobre inclusão: questões para as políticas públicas de educação especial no Brasil. GT: Educação especial n.15. 2006. UFSC.

SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos (org.). Estudos de caso em Psicologia Clínica Comportamental infantil. Editora Papirus, 2000.

http://www.psiqweb.med.br/ Acesso 28 de dezembro de 2012

http://psicologiaemais.blogspot.com.br/p/transtorno-de-defict-de-atencao.html .acesso 28/12/2012.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/5584.pdf acessoem28/12/2012.

http://www1folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u1647.shtml disponível 13/09/2012.

www.pedagogiaaopedaletra.com/.../agitacao-exagerada-ou-hiperatividade/ disponível em 13/09/2012

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?420 Data de Publicação :28/05/2009 Revisão : 05/01/2010 - Acesso : 04/09/2012 

http://psicologiaemais.blogspot.com.br/p/transtorno-de-defict-de-atencao.html Acesso 28/12/2012.